Habilidades expressivas de um grupo de alunos com paralisia cerebral na atividade de jogo
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1516-80342009000200013 http://hdl.handle.net/11449/10632 |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar as habilidades expressivas de um grupo de alunos com paralisia cerebral sem oralidade durante atividades de jogos. MÉTODOS: Participaram deste estudo três alunos com paralisia cerebral, do sexo masculino, com idades entre 13 e 16 anos, com severos distúrbios na comunicação oral, sem déficits visual, auditivo e cognitivo. Os alunos frequentavam classe especial e eram usuários de recursos de comunicação alternativa. Foi filmada a interação do grupo de alunos durante a realização de seis jogos adaptados. A partir das transcrições das fitas, foi possível definir oito categorias referentes às habilidades expressivas do grupo. RESULTADOS: Os resultados demonstraram que o grupo de alunos utilizou as expressões: verbal sem ajuda/vocal; verbal com ajuda/não-vocal; não-verbal/vocal; não-verbal/não-vocal; não-verbal/não-vocal + não-verbal/vocal; verbal sem ajuda/vocal + não-verbal/vocal; não-verbal/vocal + verbal com ajuda/não-vocal e não-verbal/não-vocal + verbal com ajuda/não-vocal para se comunicar, sendo que as categorias mais utilizadas foram não-verbal/não-vocal; verbal com ajuda/não-vocal e não-verbal/não-vocal + não-verbal/vocal. CONCLUSÕES: Os jogos propiciaram ao grupo de alunos com paralisia cerebral sem oralidade o uso das diferentes habilidades expressivas, como, por exemplo, uso de gestos representativos, expressões corporais e faciais, vocalizações, fala articulada, uso de pastas e pranchas de comunicação suplementar e alternativa, assim como as combinações destas habilidades. Os gestos representativos e as expressões corporais e faciais foram as habilidades mais utilizadas pelo grupo de alunos com paralisia cerebral sem oralidade, razão pela qual os profissionais devem estar atentos a estas possibilidades expressivas. |
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Habilidades expressivas de um grupo de alunos com paralisia cerebral na atividade de jogoExpressive abilities of a group of students with cerebral palsy during game activitiesParalisia cerebralEducação especialJogos e brinquedosComunicaçãoCerebral palsyEducation, specialPlay and playthingsCommunicationOBJETIVO: Analisar as habilidades expressivas de um grupo de alunos com paralisia cerebral sem oralidade durante atividades de jogos. MÉTODOS: Participaram deste estudo três alunos com paralisia cerebral, do sexo masculino, com idades entre 13 e 16 anos, com severos distúrbios na comunicação oral, sem déficits visual, auditivo e cognitivo. Os alunos frequentavam classe especial e eram usuários de recursos de comunicação alternativa. Foi filmada a interação do grupo de alunos durante a realização de seis jogos adaptados. A partir das transcrições das fitas, foi possível definir oito categorias referentes às habilidades expressivas do grupo. RESULTADOS: Os resultados demonstraram que o grupo de alunos utilizou as expressões: verbal sem ajuda/vocal; verbal com ajuda/não-vocal; não-verbal/vocal; não-verbal/não-vocal; não-verbal/não-vocal + não-verbal/vocal; verbal sem ajuda/vocal + não-verbal/vocal; não-verbal/vocal + verbal com ajuda/não-vocal e não-verbal/não-vocal + verbal com ajuda/não-vocal para se comunicar, sendo que as categorias mais utilizadas foram não-verbal/não-vocal; verbal com ajuda/não-vocal e não-verbal/não-vocal + não-verbal/vocal. CONCLUSÕES: Os jogos propiciaram ao grupo de alunos com paralisia cerebral sem oralidade o uso das diferentes habilidades expressivas, como, por exemplo, uso de gestos representativos, expressões corporais e faciais, vocalizações, fala articulada, uso de pastas e pranchas de comunicação suplementar e alternativa, assim como as combinações destas habilidades. Os gestos representativos e as expressões corporais e faciais foram as habilidades mais utilizadas pelo grupo de alunos com paralisia cerebral sem oralidade, razão pela qual os profissionais devem estar atentos a estas possibilidades expressivas.PURPOSE: To analyze the expressive abilities of a group of nonspeaking students with cerebral palsy during game activities. METHODS: Three male students with cerebral palsy, with ages varying from 13 to 16 years, participated in this study. These students presented severe oral communication disability, without any visual, hearing or cognitive deficits. The students attended a special classroom and used alternative communication resources. An interaction situation among the group during six adapted games was filmed. From the transcriptions of the interaction, it was possible to define eight expressive abilities categories of the group. RESULTS: Data showed that the group of students used the following categories of expression to communicate: verbal without help/vocal; verbal with help/nonvocal; nonverbal/vocal; nonverbal/nonvocal + nonverbal/vocal; verbal without help/vocal + nonverbal/vocal; nonverbal/vocal + verbal with help/nonvocal; nd nonverbal/nonvocal + verbal with help/nonvocal. The most frequent categories were nonverbal/nonvocal; verbal with help/nonvocal and nonverbal/nonvocal + nonverbal/vocal. CONCLUSIONS: The games favored the use the different expressive abilities by the group of nonspeaking students with cerebral palsy, as, for example, with the use of representative gestures, facial and corporal expressions, vocalizations, articulate speech, and the use of augmentative and alternative communication board, as well as with the combinations of these abilities. Representative gestures and the facial and corporal expressions were the most frequent abilities used by the group, and therefore professionals should be aware of these expressive possibilities.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Filosofia e Ciências Programa de Pós-graduação em EducaçãoUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Filosofia e Ciências Departamento de Educação EspecialUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Filosofia e Ciências Programa de Pós-graduação em EducaçãoUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Filosofia e Ciências Departamento de Educação EspecialSociedade Brasileira de FonoaudiologiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Sameshima, Fabiana Sayuri [UNESP]Deliberato, Débora [UNESP]2014-05-20T13:31:12Z2014-05-20T13:31:12Z2009-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article219-224application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1516-80342009000200013Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. 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