Desempenho reprodutivo de fêmeas suínas submetidas à intervenção manual ao parto em granja comercial localizada no município de Rio Verde, GO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/143464 |
Resumo: | Os objetivos do presente estudo foram determinar as características de partos submetidos à intervenção manual e avaliar os efeitos dessa intervenção na taxa de remoção e no desempenho reprodutivo subsequente. Dados de 5.257 partos foram divididos em grupo Controle (n=1.433) e Intervenção (n=3.824). O critério para a intervenção manual nas fêmeas de ordem de parto 1 (OP1) foi determinado pela distocia, enquanto nas demais ordens de parto (OP), somente quando o intervalo entre o nascimento dos leitões foi maior que 10 minutos. Nas fêmeas de OP1, o percentual de partos submetidos à intervenção manual foi de 7,6%. Não houve diferença (P>0,05) na ocorrência de intervenções de acordo com as classes de tamanho de leitegada (<12, 12-15 e >15 leitões). A proporção de intervenção manual foi maior (P<0,05) no 2º trimestre e menor (P<0,05) no 4º trimestre. Não houve diferença (P>0,05) no 1º e 3º trimestres. A proporção de OP1 do grupo intervenção foi maior para partos com ao menos 1 natimorto (P<0,001), na taxa de natimortos (P<0,001) e na taxa de mumificados (P<0,05). Não houve diferença (P>0,05) para nascidos totais (NT) e nascidos vivos (NV). A taxa de remoção foi maior (P<0,001) para o grupo intervenção. A remoção não reprodutiva foi maior (P<0,05) para o grupo intervenção; enquanto a remoção reprodutiva, para o grupo controle (P<0,05). No desempenho reprodutivo subsequente, não houve diferença (P>0,05) entre os grupos para o intervalo desmame-estro (IDE), taxa de retorno ao estro (TRE), taxa de abortamento (TA), taxa de parto (TP), taxa de parto ajustada (TPA), NT, NV, natimortos (NM) e mumificados (MM). Nas fêmeas de ordem de parto maior que 1 (OP>1), a OP2 teve o menor percentual (P<0,001) de intervenção, enquanto a OP6-10, o maior (P<0,001). Não houve diferença (P>0,05) entre os grupos para as fêmeas OP3-5. Na classe de tamanho de leitegada, o grupo controle apresentou um maior percentual (P<0,05) de fêmeas na categoria <12 leitões, enquanto nas leitegadas >15 o grupo intervenção resultou em um maior percentual (P<0,05) de fêmeas. Não houve diferença (P>0,05) entre os grupos para a categoria 12-15 leitões. Quanto à classe período do ano, a proporção de fêmeas do grupo controle foi maior (P<0,001) no 1º trimestre e do grupo intervenção no 3º trimestre (P<0,001). Não houve diferença (P>0,05) no 2º e 4º trimestres. Nas fêmeas de OP>1, não houve diferença (P>0,05) entre os grupos no percentual de fêmeas com pelo menos 1 natimorto. As fêmeas com intervenção apresentaram maior média de OP (P<0,001), NT (P<0,05) e NV (P<0,05). Não foi observada diferença (P>0,05) para NM, MM, taxa de remoção, taxa de remoção reprodutiva e taxa de remoção não reprodutiva. Houve diferença (P<0,001) na OP média das fêmeas removidas. No desempenho reprodutivo subsequente das fêmeas de OP>1, não houve diferença (P>0,05) entre os grupos para as variáveis IDE, TRE, TA, TP, TPA, NT, NV e MM. Foi encontrada diferença apenas nos NM (P<0,05) e média de OP (P<0,001). |
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Desempenho reprodutivo de fêmeas suínas submetidas à intervenção manual ao parto em granja comercial localizada no município de Rio Verde, GOReproductive performance of sows submitted to manual intervention at parturition in commercial swine herd in Rio Verde, GOReproduçãoSuínosDistociaPalpação genitalReproductionSwineDystociaGenital palpationOs objetivos do presente estudo foram determinar as características de partos submetidos à intervenção manual e avaliar os efeitos dessa intervenção na taxa de remoção e no desempenho reprodutivo subsequente. Dados de 5.257 partos foram divididos em grupo Controle (n=1.433) e Intervenção (n=3.824). O critério para a intervenção manual nas fêmeas de ordem de parto 1 (OP1) foi determinado pela distocia, enquanto nas demais ordens de parto (OP), somente quando o intervalo entre o nascimento dos leitões foi maior que 10 minutos. Nas fêmeas de OP1, o percentual de partos submetidos à intervenção manual foi de 7,6%. Não houve diferença (P>0,05) na ocorrência de intervenções de acordo com as classes de tamanho de leitegada (<12, 12-15 e >15 leitões). A proporção de intervenção manual foi maior (P<0,05) no 2º trimestre e menor (P<0,05) no 4º trimestre. Não houve diferença (P>0,05) no 1º e 3º trimestres. A proporção de OP1 do grupo intervenção foi maior para partos com ao menos 1 natimorto (P<0,001), na taxa de natimortos (P<0,001) e na taxa de mumificados (P<0,05). Não houve diferença (P>0,05) para nascidos totais (NT) e nascidos vivos (NV). A taxa de remoção foi maior (P<0,001) para o grupo intervenção. A remoção não reprodutiva foi maior (P<0,05) para o grupo intervenção; enquanto a remoção reprodutiva, para o grupo controle (P<0,05). No desempenho reprodutivo subsequente, não houve diferença (P>0,05) entre os grupos para o intervalo desmame-estro (IDE), taxa de retorno ao estro (TRE), taxa de abortamento (TA), taxa de parto (TP), taxa de parto ajustada (TPA), NT, NV, natimortos (NM) e mumificados (MM). Nas fêmeas de ordem de parto maior que 1 (OP>1), a OP2 teve o menor percentual (P<0,001) de intervenção, enquanto a OP6-10, o maior (P<0,001). Não houve diferença (P>0,05) entre os grupos para as fêmeas OP3-5. Na classe de tamanho de leitegada, o grupo controle apresentou um maior percentual (P<0,05) de fêmeas na categoria <12 leitões, enquanto nas leitegadas >15 o grupo intervenção resultou em um maior percentual (P<0,05) de fêmeas. Não houve diferença (P>0,05) entre os grupos para a categoria 12-15 leitões. Quanto à classe período do ano, a proporção de fêmeas do grupo controle foi maior (P<0,001) no 1º trimestre e do grupo intervenção no 3º trimestre (P<0,001). Não houve diferença (P>0,05) no 2º e 4º trimestres. Nas fêmeas de OP>1, não houve diferença (P>0,05) entre os grupos no percentual de fêmeas com pelo menos 1 natimorto. As fêmeas com intervenção apresentaram maior média de OP (P<0,001), NT (P<0,05) e NV (P<0,05). Não foi observada diferença (P>0,05) para NM, MM, taxa de remoção, taxa de remoção reprodutiva e taxa de remoção não reprodutiva. Houve diferença (P<0,001) na OP média das fêmeas removidas. No desempenho reprodutivo subsequente das fêmeas de OP>1, não houve diferença (P>0,05) entre os grupos para as variáveis IDE, TRE, TA, TP, TPA, NT, NV e MM. Foi encontrada diferença apenas nos NM (P<0,05) e média de OP (P<0,001).The aim of this study were to determine the characteristics of farrowing submitted to manual intervention and evaluate the effects of this intervention on the removal rate and the subsequent reproductive performance. Data from 5,257 farrowing were divided into control group (n=1,433) and intervention group (n=3,824). The criterion for manual intervention in sows on the parity order 1 (PO1) was determined by dystocia while in the other parity orders, (PO) when the interval between the birth of the piglets was higher than 10 minutes. In sows of PO1, the percentage of farrowing submitted to manual intervention was 7.6%. There was no difference (P>0.05) in the event of interventions according to litter size classes (<12, 12-15 and >15 piglets). The proportion of manual intervention was higher (P<0.05) in 2nd quarter and lower (P<0.05) in 4th quarter. There was no difference (P>0.05) on the 1st and 3rd quarters. The proportion of PO1 in the intervention group was higher for farrowing to at least one stillborn (P<0.001), stillborns rate (P<0.001) and mummified rate (P<0.05). There was no difference (P>0.05) for total born (TB) and born alive (BA). The removal rate was higher (P<0.001) for the intervention group. The non-reproductive removal rate was higher (P<0.05) in the intervention group while reproductive removal rate, for the control group (P<0.05). In the subsequent reproductive performance, there was no difference (P>0.05) between groups for weaning to estrus interval (WEI), return to estrus rate (RER), abortion rate (AR), farrowing rate (FR), adjusted farrowing rate (AFR), TB, BA, stillborns (SB) and mummified (MM). In PO sows greater than 1 (PO>1), PO2 had the lowest percentage (P<0.001) while the intervention PO6-10, the greatest (P<0.001). There was no difference (P>0.05) between groups for sows in the OP3-5. In litter size class, the control group had a higher percentage (P<0.05) of sows in the category <12 piglets while in litters >15 intervention group resulted in a higher percentage (P<0.05) of sows. There was no difference (P>0.05) between groups for the category 12-15 piglets. As the class, period of the year, the proportion of sows in the control group was higher (P<0.001) in the 1st quarter and the intervention group in 3rd quarter (P<0.001). There was no difference (P>0.05) on the 2nd and 4th quarters. In sows PO>1, there was no difference (P>0.05) between the groups in the percentage of sows with at least one stillborn. Sows with intervention had higher average of PO (P<0.001), TB (P<0.05) and BA (P<0.05). There was no difference (P>0.05) in SB, MM, removal rate, reproductive removal rate and non-reproductive removal rate. There were differences (P<0.001) in the PO average of removed females. In the subsequent reproductive performance of PO>1 sows, there was no difference (P>0.05) between groups for variables, WEI, RER, AR, FR, AFR, TB, BA and MM. A difference was found only in SB (P<0.05) and PO mean (P<0.001).Universidade Estadual Paulista (Unesp)Ferraudo, Antonio Sergio [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Costi, Giancarlo [UNESP]2016-08-29T19:55:09Z2016-08-29T19:55:09Z2016-07-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/14346400087207433004102072P97159757610060958porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-05T18:42:24Zoai:repositorio.unesp.br:11449/143464Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:51:20.234346Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Os objetivos do presente estudo foram determinar as características de partos submetidos à intervenção manual e avaliar os efeitos dessa intervenção na taxa de remoção e no desempenho reprodutivo subsequente. Dados de 5.257 partos foram divididos em grupo Controle (n=1.433) e Intervenção (n=3.824). O critério para a intervenção manual nas fêmeas de ordem de parto 1 (OP1) foi determinado pela distocia, enquanto nas demais ordens de parto (OP), somente quando o intervalo entre o nascimento dos leitões foi maior que 10 minutos. Nas fêmeas de OP1, o percentual de partos submetidos à intervenção manual foi de 7,6%. Não houve diferença (P>0,05) na ocorrência de intervenções de acordo com as classes de tamanho de leitegada (<12, 12-15 e >15 leitões). A proporção de intervenção manual foi maior (P<0,05) no 2º trimestre e menor (P<0,05) no 4º trimestre. Não houve diferença (P>0,05) no 1º e 3º trimestres. A proporção de OP1 do grupo intervenção foi maior para partos com ao menos 1 natimorto (P<0,001), na taxa de natimortos (P<0,001) e na taxa de mumificados (P<0,05). Não houve diferença (P>0,05) para nascidos totais (NT) e nascidos vivos (NV). A taxa de remoção foi maior (P<0,001) para o grupo intervenção. A remoção não reprodutiva foi maior (P<0,05) para o grupo intervenção; enquanto a remoção reprodutiva, para o grupo controle (P<0,05). No desempenho reprodutivo subsequente, não houve diferença (P>0,05) entre os grupos para o intervalo desmame-estro (IDE), taxa de retorno ao estro (TRE), taxa de abortamento (TA), taxa de parto (TP), taxa de parto ajustada (TPA), NT, NV, natimortos (NM) e mumificados (MM). Nas fêmeas de ordem de parto maior que 1 (OP>1), a OP2 teve o menor percentual (P<0,001) de intervenção, enquanto a OP6-10, o maior (P<0,001). Não houve diferença (P>0,05) entre os grupos para as fêmeas OP3-5. Na classe de tamanho de leitegada, o grupo controle apresentou um maior percentual (P<0,05) de fêmeas na categoria <12 leitões, enquanto nas leitegadas >15 o grupo intervenção resultou em um maior percentual (P<0,05) de fêmeas. Não houve diferença (P>0,05) entre os grupos para a categoria 12-15 leitões. Quanto à classe período do ano, a proporção de fêmeas do grupo controle foi maior (P<0,001) no 1º trimestre e do grupo intervenção no 3º trimestre (P<0,001). Não houve diferença (P>0,05) no 2º e 4º trimestres. Nas fêmeas de OP>1, não houve diferença (P>0,05) entre os grupos no percentual de fêmeas com pelo menos 1 natimorto. As fêmeas com intervenção apresentaram maior média de OP (P<0,001), NT (P<0,05) e NV (P<0,05). Não foi observada diferença (P>0,05) para NM, MM, taxa de remoção, taxa de remoção reprodutiva e taxa de remoção não reprodutiva. Houve diferença (P<0,001) na OP média das fêmeas removidas. No desempenho reprodutivo subsequente das fêmeas de OP>1, não houve diferença (P>0,05) entre os grupos para as variáveis IDE, TRE, TA, TP, TPA, NT, NV e MM. Foi encontrada diferença apenas nos NM (P<0,05) e média de OP (P<0,001). |
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