Placa estabilizadora impressa: revisão de literatura.

• Autor(a) principal: Cerqueira, Gabriele Maurício de. [UNESP]
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/213697
• topic: Placas oclusais; Impressão tridimensional; Occlusal splints

As disfunções temporomandibulares (DTMs) e as atividades parafuncionais possuem etiologia inexata e seus tratamentos são normalmente conservativos e multidisciplinares, sendo as placas estabilizadoras uma alternativa. Nos últimos anos com o avanço da tecnologia computer aided design/computer aided manufacturing (CAD/CAM) foi possível otimizar o tratamento desses dispositivos. O sistema CAD/CAM trabalha através de uma imagem convertida em arquivo digital no formato .STL que é processada por softwares específicos e oferece dois caminhos de confecção. No método de fabricação por subtração, as placas são esculpidas por máquinas fresadoras a partir de blocos de resina pré-fabricados, enquanto que no método por adição, são construídas a partir de resinas líquidas fotopolimerizáveis por impressoras 3D. O objetivo desse trabalho foi apresentar uma revisão de literatura a respeito da aplicação do método de confecção por adição na fabricação de placas estabilizadoras em comparação ao método de confecção convencional com resinas acrílicas. Para isso foram consultadas as bases de dados PubMed e Google Acadêmico, utilizando como critério de inclusão artigos e livros (nacionais e internacionais) publicados entre os anos de 2010 e 2020. Dos 1997 resultados encontrados, foram utilizados 39 artigos e 01 livro, sendo excluídos os materiais com ênfases na técnica de subtração e outras áreas que não se encaixavam na intersecção entre dispositivos interoclusais (DIOs) e impressão 3D. Foram encontradas diferenças nas propriedades das resinas acrílicas em comparação as resinas fotopolimerizáveis impressas, como também inúmeras vantagens e desvantagens a respeito do fluxo digital em relação ao tratamento convencional analógico. Constatou-se que a resinas fotopolimerizáveis por impressoras 3D são alternativas viáveis para confecção de placas estabilizadoras no tratamento de DTMs e atividades parafuncionais, no entanto se faz importante a realização de mais estudos a respeito das propriedades mecânicas desses materiais devido as divergências de resultados presentes na literatura.