Estudo da especificidade e toxicidade do inibidor de hipusinação GC7 utilizando o modelo de Saccharomyces cerevisiae
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/124255 http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2015-06-10/000834070.pdf |
Resumo: | O provável fator de início de tradução eIF5A é uma proteína altamente conservada de arqueas a mamíferos e essencial para a viabilidade celular. Esta proteína é a única conhecida que contém o resíduo do aminoácido incomum hipusina (hidroxiputrescina-lisina), formado através de uma modificação pós-traducional de um resíduo específico de lisina. Esta modificação, conhecida como hipusinação, ocorre através de uma reação dependente da poliamina espermidina em duas etapas. Inicialmente, a enzima desoxi-hipusina sintase (Dys1) catalisa a transferência do grupo aminobutil de uma poliamina espermidina para o grupo amino de um resíduo específico de lisina (K51 em Saccharomyces cerevisiae). Na segunda etapa ocorre uma reação de hidroxilação catalisada pela enzima desoxi-hipusina hidroxilase (Lia1), gerando eIF5A hipusinada. A primeira etapa desta modificação é essencial desde arqueas a mamíferos, enquanto que segunda etapa de hidroxilação é essencial apenas em eucariotos superiores. Curiosamente, um análogo estrutural da poliamina espermidina, conhecido como GC7 (N1-guanil-1,7-diamino-heptano), apresenta inibição do crescimento de diferentes linhagens de células eucarióticas e tumorais. Ainda, foi comprovada a atividade de inibição da hipusinação, e consequentemente da maturação de eIF5A, in vitro e in vivo por GC7. No entanto, apesar de inibir a função de eIF5A, o GC7 interfere com outros processos celulares, tais como, parada no início da tradução, ativação de respostas celulares de estresse, entre outras. Dessa forma, GC7 não possui especificidade e esta deve ser uma das razões para a toxicidade exibida por este composto. Portanto, como objetivo desse trabalho, seria de grande contribuição determinar os possíveis alvos de interação celular com o GC7 e assim, avaliar seu grau de especificidade... |
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Estudo da especificidade e toxicidade do inibidor de hipusinação GC7 utilizando o modelo de Saccharomyces cerevisiaeSaccharomyces cerevisiaeLisina na nutrição animalPoliaminasCelula eucarioticaPolyaminesO provável fator de início de tradução eIF5A é uma proteína altamente conservada de arqueas a mamíferos e essencial para a viabilidade celular. Esta proteína é a única conhecida que contém o resíduo do aminoácido incomum hipusina (hidroxiputrescina-lisina), formado através de uma modificação pós-traducional de um resíduo específico de lisina. Esta modificação, conhecida como hipusinação, ocorre através de uma reação dependente da poliamina espermidina em duas etapas. Inicialmente, a enzima desoxi-hipusina sintase (Dys1) catalisa a transferência do grupo aminobutil de uma poliamina espermidina para o grupo amino de um resíduo específico de lisina (K51 em Saccharomyces cerevisiae). Na segunda etapa ocorre uma reação de hidroxilação catalisada pela enzima desoxi-hipusina hidroxilase (Lia1), gerando eIF5A hipusinada. A primeira etapa desta modificação é essencial desde arqueas a mamíferos, enquanto que segunda etapa de hidroxilação é essencial apenas em eucariotos superiores. Curiosamente, um análogo estrutural da poliamina espermidina, conhecido como GC7 (N1-guanil-1,7-diamino-heptano), apresenta inibição do crescimento de diferentes linhagens de células eucarióticas e tumorais. Ainda, foi comprovada a atividade de inibição da hipusinação, e consequentemente da maturação de eIF5A, in vitro e in vivo por GC7. No entanto, apesar de inibir a função de eIF5A, o GC7 interfere com outros processos celulares, tais como, parada no início da tradução, ativação de respostas celulares de estresse, entre outras. Dessa forma, GC7 não possui especificidade e esta deve ser uma das razões para a toxicidade exibida por este composto. Portanto, como objetivo desse trabalho, seria de grande contribuição determinar os possíveis alvos de interação celular com o GC7 e assim, avaliar seu grau de especificidade...Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Zanelli, Cleslei Fernando [UNESP]Galvão, Fábio Carrilho [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Ribeiro, Eleonora Rodrigues Alves [UNESP]2015-07-13T12:09:24Z2015-07-13T12:09:24Z2014-12-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis40 fapplication/pdfRIBEIRO, Eleonora Rodrigues Alves. Estudo da especificidade e toxicidade do inibidor de hipusinação GC7 utilizando o modelo de Saccharomyces cerevisiae. 2014. 40 f. , 2014.http://hdl.handle.net/11449/124255000834070http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2015-06-10/000834070.pdf15256654089001950000-0001-7831-1149Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-24T15:38:20Zoai:repositorio.unesp.br:11449/124255Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-06-24T15:38:20Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O provável fator de início de tradução eIF5A é uma proteína altamente conservada de arqueas a mamíferos e essencial para a viabilidade celular. Esta proteína é a única conhecida que contém o resíduo do aminoácido incomum hipusina (hidroxiputrescina-lisina), formado através de uma modificação pós-traducional de um resíduo específico de lisina. Esta modificação, conhecida como hipusinação, ocorre através de uma reação dependente da poliamina espermidina em duas etapas. Inicialmente, a enzima desoxi-hipusina sintase (Dys1) catalisa a transferência do grupo aminobutil de uma poliamina espermidina para o grupo amino de um resíduo específico de lisina (K51 em Saccharomyces cerevisiae). Na segunda etapa ocorre uma reação de hidroxilação catalisada pela enzima desoxi-hipusina hidroxilase (Lia1), gerando eIF5A hipusinada. A primeira etapa desta modificação é essencial desde arqueas a mamíferos, enquanto que segunda etapa de hidroxilação é essencial apenas em eucariotos superiores. Curiosamente, um análogo estrutural da poliamina espermidina, conhecido como GC7 (N1-guanil-1,7-diamino-heptano), apresenta inibição do crescimento de diferentes linhagens de células eucarióticas e tumorais. Ainda, foi comprovada a atividade de inibição da hipusinação, e consequentemente da maturação de eIF5A, in vitro e in vivo por GC7. No entanto, apesar de inibir a função de eIF5A, o GC7 interfere com outros processos celulares, tais como, parada no início da tradução, ativação de respostas celulares de estresse, entre outras. Dessa forma, GC7 não possui especificidade e esta deve ser uma das razões para a toxicidade exibida por este composto. Portanto, como objetivo desse trabalho, seria de grande contribuição determinar os possíveis alvos de interação celular com o GC7 e assim, avaliar seu grau de especificidade... |
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