Oxigenoterapia inalatória em pacientes pediátricos internados em hospital universitário
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0103-05822008000100007 http://hdl.handle.net/11449/13216 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar o uso da oxigenoterapia inalatória em crianças internadas em hospital universitário. MÉTODOS: Estudo prospectivo de crianças atendidas no Pronto-Socorro Pediátrico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu e que receberam oxigenoterapia durante a internação, de maio a setembro de 2005. Indicou-se oxigenoterapia se saturação de oxigênio inferior a 90% e frequência respiratória elevada para idade. Crianças em uso crônico de oxigênio ou com necessidade de ventilação mecânica foram excluídas. Foram avaliados: sintomas respiratórios, diagnósticos clínicos, saturação de oxigênio, método e tempo de oxigenoterapia e responsável pela prescrição. RESULTADOS: Foram atendidas 8.709 crianças no pronto-socorro, sendo que 2.769 (32%) apresentaram doenças respiratórias e 97 necessitaram de internação na enfermaria. Destas, 62 (64%) receberam oxigenoterapia. Das 62 crianças, 37 eram do sexo masculino e a idade variou de 2 meses a 14 anos (mediana: 8 meses). A causa de hipóxia foi pneumonia em 52 crianças (84%), asma em cinco, bronquiolite em quatro e traqueomalácia em uma. As prescrições de oxigenoterapia foram feitas por médicos, com monitoração de saturação de oxigênio por oxímetro de pulso. O tempo mediano de administração de O2 foi 6 dias e o cateter nasal foi usado em 94% dos casos, sendo raro o uso de máscaras ou capuz de oxigênio. CONCLUSÕES: A oxigenoterapia inalatória foi mais frequente em crianças com menor idade e em pacientes com pneumonia, sendo sua indicação compatível com critérios internacionais. O uso do cateter nasal mostrou-se seguro, simples, efetivo e de baixo custo. |
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Oxigenoterapia inalatória em pacientes pediátricos internados em hospital universitárioOxygen inhalation therapy in children admitted to an university hospitaloxigêniooxigenoterapiacriançaunidades hospitalaresoxygenoxygen inhalation therapychildhospital unitsOBJETIVO: Avaliar o uso da oxigenoterapia inalatória em crianças internadas em hospital universitário. MÉTODOS: Estudo prospectivo de crianças atendidas no Pronto-Socorro Pediátrico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu e que receberam oxigenoterapia durante a internação, de maio a setembro de 2005. Indicou-se oxigenoterapia se saturação de oxigênio inferior a 90% e frequência respiratória elevada para idade. Crianças em uso crônico de oxigênio ou com necessidade de ventilação mecânica foram excluídas. Foram avaliados: sintomas respiratórios, diagnósticos clínicos, saturação de oxigênio, método e tempo de oxigenoterapia e responsável pela prescrição. RESULTADOS: Foram atendidas 8.709 crianças no pronto-socorro, sendo que 2.769 (32%) apresentaram doenças respiratórias e 97 necessitaram de internação na enfermaria. Destas, 62 (64%) receberam oxigenoterapia. Das 62 crianças, 37 eram do sexo masculino e a idade variou de 2 meses a 14 anos (mediana: 8 meses). A causa de hipóxia foi pneumonia em 52 crianças (84%), asma em cinco, bronquiolite em quatro e traqueomalácia em uma. As prescrições de oxigenoterapia foram feitas por médicos, com monitoração de saturação de oxigênio por oxímetro de pulso. O tempo mediano de administração de O2 foi 6 dias e o cateter nasal foi usado em 94% dos casos, sendo raro o uso de máscaras ou capuz de oxigênio. CONCLUSÕES: A oxigenoterapia inalatória foi mais frequente em crianças com menor idade e em pacientes com pneumonia, sendo sua indicação compatível com critérios internacionais. O uso do cateter nasal mostrou-se seguro, simples, efetivo e de baixo custo.OBJECTIVE: To evaluate inalatory oxygen therapy in children admitted to a university hospital. METHODS: Prospective study of children assisted at the Emergency Room of the University Hospital of Botucatu Medical School and submitted to oxygen therapy during hospitalization, from May to September 2005. Criteria for oxygen therapy were oxygen saturation less than 90% and high respiratory rate for age. Children in chronic use of oxygen or in need of mechanical ventilation were excluded. The following data were analysed: clinical respiratory symptoms, clinical diagnosis, oxygen saturation, methods, duration and who made the prescription of oxygen therapy. RESULTS: Out of 8,709 children admitted to the emergency room, 2,769 (32%) had respiratory tract diseases and 97 needed hospitalization. From these, 62 (64%) were submitted to oxygen therapy (37 males; 2 months to 14 years old). Pneumonia was the cause of hypoxemia in 52 children (84%), asthma in five, bronchiolitis in four and tracheomalacia in one. Oxygen therapy was prescribed by physicians, with daily observation and monitoring of oxygen saturation by pulse oxymetry. The median time of oxigen use was 6 days and nasal catheters were used in 94% of children, Facial masks or hoods were rarely prescribed. CONCLUSIONS: Inalatory oxygen therapy was more frequently used in younger patients and in children with pneumonia. Its prescriptions followed international criteria. Nasal catheter seemed to be safe, simple, effective and an inexpensive method of oxygen delivery.Universidade Estadual Paulista Faculdade de BotucatuUnesp Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de PediatriaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de BotucatuUnesp Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de PediatriaSociedade de Pediatria de São PauloUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Camargo, Paula Angeleli B. de [UNESP]Pinheiro, Amanda Tavares [UNESP]Hercos, Ana Carolina R. [UNESP]Ferrari, Giesela Fleischer [UNESP]2014-05-20T13:38:06Z2014-05-20T13:38:06Z2008-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article43-47application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0103-05822008000100007Revista Paulista de Pediatria. Sociedade de Pediatria de São Paulo, v. 26, n. 1, p. 43-47, 2008.0103-0582http://hdl.handle.net/11449/1321610.1590/S0103-05822008000100007S0103-05822008000100007S0103-05822008000100007.pdf9566480326705225SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Paulista de Pediatria0,472info:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-03T13:46:51Zoai:repositorio.unesp.br:11449/13216Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T13:46:51Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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