Investigação de agonismo tendencioso em α1A- e α1B-adrenoceptores
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/102446 |
Resumo: | Agonistas induzem ou estabilizam diferentes conformações de receptores com 7 domínios transmembrana (7TMRs) levando à modulação diferencial das atividades desses receptor. Este fenômeno é conhecido como eficácia colateral ou pluridimensional, seletividade funcional ou agonismo tendencioso. Este trabalho investigou se drogas comumente utilizadas como agonistas de 1-adrenoceptores (as feniletilaminas noradrenalina, dopamina, fenilefrina e metoxamina; e as imidazolinas A61603, oximetazolina e nafazolina) apresentam agonismo tendencioso para a via proteína Gq-mobilização de Ca2+ intracelular ([Ca2+]i) ou para a internalização dependente de -arrestina em 1A- ou 1B-adrenoceptores humanos em células HEK293. O agonismo tendencioso foi determinado pela comparação equimolar e quantificado pela comparação das “razões de transdução” /KA ou razões das “eficiências de acoplamento” . Os métodos quantitativos de análise do agonismo tendencioso apontaram perfis semelhantes de seletividade funcional em 1A- e 1B-adrenoceptores. Em 1A-adrenoceptores, a dopamina apresentou agonismo tendencioso para a internalização, enquanto que a fenilefrina e o A61603 foram tendenciosos para a mobilização de [Ca2+]i. Todas as imidazolinas investigadas foram agonistas tendenciosos na internalização de 1B-adrenoceptores. Houve repercussões funcionais do agonismo tendencioso observado, uma vez que a oximetazolina promoveu taquifilaxia tanto em respostas mediadas por 1B-adrenoceptores nativos do baço do rato quanto em 1B-adrenoceptores recombinantes humanos indicando que a sua capacidade de induzir internalização de receptores não é restrita a receptores recombinantes. Além disso, houve forte correlação entre os log(/KA) de agonistas de 1-adrenoceptores em receptores nativos do rato e humanos recombinantes |
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Investigação de agonismo tendencioso em α1A- e α1B-adrenoceptoresFarmacologiaMedicamentos - UtilizaçãoDrogas - DosagemDrugs - DosageAgonistas induzem ou estabilizam diferentes conformações de receptores com 7 domínios transmembrana (7TMRs) levando à modulação diferencial das atividades desses receptor. Este fenômeno é conhecido como eficácia colateral ou pluridimensional, seletividade funcional ou agonismo tendencioso. Este trabalho investigou se drogas comumente utilizadas como agonistas de 1-adrenoceptores (as feniletilaminas noradrenalina, dopamina, fenilefrina e metoxamina; e as imidazolinas A61603, oximetazolina e nafazolina) apresentam agonismo tendencioso para a via proteína Gq-mobilização de Ca2+ intracelular ([Ca2+]i) ou para a internalização dependente de -arrestina em 1A- ou 1B-adrenoceptores humanos em células HEK293. O agonismo tendencioso foi determinado pela comparação equimolar e quantificado pela comparação das “razões de transdução” /KA ou razões das “eficiências de acoplamento” . Os métodos quantitativos de análise do agonismo tendencioso apontaram perfis semelhantes de seletividade funcional em 1A- e 1B-adrenoceptores. Em 1A-adrenoceptores, a dopamina apresentou agonismo tendencioso para a internalização, enquanto que a fenilefrina e o A61603 foram tendenciosos para a mobilização de [Ca2+]i. Todas as imidazolinas investigadas foram agonistas tendenciosos na internalização de 1B-adrenoceptores. Houve repercussões funcionais do agonismo tendencioso observado, uma vez que a oximetazolina promoveu taquifilaxia tanto em respostas mediadas por 1B-adrenoceptores nativos do baço do rato quanto em 1B-adrenoceptores recombinantes humanos indicando que a sua capacidade de induzir internalização de receptores não é restrita a receptores recombinantes. Além disso, houve forte correlação entre os log(/KA) de agonistas de 1-adrenoceptores em receptores nativos do rato e humanos recombinantesAgonists induce or stabilize different conformations of 7 transmembrane domain receptors leading to differential modulation of receptor activities, a phenomenon known as collateral or pluridimentional efficacy, functional selectivity or biased agonism. This study investigates if some ligands commonly used as 1-adrenoceptors agonists (the phenylethylamines: noradrenaline, dopamine, phenylephrine and methoxamine; and the imidazolines: A61603, oxymetazoline and naphazoline) present biased signaling for Gq protein mediated intracellular calcium mobilization or -arrestin dependent receptor internalization in human recombinant 1A- and 1B-adrenoceptores expressed in HEK293 cells. The biased agonism was determined by equimolar comparison and quantified by transduction ratios (/KA) and coupling efficiency ratios (). Both methods for quantification of biased agonism discriminated similar profiles of functional selectivity in 1A- and 1B-adrenoceptores. In 1A-adrenoceptors, dopamine is biased for internalization, but phenylephrine and A61603 were biased for [Ca2+]i mobilization. On the other hand, all imidazolines were biased agonists for internalization of 1B-adrenoceptors. There are functional repercussions of the biased agonism presented by oxymetazoline, as this agonist induced tachyphylaxis in responses mediated by native 1B-adirenoceptors of the rat spleen and human recombinant 1B-adrenoceptors expressed in HEK293 cells, indicating that its ability to induce internalization is not restricted to recombinant receptors. In addition, there was a strong correlation between log(/KA) of 1-adrenoceptor agonists in rat native and human recombinant 1-adrenoceptorsCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Pupo, André Sampaio [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Lima, Vanessa [UNESP]2014-06-11T19:32:08Z2014-06-11T19:32:08Z2012-10-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis124 f.application/pdfLIMA, Vanessa. Investigação de agonismo tendencioso em α1A- e α1B-adrenoceptores. 2012. 124 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências de Botucatu, 2012.http://hdl.handle.net/11449/102446000713861000713861.pdf33004064052P02224433126054725Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-22T06:20:32Zoai:repositorio.unesp.br:11449/102446Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:38:07.779691Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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