Efeitos da aguardente de cana em glândulas submandibulares de ratos: avaliação da atividade das fosfatases, níveis de mucina e histomorfometria

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dal Prá, Ketelin Juliane [UNESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/148573
Resumo: O presente estudo teve como objetivo investigar em glândulas submandibulares de ratos tratados com aguardente de cana, a morfologia, atividade funcional das fosfatases e níveis de mucina. 24 ratos machos e adultos foram divididos em 4 grupos (n=6) de acordo com o tipo de bebida fornecida, aguardente de cana (39º GL) ou água, e ao tempo de tratamento de 75 ou 105 dias. Após os períodos de tratamento, os animais foram submetidos à cirurgia para remoção das glândulas submandibulares, seguido da eutanásia. As glândulas submandibulares do lado direito foram processadas para análise histomorfométrica (Image J) dos ductos estriados, ductos granulosos e ácinos. As glândulas do lado esquerdo foram pesadas e armazenadas a -80 °C, para avaliação da atividade funcional da fosfatase ácida total (FAT), fosfatase ácida resistente ao tartarato (FART), fosfatase alcalina (FAL) e determinação dos níveis de mucina. Para isso foram feitos ensaios bioquímicos por métodos espectrofotométricos. Os dados quantitativos foram submetidos à análise estatística (p<0,05). Os pesos absolutos e relativos das glândulas submandibulares apresentam-se reduzidos em relação aos controles (p<0,05). Na análise histomorfométrica, observamos que houve relevante redução da área dos ácinos (p<0,05) e redução não significativa dos ductos estriados (p>0,05). Nos ductos granulosos ocorreu aumento não significativo da área (p>0,05). As atividades de FAT e FART se apresentaram expressivamente diminuídas nos grupos experimentais (p<0,05), enquanto a atividade funcional de FAL diminuiu de forma moderada (p>0,05). Houve redução significativa dos níveis de mucina pelo efeito do alcoolismo crônico (p<0,05). A partir desses dados foi possível concluir que o alcoolismo crônico, por uso de aguardente de cana afeta a funcionalidade bioquímica e a morfologia da glândula submandibular.
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