Condomínios residenciais: segregação, auto-segregação imposta no município de Rio Claro (SP)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Waldir [UNESP]
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/95706
Resumo: Na sociedade de consumo o cidadão-consumidor está condicionado a interagir com relações virtuais, consumir mercadorias signos e simulacros. Nesta referida sociedade tudo pode ser transformado em mercadoria e o espaço não é exceção. O espaço passa a ser produzido a fim de satisfazer as necessidades símbolos criadas com o propósito de oferecer status, privacidade, segurança associado a um ambiente mais próximo da natureza. Encontramos nos condôminos residenciais, horizontais e verticais, de direito ou de fato, um produto elaborado que se propõe a satisfazer tais necessidades , existentes nas diferentes categorias sócioeconômicas. Os condomínios residenciais não possuem, em si, a capacidade de suprir tais necessidades e acabam sendo o mecanismo utilizado pelas empresas imobiliárias para a valorização especulativa do espaço urbano. Este processo acaba culminando na produção de segregação sócio-espacial, devido ao estímulo a auto – segregação, além de ser um instrumento, utilizado pelo Estado, à produção de segregação imposta no Município de Rio Claro(SP). O trabalho, como objetivo geral, identificou os condomínios no tempo e no espaço bem como sua tipologia .Como objetivo específico , encontrou através de pesquisa realizada em cinco condomínios de diferentes categorias sociais, que a busca por segurança é, inicialmente, a maior motivação para as pessoas que buscam morar em condomínio nesses lugares.
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