Análise da resistência de união de selantes de fóssulas e fissuras, com diferentes protocolos de aplicação e tempos de envelhecimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Laura Ramos [UNESP]
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/234678
Resumo: Foi avaliada a resistência de união ao microcisalhamento de um selante de fóssulas e fissuras resinoso convencional e de outro bioativo, aplicados em esmalte dental, de acordo com as instruções do fabricante e/ou através de um protocolo clínico modificado, respectivamente. Os fatores em estudo foram a técnica de aplicação dos selantes em três níveis: selante resinoso convencional (protocolo de aplicação do fabricante); selante bioativo (protocolo de aplicação do fabricante) e selante bioativo (protocolo de aplicação modificado) e o fator envelhecimento dos selantes em dois níveis: testados imediatamente e após envelhecimento por termociclagem, com 5.000 ciclos termais. Foram utilizados no experimento 30 dentes humanos recém extraídos. Os espécimes do grupo I (GI) receberam a aplicação no esmalte dental do selante de fóssulas e fissuras convencional, UltraSeal XT Plus (Ultradent Products, Inc., South Jordan, EUA), enquanto que os pertencentes aos grupos II (GII) e III (GIII), a aplicação do selante bioativo BeautiSealant (Shofu Inc, Kyoto, Japão), imediatamente após a aplicação prévia de um primer autocondicionante; assim como após a realização do condicionamento do esmalte com ácido fosfórico a 35%, respectivamente. As variáveis de resposta foram a resistência de união ao microcisalhamento dos selantes e o padrão de fratura, com a superfície do esmalte dental. Cada grupo de estudo foi subdivido em 2 subgrupos, de acordo com o tempo de envelhecimento, sendo 24 horas após a sua realização e após a termociclagem dos espécimes. Após a realização do teste de microcisalhamento, amostras representativas de cada grupo foram analisadas em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados de resistência de união (Mpa) foram analisados através do software Sigma Plot 12.0 (Systat Software, Inc) e submetidos a análise da variância a 2 fatores ANOVA e ao teste de Tukey (α=0,05); sendo observado que os espécimes que receberam o selante convencional (GI) (MPa 21,28) e os que receberam o condicionamento com ácido fosfórico, previamente a aplicação do selante bioativo (GIII) (MPa 18,75), apresentaram-se estatisticamente semelhantes entre si e superiores aos espécimes que receberam o selante bioativo, imediatamente após a aplicação prévia de um primer autocondicionante (GII) (MPa 6,43). Os tempos de 24 horas após o selamento e após a termociclagem, dentro de cada grupo de estudo, apresentaram-se estatisticamente semelhantes entre si. Foram observados apenas fraturas do tipo adesiva e mista, com a fratura do tipo adesiva, apresentando um maior percentual de ocorrência em todos os grupos, principalmente nos espécimes submetidos ao envelhecimento. As resistências de união ao esmalte dental de um selante de fóssulas e fissuras convencional e de outro bioativo, foram maiores e semelhantes quando aplicados em superfície de esmalte dental humano que foi previamente condicionado com ácido fosfórico, quer 24 horas após sua realização, quanto após seu envelhecimento.
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Os fatores em estudo foram a técnica de aplicação dos selantes em três níveis: selante resinoso convencional (protocolo de aplicação do fabricante); selante bioativo (protocolo de aplicação do fabricante) e selante bioativo (protocolo de aplicação modificado) e o fator envelhecimento dos selantes em dois níveis: testados imediatamente e após envelhecimento por termociclagem, com 5.000 ciclos termais. Foram utilizados no experimento 30 dentes humanos recém extraídos. Os espécimes do grupo I (GI) receberam a aplicação no esmalte dental do selante de fóssulas e fissuras convencional, UltraSeal XT Plus (Ultradent Products, Inc., South Jordan, EUA), enquanto que os pertencentes aos grupos II (GII) e III (GIII), a aplicação do selante bioativo BeautiSealant (Shofu Inc, Kyoto, Japão), imediatamente após a aplicação prévia de um primer autocondicionante; assim como após a realização do condicionamento do esmalte com ácido fosfórico a 35%, respectivamente. As variáveis de resposta foram a resistência de união ao microcisalhamento dos selantes e o padrão de fratura, com a superfície do esmalte dental. Cada grupo de estudo foi subdivido em 2 subgrupos, de acordo com o tempo de envelhecimento, sendo 24 horas após a sua realização e após a termociclagem dos espécimes. Após a realização do teste de microcisalhamento, amostras representativas de cada grupo foram analisadas em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados de resistência de união (Mpa) foram analisados através do software Sigma Plot 12.0 (Systat Software, Inc) e submetidos a análise da variância a 2 fatores ANOVA e ao teste de Tukey (α=0,05); sendo observado que os espécimes que receberam o selante convencional (GI) (MPa 21,28) e os que receberam o condicionamento com ácido fosfórico, previamente a aplicação do selante bioativo (GIII) (MPa 18,75), apresentaram-se estatisticamente semelhantes entre si e superiores aos espécimes que receberam o selante bioativo, imediatamente após a aplicação prévia de um primer autocondicionante (GII) (MPa 6,43). Os tempos de 24 horas após o selamento e após a termociclagem, dentro de cada grupo de estudo, apresentaram-se estatisticamente semelhantes entre si. Foram observados apenas fraturas do tipo adesiva e mista, com a fratura do tipo adesiva, apresentando um maior percentual de ocorrência em todos os grupos, principalmente nos espécimes submetidos ao envelhecimento. As resistências de união ao esmalte dental de um selante de fóssulas e fissuras convencional e de outro bioativo, foram maiores e semelhantes quando aplicados em superfície de esmalte dental humano que foi previamente condicionado com ácido fosfórico, quer 24 horas após sua realização, quanto após seu envelhecimento.The microshear bond strength of a conventional resin pit and fissure sealant and another bioactive, which were applied to dental enamel, according to the manufacturer's instructions and/or through a modified clinical protocol, respectively, was evaluated. The factors under study were the sealant application technique at three levels: conventional resin sealant (manufacturer's application protocol); bioactive sealant (manufacturer's application protocol) and bioactive sealant (modified application protocol) and the aging factor of sealants at two levels: tested immediately and after aging by thermocycling, with 5,000 thermal cycles. Thirty freshly extracted human teeth were used in the experiment. The specimens from group I (GI) received the application of the conventional pit and fissure sealant, UltraSeal XT Plus (Ultradent Products, Inc., South Jordan, USA), on the dental enamel, while those belonging to groups II (GII) and III (GIII), the application of the bioactive sealant BeautiSealant (Shofu Inc, Kyoto, Japan), immediately after application of a self-etching primer; as well as after enamel etching with 35% phosphoric acid, respectively. The response variables were the microshear bond strength of the sealants and the fracture pattern with the dental enamel surface. Each study group was subdivided into 2 subgroups, according to the aging time, 24 hours after completion and after thermocycling of the specimens. After performing the microshear test, representative samples from each group were analyzed by scanning electron microscopy (SEM). The bond strength results (MPa) were analyzed using Sigma Plot 12.0 software (Systat Software, Inc) and subjected to analysis of variance by 2-way ANOVA and Tukey's test at (α=0,05); It was observed that the specimens that received the conventional sealant (GI) (MPa 21,28) and those that received the etching with phosphoric acid prior to the application of the bioactive sealant (GIII) (MPa 18,75), were statistically similar to each other and superior to the specimens that received the bioactive sealant, immediately after the previous application of a self-etching primer (GII) (MPa 6,43). The times of 24 hours after sealing and after thermocycling, within each study group, were statistically similar to each other. Only adhesive and mixed fractures were observed, with the adhesive type fracture, showing a higher percentage of occurrence in all groups, mainly in specimens submitted to aging. The bond strengths to dental enamel of a conventional pit and fissure sealant and of another bioactive one was higher and similar when applied to a surface of human dental enamel that was previously etched with phosphoric acid, either 24 hours after its completion or after its aging.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Sundfeld, Renato Herman [UNESP]Machado, Lucas Silveira [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Vieira, Laura Ramos [UNESP]2022-05-11T19:05:17Z2022-05-11T19:05:17Z2022-04-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/23467833004021011P0porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-10-26T06:10:18Zoai:repositorio.unesp.br:11449/234678Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:02:55.471562Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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