Efeitos analgésicos da neostigmina e morfina, isoladas ou associadas, pela via peridural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia(OSH)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/95065 |
Resumo: | A neostigmina é um fármaco anticolinesterásico que ao ser administrado pela via peridural aumenta a concentração de acetilcolina no líquido cerebroespinhal e causa analgesia. O objetivo deste experimento foi verificar se a neostigmina possue efeitos analgésicos e/ou potencializa os efeitos analgésicos da morfina na dor pós-operatória em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia (OSH). Foram utilizadas 40 cadelas saudáveis, sem raça definida, com peso entre 10 a 20 kg, idade entre 1 a 2 anos, comportamento dócil, ausência de dor abdominal, cio ou prenhes. As cadelas foram sedadas com acepromazina (0,05 mg/kg IM), seguido 30 minutos após da indução anestésica com propofol (5 mg/kg IV), e a manutenção da anestesia com isoflurano. A analgesia peridural foi realizada 30 minutos antes do início da cirurgia e as cadelas foram distribuídas aleatoriamente em quatro grupos; grupo C (0,4 ml/kg de solução NaCl 0,9%), grupo M (0,1 mg/kg de morfina), grupo N (10 æg/kg de neostigmina) e grupo MN (0,1 mg/kg de morfina associada 10 æg/kg de neostigmina). Todas as soluções foram ajustadas com solução NaCl 0,9% até um volume total de 0,4 ml/kg e o avaliador da analgesia era duplo-cego. As variáveis paramétricas mensuradas foram freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (FR), temperatura retal (T°C), pressões arteriais pelo método invasivo (PAS, PAM e PAD), concentração expirada de CO2 e frações inspirada e expirada de isoflurano (FIISO e ETISO). A recuperação anestésica foi avaliada e a analgesia pós-operatória foi verificada por meio da escala analógica visual (EAV), escala numérica visual (ENV), escala numérica descritiva (END), retorno ao apetite e dor à palpação da ferida cirúrgica, nos momentos 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12 e 24 horas após o final da cirurgia. Caso o animal recebesse nota maior ou igual a quatro para EAV e ENV, e/ou maior... |
id |
UNSP_a2ae16226cf1a3b1dfeddb683c76ecda |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/95065 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Efeitos analgésicos da neostigmina e morfina, isoladas ou associadas, pela via peridural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia(OSH)Anestesiologia veterináriaCão - AnestesiaA neostigmina é um fármaco anticolinesterásico que ao ser administrado pela via peridural aumenta a concentração de acetilcolina no líquido cerebroespinhal e causa analgesia. O objetivo deste experimento foi verificar se a neostigmina possue efeitos analgésicos e/ou potencializa os efeitos analgésicos da morfina na dor pós-operatória em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia (OSH). Foram utilizadas 40 cadelas saudáveis, sem raça definida, com peso entre 10 a 20 kg, idade entre 1 a 2 anos, comportamento dócil, ausência de dor abdominal, cio ou prenhes. As cadelas foram sedadas com acepromazina (0,05 mg/kg IM), seguido 30 minutos após da indução anestésica com propofol (5 mg/kg IV), e a manutenção da anestesia com isoflurano. A analgesia peridural foi realizada 30 minutos antes do início da cirurgia e as cadelas foram distribuídas aleatoriamente em quatro grupos; grupo C (0,4 ml/kg de solução NaCl 0,9%), grupo M (0,1 mg/kg de morfina), grupo N (10 æg/kg de neostigmina) e grupo MN (0,1 mg/kg de morfina associada 10 æg/kg de neostigmina). Todas as soluções foram ajustadas com solução NaCl 0,9% até um volume total de 0,4 ml/kg e o avaliador da analgesia era duplo-cego. As variáveis paramétricas mensuradas foram freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (FR), temperatura retal (T°C), pressões arteriais pelo método invasivo (PAS, PAM e PAD), concentração expirada de CO2 e frações inspirada e expirada de isoflurano (FIISO e ETISO). A recuperação anestésica foi avaliada e a analgesia pós-operatória foi verificada por meio da escala analógica visual (EAV), escala numérica visual (ENV), escala numérica descritiva (END), retorno ao apetite e dor à palpação da ferida cirúrgica, nos momentos 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12 e 24 horas após o final da cirurgia. Caso o animal recebesse nota maior ou igual a quatro para EAV e ENV, e/ou maior...Epidural administration of neostigmine (cholinesterase inhibitor drug) produces analgesia due to increased acetilcholine concentration in the cerebrospinal fluid. The aim of this study was to evaluate the possible analgesic effects of neostigmine and the possible potentiation of morphine analgesia in bitches undergoing ovariohysterectomy. Forty healthy bitches, from several breeds, aging from 1 to 2 years old and weighing from 10 to 20 kg were used. These dogs were selected on the basis of calm behavior, no response to abdominal manipulation, absence of estrous and pregnancy. They were sedated with acepromazine (0.05 mg/kg IM), followed 30 minutes later by induction of anesthesia with propofol (5 mg/kg IV) and maintenance with isoflurane. Epidural analgesia was performed 30 minutes before the beginning of surgery after the dogs have been randomly assigned to four experimental groups in a factorial design: group C (Control): 0.4 ml of 0.9% NaCl; Group M (Morphine): 0.1 mg/kg of morphine; Group N (Neostigmine): 10 æg/kg of neostigmine; Group MN (Morphine + Neostigmine): 0.1 mg/kg of morphine combined to 10 æg/kg of neostigmine. In all cases, the volume was completed to 0.4 ml/kg of 0.9% NaCl. The investigator was double blind. The heart rate, respiratory rate, rectal temperature, invasive blood pressure, end tidal CO2 and inspired/expired isoflurane concentration were measured throughout anesthesia. Postoperative analgesia was evaluated by visual analogue scale (VAS), visual numerical scale (VNS), descriptive numerical scale (DNS) and response to manipulation of the surgical wound at 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12 and 24 hours after surgery. The quality of recovery and return to appetite were also evaluated after surgery. When the VAS and VNS were equal or greater than four and/or the DNS was greater than eight, analgesia was supplied by 0.5 mg/kg of morphine IM. There was no significant difference... (Complete abstract, click electronic address below)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual Paulista (UNESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Luna, Stelio Pacca Loureiro [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Marucio, Rodrigo Luiz [UNESP]2014-06-11T19:27:25Z2014-06-11T19:27:25Z2006-02-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis107 f.application/pdfMARUCIO, Rodrigo Luiz. Efeitos analgésicos da neostigmina e morfina, isoladas ou associadas, pela via peridural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia(OSH). 2006. 107 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2006.http://hdl.handle.net/11449/95065000454722marucio_rl_me_botfm.pdf33004064076P6Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-02T15:20:04Zoai:repositorio.unesp.br:11449/95065Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-02T15:20:04Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Efeitos analgésicos da neostigmina e morfina, isoladas ou associadas, pela via peridural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia(OSH) |
title |
Efeitos analgésicos da neostigmina e morfina, isoladas ou associadas, pela via peridural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia(OSH) |
spellingShingle |
Efeitos analgésicos da neostigmina e morfina, isoladas ou associadas, pela via peridural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia(OSH) Marucio, Rodrigo Luiz [UNESP] Anestesiologia veterinária Cão - Anestesia |
title_short |
Efeitos analgésicos da neostigmina e morfina, isoladas ou associadas, pela via peridural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia(OSH) |
title_full |
Efeitos analgésicos da neostigmina e morfina, isoladas ou associadas, pela via peridural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia(OSH) |
title_fullStr |
Efeitos analgésicos da neostigmina e morfina, isoladas ou associadas, pela via peridural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia(OSH) |
title_full_unstemmed |
Efeitos analgésicos da neostigmina e morfina, isoladas ou associadas, pela via peridural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia(OSH) |
title_sort |
Efeitos analgésicos da neostigmina e morfina, isoladas ou associadas, pela via peridural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia(OSH) |
author |
Marucio, Rodrigo Luiz [UNESP] |
author_facet |
Marucio, Rodrigo Luiz [UNESP] |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Luna, Stelio Pacca Loureiro [UNESP] Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Marucio, Rodrigo Luiz [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Anestesiologia veterinária Cão - Anestesia |
topic |
Anestesiologia veterinária Cão - Anestesia |
description |
A neostigmina é um fármaco anticolinesterásico que ao ser administrado pela via peridural aumenta a concentração de acetilcolina no líquido cerebroespinhal e causa analgesia. O objetivo deste experimento foi verificar se a neostigmina possue efeitos analgésicos e/ou potencializa os efeitos analgésicos da morfina na dor pós-operatória em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia (OSH). Foram utilizadas 40 cadelas saudáveis, sem raça definida, com peso entre 10 a 20 kg, idade entre 1 a 2 anos, comportamento dócil, ausência de dor abdominal, cio ou prenhes. As cadelas foram sedadas com acepromazina (0,05 mg/kg IM), seguido 30 minutos após da indução anestésica com propofol (5 mg/kg IV), e a manutenção da anestesia com isoflurano. A analgesia peridural foi realizada 30 minutos antes do início da cirurgia e as cadelas foram distribuídas aleatoriamente em quatro grupos; grupo C (0,4 ml/kg de solução NaCl 0,9%), grupo M (0,1 mg/kg de morfina), grupo N (10 æg/kg de neostigmina) e grupo MN (0,1 mg/kg de morfina associada 10 æg/kg de neostigmina). Todas as soluções foram ajustadas com solução NaCl 0,9% até um volume total de 0,4 ml/kg e o avaliador da analgesia era duplo-cego. As variáveis paramétricas mensuradas foram freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (FR), temperatura retal (T°C), pressões arteriais pelo método invasivo (PAS, PAM e PAD), concentração expirada de CO2 e frações inspirada e expirada de isoflurano (FIISO e ETISO). A recuperação anestésica foi avaliada e a analgesia pós-operatória foi verificada por meio da escala analógica visual (EAV), escala numérica visual (ENV), escala numérica descritiva (END), retorno ao apetite e dor à palpação da ferida cirúrgica, nos momentos 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12 e 24 horas após o final da cirurgia. Caso o animal recebesse nota maior ou igual a quatro para EAV e ENV, e/ou maior... |
publishDate |
2006 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2006-02-23 2014-06-11T19:27:25Z 2014-06-11T19:27:25Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
MARUCIO, Rodrigo Luiz. Efeitos analgésicos da neostigmina e morfina, isoladas ou associadas, pela via peridural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia(OSH). 2006. 107 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2006. http://hdl.handle.net/11449/95065 000454722 marucio_rl_me_botfm.pdf 33004064076P6 |
identifier_str_mv |
MARUCIO, Rodrigo Luiz. Efeitos analgésicos da neostigmina e morfina, isoladas ou associadas, pela via peridural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia(OSH). 2006. 107 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2006. 000454722 marucio_rl_me_botfm.pdf 33004064076P6 |
url |
http://hdl.handle.net/11449/95065 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
107 f. application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Aleph reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositoriounesp@unesp.br |
_version_ |
1810021399616552960 |