Avaliação da atividade citotóxica de espécies vegetais em linhagens celulares humanas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moro, Isabela Jacob [UNESP]
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/120105
Resumo: Ao longo dos anos muitos avanços quanto ao estudo do câncer e ao desenvolvimento de agentes para terapia foram alcançados. Porém, ainda há carência de antineoplásicos e a grande diversidade dos produtos naturais os tornam uma alternativa na busca por produtos eficazes contra esta doença. Amparados pela consciência da importância em expandir o conhecimento a cerca dos produtos vegetais para buscar possíveis agentes terapêuticos ou avaliar os riscos de aumentar a incidência da moléstia, foram estudadas, com relação à citotoxicidade duas espécies vegetais nativas do Brasil: Byrsonima pachyphylla A. Juss. (Malpighiaceae) e Baccharis trimera (Less.) DC (Asteraceae). A primeira apresenta potencial químico e farmacológico pouco estudado, enquanto que a outra é uma espécie de amplo uso tradicional. Para B. pachyphylla foi avaliada a atividade citotóxica do extrato metanólico das folhas, bem como de suas frações aquosa, acetato de etila e n-butanólica, nas linhagens celulares HepG2 (hepatocarcinoma), SiHa (câncer cervical infectado por HPV-16), C33A (câncer cervical) e MRC-5 (fibroblasto humano). Para B. trimera foram realizados ensaios com os extratos etanólico 95% e acetato de etila das partes aéreas, e a fração EFSBt3 (obtida por extração em fase sólida) nas linhagens HepG2, SiHa, C33-A e MRC5. A fração 148 (oriunda de EFSBt3) e o óleo essencial foram avaliados em HepG2, SiHa, C33-A. As substâncias purificadas tiveram sua citotoxicidade avaliada com ensaios em HepG2 e MRC-5. Foi observada citotoxicidade com significância estatística nos ensaios com B. pachyphylla apenas com a fração aquosa, quando testada em C33A, no entanto, resultados com extrato metanólico em MRC5 e sua fração butanólica em MRC5 e SiHa sugeriram uma atividade proliferativa. Com relação aos ensaios envolvendo B. trimera, observou-se atividade citotóxica, à exceção dos testes com as substâncias purificadas, em todas as amostras e ...
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