Erliquiose monocítica canina: revisão de literatura e relato de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bianchini, Melissa de Oliveira
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11449/252853
Resumo: Erliquiose monocítica canina, também conhecida como doença do carrapato, é causada pela bactéria intracelular obrigatória Ehrlichia canis. Sua transmissão ocorre através do carrapato marrom do cão (Rhipicephalus sanguineus) e possui distribuição global, sendo prevalente em regiões tropicais e subtropicais. Atualmente, é identificada em todas as regiões do Brasil. A infecção do carrapato ocorre devido a hábitos hematófagos, ao se alimentarem do sangue de animais infectados, transmitindo-a quando se fixa em novos hospedeiros. A patogenia da doença se divide em fase aguda, subaguda e crônica. Os sinais clínicos na fase agude são inespecíficos, a fase subaguda por sua vez, há a remissão da sintomatologia clínica, mas com alterações hematológicas e a fase crônica, uma exacerbação dos sintomas do quadro agudo. O diagnóstico é realizado por meio da observação dos sinais clínicos, histórico do animal e exames laboratoriais confirmatórios, como testes sorológicos e PCR. O tratamento envolve o uso de tetraciclinas, principalmente a doxiciclina, por 3 a 4 semanas, podendo se estender em casos crônicos. A Ehrlichia canis parasita de caninos domésticos, que podem atuar como reservatórios da doença, uma vez que o agente pode se manter no organismo por longos períodos . A convivência próxima entre cães e humanos favorece interações que podem levar ao surgimento de cepas zoonóticas, sendo importante para a saúde pública. O trabalho teve como objetivo revisar a bibliografia sobre a Erliquiose monocítica canina, correlacionando dados da literatura com casos clínicos vivenciados durante o estágio curricular.
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