Raízes e Constelações do Saber Geográfico Acadêmico Brasileiro: o conhecer e o pensar na condição de nervuras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Claudino, Guilherme dos Santos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/192153
Resumo: Processos diversos diferenciaram a trajetória do conhecimento/pensamento que hoje concebemos como geográfico. A história humana revela que, em diversos períodos, o humano – e seu meio subjetivo e material – alicerçou elementos para a efetivação de características que, unidas, dão substância a saberes; e o geográfico não foge à regra. De maneiras distintas e caminhos os mais diversos, geógrafos de diferentes instituições ocuparam-se do exercício de compreensão do saber geográfico. A materialização dessa ocupação cristalizou-se, entre outros resultados, em dissertações e teses. O propósito desta tese, assim, é compreender os estudos, na pós-graduação brasileira, que se voltaram ao pensamento e conhecimento geográfico como objetos de investigação, os quais entendo, contudo, como estudos de saberes. Julgo, portanto, que o saber é uma síntese do conhecer e do pensar. Nesse estado de coisas, identifico que o estudo do saber, na condição de objeto na Geografia brasileira, é investigado por meio de duas dimensões de análise: uma é histórica e outra é teórica-conceitual e propositiva. No interior dessas duas dimensões, concentra-se um conjunto de outros temas de pesquisa. As dissertações e teses foram detalhadamente distribuídas entre essas dimensões e outros subeixos, revelando autores, objetos de pesquisa, instituições onde foram realizadas e datas de quando foram concluídas. Com efeito, os autores e seus respectivos objetos de análise não estão fora do tempo e do espaço, uma vez que são produtos de um patrimônio histórico que os antecede, – pois há o que chamo de raízes – dos quais são inextricavelmente herdeiros. Tais raízes foram propulsoras para o nascimento de constelações de geógrafos que têm como identidade um tema de pesquisa em comum. Analiso, pois, uma parte da produção acadêmica brasileira em Geografia em nível nacional, cuja especificidade são os estudos históricos e epistemológicos do conhecimento e pensamento geográfico na condição de objeto através das noções de raízes e constelações e, ao mesmo tempo, constato que os estudos do conhecer e do pensar geográfico não podem ser investigados separadamente. Nesse sentido, cotejo o saber como uma síntese do conhecer e do pensar, alçado à condição de nervura. Busco, também, representar o devir em relação com o pretérito, o que denomino de presente contínuo do passado vindouro das raízes constelatórias do saber. É, em outros termos, um exercício que procura evocar coisas do passado que ainda não foram ditas, que através da pesquisa podem vir à superfície do hoje, conectando-se através dos sujeitos presentificados. O vindouro é a manifestação do porvir, ou seja, os novos sujeitos-geógrafos que surgirão e passarão a fazer parte do pensamento geográfico. Para representar esses “três tempos”, atribuo e procuro permanecer em estado de prelibação e expectação diante do objeto, conforme poderá ser observado na constelação síntese, que unifica todas em um único tom. A tese, em outros termos, é criação e revelação de um estado de expectativa através de um modo de pensar que se revela através nervuras. Atribuo e proponho, então, um modo de pensar mais plástico, que considera as relações orientador & orientando imprescindíveis à história da Geografia brasileira e seu estado no período mais recente, conformando raízes constelatórias do saber.
id UNSP_a3336cede15cccda3ac6dac93ce81298
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/192153
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Raízes e Constelações do Saber Geográfico Acadêmico Brasileiro: o conhecer e o pensar na condição de nervurasRoots and Constellations of the Brazilian Academic Geographic Knowledge: knowing and thinking under the condition of ribbingSaber geográficoPensamento e conhecimento geográficoConstelaçõesRaízesGeografia brasileiraHistória da GeografiaEpistemologia da GeografiaGeographic knowledgeBrazilian GeographyHistory of GeographyEpistemology of GeographyConstellationsSavoir géographiqueGéographie brésilienneHistoire de la géographieÉpistémologie de la géographieProcessos diversos diferenciaram a trajetória do conhecimento/pensamento que hoje concebemos como geográfico. A história humana revela que, em diversos períodos, o humano – e seu meio subjetivo e material – alicerçou elementos para a efetivação de características que, unidas, dão substância a saberes; e o geográfico não foge à regra. De maneiras distintas e caminhos os mais diversos, geógrafos de diferentes instituições ocuparam-se do exercício de compreensão do saber geográfico. A materialização dessa ocupação cristalizou-se, entre outros resultados, em dissertações e teses. O propósito desta tese, assim, é compreender os estudos, na pós-graduação brasileira, que se voltaram ao pensamento e conhecimento geográfico como objetos de investigação, os quais entendo, contudo, como estudos de saberes. Julgo, portanto, que o saber é uma síntese do conhecer e do pensar. Nesse estado de coisas, identifico que o estudo do saber, na condição de objeto na Geografia brasileira, é investigado por meio de duas dimensões de análise: uma é histórica e outra é teórica-conceitual e propositiva. No interior dessas duas dimensões, concentra-se um conjunto de outros temas de pesquisa. As dissertações e teses foram detalhadamente distribuídas entre essas dimensões e outros subeixos, revelando autores, objetos de pesquisa, instituições onde foram realizadas e datas de quando foram concluídas. Com efeito, os autores e seus respectivos objetos de análise não estão fora do tempo e do espaço, uma vez que são produtos de um patrimônio histórico que os antecede, – pois há o que chamo de raízes – dos quais são inextricavelmente herdeiros. Tais raízes foram propulsoras para o nascimento de constelações de geógrafos que têm como identidade um tema de pesquisa em comum. Analiso, pois, uma parte da produção acadêmica brasileira em Geografia em nível nacional, cuja especificidade são os estudos históricos e epistemológicos do conhecimento e pensamento geográfico na condição de objeto através das noções de raízes e constelações e, ao mesmo tempo, constato que os estudos do conhecer e do pensar geográfico não podem ser investigados separadamente. Nesse sentido, cotejo o saber como uma síntese do conhecer e do pensar, alçado à condição de nervura. Busco, também, representar o devir em relação com o pretérito, o que denomino de presente contínuo do passado vindouro das raízes constelatórias do saber. É, em outros termos, um exercício que procura evocar coisas do passado que ainda não foram ditas, que através da pesquisa podem vir à superfície do hoje, conectando-se através dos sujeitos presentificados. O vindouro é a manifestação do porvir, ou seja, os novos sujeitos-geógrafos que surgirão e passarão a fazer parte do pensamento geográfico. Para representar esses “três tempos”, atribuo e procuro permanecer em estado de prelibação e expectação diante do objeto, conforme poderá ser observado na constelação síntese, que unifica todas em um único tom. A tese, em outros termos, é criação e revelação de um estado de expectativa através de um modo de pensar que se revela através nervuras. Atribuo e proponho, então, um modo de pensar mais plástico, que considera as relações orientador & orientando imprescindíveis à história da Geografia brasileira e seu estado no período mais recente, conformando raízes constelatórias do saber.Diverse processes have differentiated the trajectory of the knowledge/thought that we conceive today as geographic. Human history reveals that, in different periods, the human – and their subjective and material milieu – has underpinned elements for the effectuation of characteristics that, united, give substance to knowledge; and geographic knowledge is no exception. In different manners and in the most diverse paths, geographers from various institutions did engage in the exercise of understanding geographic knowledge. Such occupation came into materialization and crystallized, inter alia, in the form of master's theses and doctoral dissertations. The present doctoral dissertation, therefore, aims to understand the studies, in Brazilian graduate programs, that turned to geographic thought and knowledge as objects of investigation, which I however understand as studies of knowing. I therefore think that knowing is a synthesis of knowledge and thought. In this state of affairs, I identify that the study of knowing, as an object in Brazilian Geography, takes place under two dimensions of analysis: one is historical, and the other is theoretical-conceptual-propositional. A set of other research themes concentrates within these two dimensions. The dissertations and theses were distributed in detail into these dimensions and other sub-axes, revealing authors, research objects, institutions of origin, and dates of conclusion. In effect, the authors and their respective objects of analysis are not outside space and time, since they are products of a historical heritage that precedes them – once there are what I call roots – of which they are inextricably heirs. Such roots were the drivers for the rising of constellations of geographers whose identity underlies a research theme in common. I analyze, therefore, a part of the Brazilian academic work in Geography within the scope of historical and epistemological studies on geographic knowledge and thought as an object considered under the notions of roots and constellations and, at the same time, I discern that such studies should not be investigated on a separate basis. In this regard, I reckon that knowing is a synthesis of knowledge and thought, raised to the condition of ribbing. I also seek to represent the future in relation to the past, what I call the continuous present of the coming past of the constellatory roots of knowledge. In other words, it is an exercise that intends to evoke things from the past yet unsaid, which can now come to the surface through research, and which are connected through the subjects in the present. What is coming manifests in the future, that is, new subject-geographers will emerge and become part of geographic thought. To represent these three periods in time, I realize and attempt to remain in foretaste and expectation regarding the object, as can be seen in the constellatory synthesis, which unifies them all in a single tone. This doctoral dissertation, in other words, is the creation and revelation of a state of expectation through a way of thinking that unfolds by ribbing. Lastly, I feature and propose a more plastic way of thinking that does take into account the advisor-advisee relationship, essential to the history of Brazilian Geography and its state in the most recent period, thus forming constellatory roots of knowledge.Divers processus ont différencié la trajectoire de la connaissance/pensée que nous concevons aujourd'hui comme géographique. L'histoire humaine révèle que, à différentes époques, l'humain – et son milieu subjectif et matériel – a soutenu des éléments pour la réalisation de caractéristiques qui, unies, donnent corps aux savoirs; et la géographique ne fait pas exception. De plusieurs manières et dans les voies les plus diverses, les géographes de différentes institutions se sont engagés dans l'exercice de la compréhension du savoir géographique. Cette occupation s'est matérialisée et s'est cristallisée, entre autres, sous la forme de mémoires de master et de thèses de doctorat. La présente thèse vise donc à comprendre les études, dans les programmes d'études supérieures brésiliennes, qui se sont tournées vers la pensée et la connaissance géographiques comme objets d'investigation, ce que je comprends cependant comme des études de connaissances. Je considère donc que le savoir est une synthèse de la connaissance et de la pensée. Dans cet état de fait, j'identifie que l'étude du savoir, en tant qu'objet de la géographie brésilienne, se déroule sous deux dimensions d'analyse: l'une historique, l'autre théorique-conceptuelle-propositionnelle. Un ensemble d'autres thèmes de recherche se concentre dans ces deux dimensions. Les thèses ont été répartis en détail dans ces dimensions et d'autres sous-axes, révélant des auteurs, des objets de recherche, des institutions d'origine et des dates de conclusion. En effet, les auteurs et leurs objets d'analyse respectifs ne sont pas en dehors de l'espace et du temps, puisqu'ils sont les produits d'un héritage historique qui les précède – une fois qu'il y a ce que j'appelle des racines – dont ils sont inextricablement héritiers. Ces racines ont été les moteurs de la naissance des constellations de géographes dont l'identité partage un thème de recherche commun. J'analyse donc une partie de la production académique brésilienne en géographie dans le cadre d'études historiques et épistémologiques sur la connaissance et la pensée géographiques comme un objet considéré sous les notions de racines et constellations et, en même temps, je trouve que de telles études ne devraient pas être menées séparément. À cet égard, je considère que le savoir est une synthèse de la connaissance et de la pensée, élevée à l'état de nervure. Je cherche également à représenter l'avenir par rapport au passé, ce que j'appelle le présent continu du passé à venir des racines constellatoires du savoir. En d'autres termes, il s'agit d'un exercice qui vise à évoquer des choses du passé qui n'ont pas encore été dites, qui peuvent maintenant refaire surface grâce à la recherche, et qui sont connectées à travers les sujets du présent. Ce qui vient se manifeste à l'avenir, c'est-à-dire que de nouveaux sujets-géographes émergeront et feront partie de la pensée géographique. Pour représenter ces « trois temps », je me rends compte et j'essaie de rester dans un état d'avant-goût et d'attente devant l'objet, comme on peut le voir dans la constellation synthèse, qui les unifie tous d'un même ton. Cette thèse, en d'autres termes, est la création et la révélation d'un état d'attente sous une manière de penser qui se dévoile à travers de nervures. Ainsi, je présente et propose une façon de penser plus plastique qui prend en compte la relation entre les superviseurs et les étudiants supervisés, essentielle à l'histoire de la géographie brésilienne et de son état dans la période la plus récente, formant des racines constellatoires du savoir.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 17/18305-3Universidade Estadual Paulista (Unesp)Sposito, Eliseu Savério [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Claudino, Guilherme dos Santos2020-04-13T20:47:44Z2020-04-13T20:47:44Z2019-10-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/19215300093000433004129042P3porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-20T15:26:31Zoai:repositorio.unesp.br:11449/192153Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:33:01.123944Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Raízes e Constelações do Saber Geográfico Acadêmico Brasileiro: o conhecer e o pensar na condição de nervuras
Roots and Constellations of the Brazilian Academic Geographic Knowledge: knowing and thinking under the condition of ribbing
title Raízes e Constelações do Saber Geográfico Acadêmico Brasileiro: o conhecer e o pensar na condição de nervuras
spellingShingle Raízes e Constelações do Saber Geográfico Acadêmico Brasileiro: o conhecer e o pensar na condição de nervuras
Claudino, Guilherme dos Santos
Saber geográfico
Pensamento e conhecimento geográfico
Constelações
Raízes
Geografia brasileira
História da Geografia
Epistemologia da Geografia
Geographic knowledge
Brazilian Geography
History of Geography
Epistemology of Geography
Constellations
Savoir géographique
Géographie brésilienne
Histoire de la géographie
Épistémologie de la géographie
title_short Raízes e Constelações do Saber Geográfico Acadêmico Brasileiro: o conhecer e o pensar na condição de nervuras
title_full Raízes e Constelações do Saber Geográfico Acadêmico Brasileiro: o conhecer e o pensar na condição de nervuras
title_fullStr Raízes e Constelações do Saber Geográfico Acadêmico Brasileiro: o conhecer e o pensar na condição de nervuras
title_full_unstemmed Raízes e Constelações do Saber Geográfico Acadêmico Brasileiro: o conhecer e o pensar na condição de nervuras
title_sort Raízes e Constelações do Saber Geográfico Acadêmico Brasileiro: o conhecer e o pensar na condição de nervuras
author Claudino, Guilherme dos Santos
author_facet Claudino, Guilherme dos Santos
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Sposito, Eliseu Savério [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Claudino, Guilherme dos Santos
dc.subject.por.fl_str_mv Saber geográfico
Pensamento e conhecimento geográfico
Constelações
Raízes
Geografia brasileira
História da Geografia
Epistemologia da Geografia
Geographic knowledge
Brazilian Geography
History of Geography
Epistemology of Geography
Constellations
Savoir géographique
Géographie brésilienne
Histoire de la géographie
Épistémologie de la géographie
topic Saber geográfico
Pensamento e conhecimento geográfico
Constelações
Raízes
Geografia brasileira
História da Geografia
Epistemologia da Geografia
Geographic knowledge
Brazilian Geography
History of Geography
Epistemology of Geography
Constellations
Savoir géographique
Géographie brésilienne
Histoire de la géographie
Épistémologie de la géographie
description Processos diversos diferenciaram a trajetória do conhecimento/pensamento que hoje concebemos como geográfico. A história humana revela que, em diversos períodos, o humano – e seu meio subjetivo e material – alicerçou elementos para a efetivação de características que, unidas, dão substância a saberes; e o geográfico não foge à regra. De maneiras distintas e caminhos os mais diversos, geógrafos de diferentes instituições ocuparam-se do exercício de compreensão do saber geográfico. A materialização dessa ocupação cristalizou-se, entre outros resultados, em dissertações e teses. O propósito desta tese, assim, é compreender os estudos, na pós-graduação brasileira, que se voltaram ao pensamento e conhecimento geográfico como objetos de investigação, os quais entendo, contudo, como estudos de saberes. Julgo, portanto, que o saber é uma síntese do conhecer e do pensar. Nesse estado de coisas, identifico que o estudo do saber, na condição de objeto na Geografia brasileira, é investigado por meio de duas dimensões de análise: uma é histórica e outra é teórica-conceitual e propositiva. No interior dessas duas dimensões, concentra-se um conjunto de outros temas de pesquisa. As dissertações e teses foram detalhadamente distribuídas entre essas dimensões e outros subeixos, revelando autores, objetos de pesquisa, instituições onde foram realizadas e datas de quando foram concluídas. Com efeito, os autores e seus respectivos objetos de análise não estão fora do tempo e do espaço, uma vez que são produtos de um patrimônio histórico que os antecede, – pois há o que chamo de raízes – dos quais são inextricavelmente herdeiros. Tais raízes foram propulsoras para o nascimento de constelações de geógrafos que têm como identidade um tema de pesquisa em comum. Analiso, pois, uma parte da produção acadêmica brasileira em Geografia em nível nacional, cuja especificidade são os estudos históricos e epistemológicos do conhecimento e pensamento geográfico na condição de objeto através das noções de raízes e constelações e, ao mesmo tempo, constato que os estudos do conhecer e do pensar geográfico não podem ser investigados separadamente. Nesse sentido, cotejo o saber como uma síntese do conhecer e do pensar, alçado à condição de nervura. Busco, também, representar o devir em relação com o pretérito, o que denomino de presente contínuo do passado vindouro das raízes constelatórias do saber. É, em outros termos, um exercício que procura evocar coisas do passado que ainda não foram ditas, que através da pesquisa podem vir à superfície do hoje, conectando-se através dos sujeitos presentificados. O vindouro é a manifestação do porvir, ou seja, os novos sujeitos-geógrafos que surgirão e passarão a fazer parte do pensamento geográfico. Para representar esses “três tempos”, atribuo e procuro permanecer em estado de prelibação e expectação diante do objeto, conforme poderá ser observado na constelação síntese, que unifica todas em um único tom. A tese, em outros termos, é criação e revelação de um estado de expectativa através de um modo de pensar que se revela através nervuras. Atribuo e proponho, então, um modo de pensar mais plástico, que considera as relações orientador & orientando imprescindíveis à história da Geografia brasileira e seu estado no período mais recente, conformando raízes constelatórias do saber.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-10-23
2020-04-13T20:47:44Z
2020-04-13T20:47:44Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11449/192153
000930004
33004129042P3
url http://hdl.handle.net/11449/192153
identifier_str_mv 000930004
33004129042P3
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808129219322970112