Estudo anatômico de áreas doadoras de enxertos ósseos da mandíbula e da crista ilíaca anterior, para reconstruções ósseas dos maxilares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Gabriely [UNESP]
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/153515
Resumo: As reconstruções maxilofaciais, cada vez mais utilizadas para o reparo das deficiências dos tecidos ósseos na face ou nos maxilares, são cirurgias demasiadamente importantes. Elas não devolvem apenas a função local, mas também, em muitos casos, restabelecem a autoestima do paciente, e assim, melhoram sua qualidade de vida. Para as grandes reconstruções ósseas, a quantidade de tecido ósseo necessário como substrato para a realização do enxerto, muitas vezes é um fator limitante. Este estudo observacional foi planejado, para avaliar a anatomia e a quantidade óssea do processo coronóide da mandíbula, do mento e da crista ilíaca anterior. Quinhentas e dez mandíbulas secas foram analisadas e medidas em pontos pré-determinados, por meio de um paquímetro digital. Após as medidas, foi estabelecida a média da espessura e das medidas lineares do processo coronóide; a media de espessura de pontos do mento e a média de espessura de pontos da crista ilíaca anterior, bem como uma estimativa de volume para este último. Observou-se que a crista ilíaca anterior apresentou uma estimativa média de volume ósseo de 21.347,19 mm3 e 21.125,56 mm3 para o lado esquerdo e direito, respectivamente. O processo coronóide apresentou menor espessura (2,11 mm) e tamanho linear (5,77 mm) em sua porção mais superior e maior espessura (3,63 mm) e tamanho linear (14,51 mm) na sua base, em média. No mento, foi observada maior média de espessura na linha média (12,90 mm), além disso, essa espessura foi 1,57 mm maior no sexo masculino. A crista ilíaca anterior fornece grande quantidade de volume ósseo, comparada com áreas intraorais. O conhecimento das medidas médias destes reparos anatômicos, que são utilizados como doadores de tecido ósseo para as reconstruções faciais, é de grande valia para os cirurgiões. Este trabalho traz uma coleção de dados que visa facilitar a escolha dos cirurgiões quanto a área de escolha para remoção do enxerto e ainda tornar a cirurgia mais segura e previsível.
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