Dano de frio em limas-ácidas Tahiti, colhidas em diferentes épocas e submetidas a tratamentos térmicos e bioquímicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neves, Leandro Camargo
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Benedette, Ronaldo Moreno, Silva, Vanuza Xavier da, Vieites, Rogério Lopes [UNESP], Roberto, Sérgio Ruffo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452008000200019
http://hdl.handle.net/11449/27492
Resumo: O estudo objetivou o estabelecimento de um método efetivo e satisfatório do controle do dano de frio em limas-ácidas. Os frutos colhidos no município de Boa Vista-RR, 140 e 150 dias após a floração, apresentaram valores médios de 7,9 e 8,2 ºBrix; 6,3 e 6,0 mL de ácido cítrico.100mL de polpa-1 e pH de 2,8 e 3,0, respectivamente, nas duas colheitas. Após cada colheita, os frutos foram levados ao laboratório de Fitotecnia/UFRR, onde foram selecionados, limpos e submetidos aos tratamentos: T1 - controle; T2, T3 e T4 - condicionamento a 35ºC, por 6, 12 e 24 horas, respectivamente; T5 - aquecimento intermitente a 20ºC, por 8 horas, após 5 e 10 dias a 1ºC; T6 - aquecimento intermitente a 20ºC, por 8 horas, após 10 e 20 dias a 1ºC; T7 - ethephon a 1.500 mg.L-1; T8 - ethephon a 3.000 mg.L-1. Os tratamentos T9 ao T16, diferenciaram-se dos tratamentos T1 a T8, apenas, na data da colheita (10 dias após a primeira). O experimento foi avaliado a cada 15 dias, durante 75 dias, a 1 ± 0,5 ºC e 92 ± 5 % de UR, quanto ao dano de frio, aspecto visual, perda de massa fresca, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), SS/AT (ratio - RT), clorofila total e ácido ascórbico. O atraso na colheita não proporcionou efeito significativo algum. Todos os tratamentos, à exceção do controle e do aquecimento intermitente aos 10 e 20 dias, foram eficientes no controle do dano de frio. No entanto, o tratamento químico e o condicionamento térmico aceleraram precocemente o metabolismo dos frutos, principalmente no que concerne à perda de massa fresca e ao aspecto visual. O maior teor de clorofila total e de ácido ascórbico, bem como o melhor aspecto visual, a não-incidência de podridões e a menor perda de massa fresca foram detectadas nos frutos submetidos ao aquecimento intermitente aos 5 e 10 dias. Os SS, AT e RT estavam dentro dos padrões de qualidade e não variaram estatisticamente entre os tratamentos.
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Após cada colheita, os frutos foram levados ao laboratório de Fitotecnia/UFRR, onde foram selecionados, limpos e submetidos aos tratamentos: T1 - controle; T2, T3 e T4 - condicionamento a 35ºC, por 6, 12 e 24 horas, respectivamente; T5 - aquecimento intermitente a 20ºC, por 8 horas, após 5 e 10 dias a 1ºC; T6 - aquecimento intermitente a 20ºC, por 8 horas, após 10 e 20 dias a 1ºC; T7 - ethephon a 1.500 mg.L-1; T8 - ethephon a 3.000 mg.L-1. Os tratamentos T9 ao T16, diferenciaram-se dos tratamentos T1 a T8, apenas, na data da colheita (10 dias após a primeira). O experimento foi avaliado a cada 15 dias, durante 75 dias, a 1 ± 0,5 ºC e 92 ± 5 % de UR, quanto ao dano de frio, aspecto visual, perda de massa fresca, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), SS/AT (ratio - RT), clorofila total e ácido ascórbico. O atraso na colheita não proporcionou efeito significativo algum. Todos os tratamentos, à exceção do controle e do aquecimento intermitente aos 10 e 20 dias, foram eficientes no controle do dano de frio. No entanto, o tratamento químico e o condicionamento térmico aceleraram precocemente o metabolismo dos frutos, principalmente no que concerne à perda de massa fresca e ao aspecto visual. O maior teor de clorofila total e de ácido ascórbico, bem como o melhor aspecto visual, a não-incidência de podridões e a menor perda de massa fresca foram detectadas nos frutos submetidos ao aquecimento intermitente aos 5 e 10 dias. Os SS, AT e RT estavam dentro dos padrões de qualidade e não variaram estatisticamente entre os tratamentos.The aim of this study was to establish an effective and satisfactory method to control chilling injuries on Tahiti lime. Thus, the fruits that were harvested in Boa Vista, RR, 140 and 150 days after flowering, showed average values of 7.9 and 8.2ºBrix and 6.3 and 6.0mL of citric acid/100mL of flesh and 2.8 and 3.0 pH, respectively in two harvests. After the harvest the fruits were taken to the laboratory of Plant Production/UFRR, selected, cleaned and submitted to the following treatments: T1 - control; T2, T3 and T4 - maintained at 35ºC for 6, 12 and 24 hours, respectively; T5 - intermittent warming at 20ºC for 8 hours, after 5 and 10 days at 1ºC; T6 - intermittent warming at 20ºC for 8 hours, after 10 and 20 days at 1ºC; T7 - ethephon at 1,500 mg.L-1; and T8 - ethephon at 3,000 mg.L-1.The treatments T9 to T16, only differed from T1 to T8, only on the harvest date (10 days after the first one). The experiment was evaluated every 15 days, during 75 days at 1 ± 0.5 ºC and 92 ± 5 % of RU, regarding the chilling injury, visual aspect, lack of fresh mass, soluble solids (SS), titratable acidity (TA), SS/TA (ratio - RT), total chlorophyll and ascorbic acid. The delay of the harvest did not provide any significative effect. All treatments, except the control and intermittent warming in 10 and 20 days, were efficient to control the chilling injury. However, the chemical and thermal conditioning speeded up the metabolism of fruits, mainly concerning the lack of fresh mass and visual aspect characteristics. The higher chlorophyll and ascorbic acid content, as well the best visual aspect, no rottenness incidence and the lower lack of fresh mass were detected on fruits submitted to the intermittent warming at 5 and 10 days. The SS, AT and RT were considered compatible to the quality standard and did not vary statistically among the treatments which had shown resistance to the chilling injury.Universidade Federal de Roraima (UFRR) Depto de FitotecniaUniversidade Federal de Roraima (UFRR)Universidade Estadual de São Paulo Depto de Gestão e Tecnologia AgroindustrialUniversidade Estadual de Londrina (UEL) Depto. de AgronomiaSociedade Brasileira de FruticulturaUniversidade Federal de Roraima (UFRR)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual de Londrina (UEL)Neves, Leandro CamargoBenedette, Ronaldo MorenoSilva, Vanuza Xavier daVieites, Rogério Lopes [UNESP]Roberto, Sérgio Ruffo2014-05-20T15:10:06Z2014-05-20T15:10:06Z2008-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article377-384application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452008000200019Revista Brasileira de Fruticultura. Sociedade Brasileira de Fruticultura, v. 30, n. 2, p. 377-384, 2008.0100-2945http://hdl.handle.net/11449/2749210.1590/S0100-29452008000200019S0100-29452008000200019WOS:000257108200018S0100-29452008000200019.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Fruticultura0.4750,410info:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-30T14:33:57Zoai:repositorio.unesp.br:11449/27492Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-04-30T14:33:57Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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