Efeitos da gravidade de internação hospitalar por COVID-19 sob análise da espessura, excursão e força muscular diafragmática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/239457 |
Resumo: | Introdução: A Corona Vírus Disease 2019 (COVID-19) é uma doença infecciosa causada pelo coronavírus que ficou mundialmente conhecido por conta da pandemia pelo Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus-2 (SARS-CoV-2) e desde então diversos países ocuparam o ranking de maior número de casos e óbitos confirmados. Após a fase aguda da doença muitos indivíduos ainda relatam a persistência de alguns sintomas respiratórios. A gravidade inicial da doença, a necessidade de internação e a presença de comorbidades podem levar a redução nos volumes e capacidades pulmonares, sendo passível de alterações musculares diafragmáticas. Objetivo: Analisar se a necessidade de internação hospitalar por COVID-19 interfere na contratilidade, força, espessura e excursão diafragmática. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo, exploratório e quantitativo, com indivíduos de ambos os sexos, maiores de 18 anos, teste positivo para SARS-CoV-2 e divididos de acordo com a necessidade ou não de internação hospitalar. Os grupos passaram por avaliações que consistiam em anamnese, manovacuometria e ultrassonografia diafragmática. Resultado: 37 indivíduos foram avaliados e ao comparar os grupos pode-se observar diferença significativa no grupo internação nas variáveis de idade (p= <0,001), peso (p=0,04) e IMC (p= 0,009). Nos testes da manovacuometria, avaliação da força muscular inspiratória e expiratória não mostrou diferença significativa entre os grupos, tanto em valor absoluto como em porcentagem do predito. Por fim, na avaliação ultrassonográfica a excursão diafragmática quando avaliada em respiração tranquila mostrou-se maior em GI (p= 0,04) (2,27±0,61 cm) em comparação com o grupo GNI (1,77±0,65 cm). Conclusão: O objetivo do presente estudo foi alcançado ao verificar que a necessidade de internação hospitalar foi significante nas variáveis de idade, peso, IMC e excursão diafragmática em respiração tranquila após infecção por COVID-19, sendo importante para compreensão dos efeitos crônicos e sequelas deixadas na função diafragmática. |
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Efeitos da gravidade de internação hospitalar por COVID-19 sob análise da espessura, excursão e força muscular diafragmáticaEffects of the severity of hospitalization due to COVID-19 under analysis of diaphragmatic thickness, excursion and muscle strengthCOVID-19Espessura diafragmáticaExcursão diafragmáticaForça muscular respiratóriaUltrassonografiaDiaphragmatic excursionDiaphragmatic thicknessRespiratory muscle strenghtUltrasoundIntrodução: A Corona Vírus Disease 2019 (COVID-19) é uma doença infecciosa causada pelo coronavírus que ficou mundialmente conhecido por conta da pandemia pelo Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus-2 (SARS-CoV-2) e desde então diversos países ocuparam o ranking de maior número de casos e óbitos confirmados. Após a fase aguda da doença muitos indivíduos ainda relatam a persistência de alguns sintomas respiratórios. A gravidade inicial da doença, a necessidade de internação e a presença de comorbidades podem levar a redução nos volumes e capacidades pulmonares, sendo passível de alterações musculares diafragmáticas. Objetivo: Analisar se a necessidade de internação hospitalar por COVID-19 interfere na contratilidade, força, espessura e excursão diafragmática. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo, exploratório e quantitativo, com indivíduos de ambos os sexos, maiores de 18 anos, teste positivo para SARS-CoV-2 e divididos de acordo com a necessidade ou não de internação hospitalar. Os grupos passaram por avaliações que consistiam em anamnese, manovacuometria e ultrassonografia diafragmática. Resultado: 37 indivíduos foram avaliados e ao comparar os grupos pode-se observar diferença significativa no grupo internação nas variáveis de idade (p= <0,001), peso (p=0,04) e IMC (p= 0,009). Nos testes da manovacuometria, avaliação da força muscular inspiratória e expiratória não mostrou diferença significativa entre os grupos, tanto em valor absoluto como em porcentagem do predito. Por fim, na avaliação ultrassonográfica a excursão diafragmática quando avaliada em respiração tranquila mostrou-se maior em GI (p= 0,04) (2,27±0,61 cm) em comparação com o grupo GNI (1,77±0,65 cm). Conclusão: O objetivo do presente estudo foi alcançado ao verificar que a necessidade de internação hospitalar foi significante nas variáveis de idade, peso, IMC e excursão diafragmática em respiração tranquila após infecção por COVID-19, sendo importante para compreensão dos efeitos crônicos e sequelas deixadas na função diafragmática.Introduction: The Corona Vírus Disease 2019 (COVID-19) is na infectious disease caused by the coronavirus that became known worldwide due to the global pandemic caused by the Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus-2 (SARS-CoV-2) and since then, several countries have occupied the ranking of the highest number of confirmed cases and deaths. After the acute phase of the disease, many individuals still report the persistance of some respiratory symptoms. The initial severity of the disease, that is, the need for hospitalization and the presence of previous comorbidities, show a reduction in lung capacities and volumes that can lead to diaphragmatic muscle weakness. Objective: To analyze if the needing for hospitalization due to COVID-19 interferes in the variables of contractility, strength, thickness and diaphragmatic excursion in respiratory muscle function. Methods: Prospective, exploratory and quantitative study composed by individuals from Marília city, which were divided according to the needing of hospitalization or not, and went through an 2-day evaluation that consisted in anamnesis, manovacuometry and diaphragmatic ultrasonography. Results: 37 individuals were evaluated and when compared the GI and GNI groups, a significant difference can be observed in the variables of age, weight and BMI, with GI being the most significant group. In the ultrasonographic evaluation, only the diaphragmatic excursion, when evaluated in calm breathing was greater in the GI (2.27±0.61 cm) compared to the GNI group (1.77±0.65 cm).Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Ambrozin, Alexandre Ricardo Pepe [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Lattari, Beatriz Fávaro2023-02-10T14:58:06Z2023-02-10T14:58:06Z2023-01-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/239457porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-08-12T15:14:36Zoai:repositorio.unesp.br:11449/239457Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-12T15:14:36Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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