Tratamento endodôntico em sessão única x múltiplas sessões: correlação do sucesso após 1 ano de tratamento com níveis de endotoxinas, carga microbiana e sinais/sintomas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Toia, Cassia Cestari [UNESP]
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/150615
Resumo: Os objetivos deste estudo foram: a) Monitorar carga microbiana (UFC/mL) e níveis de endotoxinas (EU/mL) em dentes com infecção endodôntica primária submetidos a tratamento endodôntico em sessão única (SU) e múltipla sessões (SM); b) relacionar (EU/mL) e (UFC/mL) com sinais e sintomas clínicos, volume do canal radicular e da lesão periapical (mm³), através do uso de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC); c) comparar o volume da lesão periapical (mm³) antes e após um ano de tratamento nos grupos SU e SM; d) comparar a redução do volume da lesão periapical (mm³) após um ano de tratamento com EU/mL e UFC/mL iniciais e antes da obturação; e) comparar taxa de sucesso encontrado após um ano de tratamento Entre SU e SM. Foram selecionados vinte dentes com necrose pulpar e lesão periapical que foram submetidos à TCFC. Foram realizadas coletas do conteúdo do canal radicular: após abertura coronária (S1), após instrumentação com sistema reciprocante Reciproc® e irrigação com hipoclorito de sódio 2,5% (NaOCl) (S2), após uso de EDTA 17% (S3) e após medicação intracanal (MIC) a base de hidróxido de cálcio e solução salina fisiológica (S4). Os conteúdos foram avaliados quanto à atividade antimicrobiana por cultura microbiológica e quanto aos níveis de endotoxinas pelo teste Lisado Amebócito de Limulus. Foi realizada a volumetria dos canais radiculares e da destruição óssea periapical através da TCFC utilizando o software Nemotec®. Por fim, foi realizado controle do tratamento endodôntico, para comparar os tratamentos quanto ao processo de reparo da lesão periapical, relacionando o volume das lesões com os achados clínicos, radiográficos e da tomografia inicial. Os dados foram analisados estatisticamente. Os níveis de UFC/mL e EU/mL diminuíram após o PBM, porém a MIC e o EDTA 17% não interferiram nos resultados; UFC/mL e EU/mL não foram relacionadas a sinais/sintomas e volume da lesão periapical; porém houve correlação entre o volume da lesão periapical e os sinais e sintomas; não houve diferença estatística entre os tratamentos SU e SM na redução das lesões periapicais após um ano e não houve relação entre UFC/mL e EU/mL com a regressão da lesão. Conclue-se, portanto, que o tipo de intervenção (SU x SM) não influenciou no sucesso do tratamento endodôntico.
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Foram selecionados vinte dentes com necrose pulpar e lesão periapical que foram submetidos à TCFC. Foram realizadas coletas do conteúdo do canal radicular: após abertura coronária (S1), após instrumentação com sistema reciprocante Reciproc® e irrigação com hipoclorito de sódio 2,5% (NaOCl) (S2), após uso de EDTA 17% (S3) e após medicação intracanal (MIC) a base de hidróxido de cálcio e solução salina fisiológica (S4). Os conteúdos foram avaliados quanto à atividade antimicrobiana por cultura microbiológica e quanto aos níveis de endotoxinas pelo teste Lisado Amebócito de Limulus. Foi realizada a volumetria dos canais radiculares e da destruição óssea periapical através da TCFC utilizando o software Nemotec®. Por fim, foi realizado controle do tratamento endodôntico, para comparar os tratamentos quanto ao processo de reparo da lesão periapical, relacionando o volume das lesões com os achados clínicos, radiográficos e da tomografia inicial. Os dados foram analisados estatisticamente. Os níveis de UFC/mL e EU/mL diminuíram após o PBM, porém a MIC e o EDTA 17% não interferiram nos resultados; UFC/mL e EU/mL não foram relacionadas a sinais/sintomas e volume da lesão periapical; porém houve correlação entre o volume da lesão periapical e os sinais e sintomas; não houve diferença estatística entre os tratamentos SU e SM na redução das lesões periapicais após um ano e não houve relação entre UFC/mL e EU/mL com a regressão da lesão. Conclue-se, portanto, que o tipo de intervenção (SU x SM) não influenciou no sucesso do tratamento endodôntico.The aim of this study was: a) to investigate microbial load (UFC/mL) and endotoxin levels (EU/mL) in primary endodontic infections in permanent teeth submitted to endodontic treatment in single visit (SV) versus multiple visit (MV) treatment; b) to correlate EU/mL and UFC/mL with clinical signs and symptoms and root canal and periapical lesion volume (mm³) using cone bean computed tomography (CBCT); c) to compare the periapical lesion volume (mm³) before and after one year follow up in the SV and MV groups; d) to compare the reduction of periapical lesion volume (mm³) after one year of treatment with EU/mL and CFU/mL in the beginning of the treatment and before the obturation process; E) to compare the success rate after one year follow up between SV and MV.Twenty teeth with pulp necrosis and periapical lesion were selected and submitted to CBCT. Root canal contents were collected: after coronary opening (S1), after the instrumentation with Reciproc® and irrigation with sodium hipoclorite 2,5% (S2), after irrigation with EDTA 17% (S3) and after intracanal medication for 14 days with calcium hydroxide paste and physiological saline solution (S4). Antimicrobial activity was evaluated by microbiological culture and endotoxin levels by the Lysed Amebocyte Limulus test. Root canal volumetry and bone destruction were analyzed through the CBCT using Nemotec® software. Finally, one year follow up visit was conducted to compare both treatments regarding the periapical lesion healing process correlating the volume of lesions with clinical, radiographic and initial tomography findings. Data obtained were statistically analyzed. UFC/mL and EU/mL levels decreased after biomechanical preparation, but intracanal medication and EDTA 17% did not interfere the results; CFU/mL and EU/mL were not related to signs/symptoms and periapical lesion volume. However there was a correlation between the periapical lesion volume and the signs/symptoms. There was no statistical difference between the SV and SM treatments about the reduction of the periapical lesions after one year follow up and there was no relation between CFU/mL and EU/mL with regression of the periapical lesion. It was concluded, therefore, that the type of intervention (SV x MV) did not influence the success of endodontic treatment.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2015/05397-1Universidade Estadual Paulista (Unesp)Valera, Marcia Carneiro [UNESP]Cardoso, Flávia Goulart da Rosa [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Toia, Cassia Cestari [UNESP]2017-05-12T13:00:23Z2017-05-12T13:00:23Z2017-01-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15061500088557433004145070P8porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-10-22T06:04:46Zoai:repositorio.unesp.br:11449/150615Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:34:48.518613Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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