Miniligadura pré-montada (miniloop) na ovariectomia laparoscópica em gatas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/150690 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi descrever e avaliar a aplicabilidade e exequibilidade da técnica de miniligadura pré-montada, passada por punção abdominal percutânea (Miniloop), para hemostasia preventiva do complexo arteriovenoso ovariano (CAVO) em ovariectomia laparoscópica em gatas. Comparou-se a técnica em tela frente à técnica aberta minimamente invasiva para hemostasia do CAVO. Foram utilizadas 20 gatas saudáveis distribuídas em dois grupos contendo 10 pacientes em cada um. No grupo controle (GC) a cirurgia foi realizada com auxílio do gancho de Snook e ligadura do CAVO com polidiaxanona 2-0. O grupo miniloop (GM) foi operado por técnica videolaparoscópica com dois portais e miniligadura pré-montada passada por punção percutânea de 2 mm, utilizando o mesmo fio. No transoperatório, frequência cardíaca (FC) e respiratória (FR), EtCO2 (gás carbônico expirado) e temperatura corporal foram monitorados constantemente com monitor multiparamétrico. Avaliou-se dor por meio de escalas de avaliação subjetiva nos períodos pré-operatório, 1, 12, 24, 48, 72 horas e 10 dias após o início do retorno anestésico. Por venopunção da jugular externa, amostra de sangue foi coletada para determinação de proteínas de fase aguda (APP) e leucograma no pré-operatório, 1, 12, 24, 48, 72 horas e 10 dias após o início do retorno anestésico e, para determinar inflamação pós-operatória e comparar as duas técnicas cirúrgicas. O tempo de cirurgia e anestesia foi maior no GM, já o tempo de recuperação foi igual para os dois grupos. FR e EtCO2 foram maiores no GM, com exceção do momento da incisão, já FC e temperatura se mantiveram maiores no GC durante toda a cirurgia. Não foi observado diferença entre grupos e momentos em relação à avaliação de dor. Os neutrófilos segmentados foram similares nos diferentes momentos no GC, enquanto que no GM os momentos pós-cirúrgicos foram significativamente maiores que o pré-operatório, o pico ocorreu as 48 e 72h. Dentre às APPs avaliadas, a única que não mostrou diferença significativa entre os grupos foi a ceruloplasmina, de forma que alfa-1 glicoproteína e haptoglobina foram maiores no GM e transferrina foi maior no GC. Concluiu-se que ovariectomia com miniloop é factível em felinos, porém as alterações inflamatórias foram mais perceptíveis nessa que na por miniceliotomia, possivelmente pelo maior tempo cirúrgico da mesma. |
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Miniligadura pré-montada (miniloop) na ovariectomia laparoscópica em gatasLaparoscopic ovariectomy in queens with pre tited miniligature (miniloop)DorFelinoLeucogramaProteínas de fase agudaVideocirurgiaO objetivo deste trabalho foi descrever e avaliar a aplicabilidade e exequibilidade da técnica de miniligadura pré-montada, passada por punção abdominal percutânea (Miniloop), para hemostasia preventiva do complexo arteriovenoso ovariano (CAVO) em ovariectomia laparoscópica em gatas. Comparou-se a técnica em tela frente à técnica aberta minimamente invasiva para hemostasia do CAVO. Foram utilizadas 20 gatas saudáveis distribuídas em dois grupos contendo 10 pacientes em cada um. No grupo controle (GC) a cirurgia foi realizada com auxílio do gancho de Snook e ligadura do CAVO com polidiaxanona 2-0. O grupo miniloop (GM) foi operado por técnica videolaparoscópica com dois portais e miniligadura pré-montada passada por punção percutânea de 2 mm, utilizando o mesmo fio. No transoperatório, frequência cardíaca (FC) e respiratória (FR), EtCO2 (gás carbônico expirado) e temperatura corporal foram monitorados constantemente com monitor multiparamétrico. Avaliou-se dor por meio de escalas de avaliação subjetiva nos períodos pré-operatório, 1, 12, 24, 48, 72 horas e 10 dias após o início do retorno anestésico. Por venopunção da jugular externa, amostra de sangue foi coletada para determinação de proteínas de fase aguda (APP) e leucograma no pré-operatório, 1, 12, 24, 48, 72 horas e 10 dias após o início do retorno anestésico e, para determinar inflamação pós-operatória e comparar as duas técnicas cirúrgicas. O tempo de cirurgia e anestesia foi maior no GM, já o tempo de recuperação foi igual para os dois grupos. FR e EtCO2 foram maiores no GM, com exceção do momento da incisão, já FC e temperatura se mantiveram maiores no GC durante toda a cirurgia. Não foi observado diferença entre grupos e momentos em relação à avaliação de dor. Os neutrófilos segmentados foram similares nos diferentes momentos no GC, enquanto que no GM os momentos pós-cirúrgicos foram significativamente maiores que o pré-operatório, o pico ocorreu as 48 e 72h. Dentre às APPs avaliadas, a única que não mostrou diferença significativa entre os grupos foi a ceruloplasmina, de forma que alfa-1 glicoproteína e haptoglobina foram maiores no GM e transferrina foi maior no GC. Concluiu-se que ovariectomia com miniloop é factível em felinos, porém as alterações inflamatórias foram mais perceptíveis nessa que na por miniceliotomia, possivelmente pelo maior tempo cirúrgico da mesma.The aim of this study was to evaluate the applicability and feasibility of percutaneous pre-tied miniligature (miniloop) for ovarian vasculature hemostasis in laparoscopic ovariectomy in queens. It was compared to open minimally invasive technique on post-operative pain and inflammation. It was used 20 cats, female, health, distributed in two groups, each one containing 10 animals. On control group (GC) the surgery was performed by laparotomy with Snook hook aid and ovarian vasculature ligation using polidiaxianone, 2-0. On Miniloop Group (GM) was performed videolaparoscopy with two-portal access and percutaneous miniloop with same surgical wire. During the surgery, cardiac frequency (FC) and breath frequency (FR), etCO2 and temperature were monitored with multiparameter monitor. It was performed pain evaluation by subjective scales at preoperative , 1, 6, 24 and 48 hours after anestesic recuperation. Blood was taken in jugular to measure APPs and leucogram at preoperative, 1, 24, 48, 72 hours and 10 days after anesthetic return, to determine inflammation and compare two techniques. Duration of anesthesia and surgery was longer on GM, but recuperation time was similar in two groups. FR and etCO2 were taller on GM, except at incision moment, although FC and temperature were taller on GC during all surgery. No difference between groups or moments was observed in pain evaluation. Segmented neutrophil were similar at all times on GC, but on GM had a pic at 48 and 72 hours. To APPs, ceruloplasmin was not different between groups, but alfa1-acid glycoprotein and haptolobin concentration increased more on GM than GC, although transferrin concentration was increased on GC. In conclusion, minillop technique is feasible, although inflamation chages increase more than on minilaparotomy ovariectomy, propabilly because of the longer surgical time.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Dias, Luis Gustavo Gosuen Gonçalves [UNESP]Teixeira, Pedro Paulo Maia [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Conceição, Maria Eduarda Bastos Andrade Moutinho da [UNESP]2017-05-19T12:52:57Z2017-05-19T12:52:57Z2017-02-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15069000088611333004102069P862761114829354140000-0003-3993-1649porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-05T12:50:54Zoai:repositorio.unesp.br:11449/150690Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:31:50.857924Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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