Influência da área de controle de plantas daninhas na laranjeira ‘Pera Rio’
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/148663 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da largura da área de controle de plantas daninhas sobre o desenvolvimento, produtividade e qualidade da laranjeira ‘Pera Rio’. O experimento foi conduzido em um pomar de três anos de idade, localizado no município de Monte Azul Paulista, SP, correspondendo a safra agrícola de 2015/2016. Os tratamentos constaram em larguras de áreas de controle ou convivência com as plantas daninhas, próximas à linha do plantio, e as plantas daninhas foram controladas por meio de capina manual ou herbicida. As larguras das áreas de controle ou convivência com as plantas daninhas foram faixas de 1,0, 2,0 e 3,0 metros; coroamento das plantas em raios de 0,5 e 1,0 metro e o correspondente à projeção da copa, e duas testemunhas: com e sem o controle das plantas daninhas, totalizando 12 tratamentos, em três repetições, dispostos em delineamento experimental em blocos casualizados. As variáveis foram: altura da planta, diâmetro da copa, comprimento do ramo, teor relativo de clorofila total, controle, produtividade e qualidade dos frutos. Os parâmetros de desenvolvimento vegetativo foram avaliados previamente à instalação do experimento e também aos 12 e 18 meses após a avaliação prévia; as notas de controle das plantas daninhas foram atribuídas aos 30 dias após a aplicação, em sete ocasiões, e ao final do ciclo produtivo avaliou-se a produtividade e a qualidade dos frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F, sendo as médias comparadas pelo teste de Duncan a 10% de probabilidade. A área de controle influenciou negativamente sobre a parte vegetativa das plantas (exceto a altura da planta). Também influenciou sobre a produtividade, tendo os tratamentos testemunha com controle, o coroamento em um raio de 1,0 metro no limpo e as faixas no limpo de 1,0 e 3,0 metros proporcionados as maiores produtividades. O coroamento das plantas e a faixa tratada de no mínimo 1,0 metro proporcionaram frutos com maior massa, diâmetro (longitudinal e transversal), rendimento de suco e industrial. A convivência da cultura com as plantas daninhas interferiu negativamente no desenvolvimento, produtividade e qualidade dos frutos. |
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Influência da área de controle de plantas daninhas na laranjeira ‘Pera Rio’Influence of weed control area of ‘Pera Rio’ orangeCitrosCompetiçãoInterferênciaCompetionCitrusInterferenceO objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da largura da área de controle de plantas daninhas sobre o desenvolvimento, produtividade e qualidade da laranjeira ‘Pera Rio’. O experimento foi conduzido em um pomar de três anos de idade, localizado no município de Monte Azul Paulista, SP, correspondendo a safra agrícola de 2015/2016. Os tratamentos constaram em larguras de áreas de controle ou convivência com as plantas daninhas, próximas à linha do plantio, e as plantas daninhas foram controladas por meio de capina manual ou herbicida. As larguras das áreas de controle ou convivência com as plantas daninhas foram faixas de 1,0, 2,0 e 3,0 metros; coroamento das plantas em raios de 0,5 e 1,0 metro e o correspondente à projeção da copa, e duas testemunhas: com e sem o controle das plantas daninhas, totalizando 12 tratamentos, em três repetições, dispostos em delineamento experimental em blocos casualizados. As variáveis foram: altura da planta, diâmetro da copa, comprimento do ramo, teor relativo de clorofila total, controle, produtividade e qualidade dos frutos. Os parâmetros de desenvolvimento vegetativo foram avaliados previamente à instalação do experimento e também aos 12 e 18 meses após a avaliação prévia; as notas de controle das plantas daninhas foram atribuídas aos 30 dias após a aplicação, em sete ocasiões, e ao final do ciclo produtivo avaliou-se a produtividade e a qualidade dos frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F, sendo as médias comparadas pelo teste de Duncan a 10% de probabilidade. A área de controle influenciou negativamente sobre a parte vegetativa das plantas (exceto a altura da planta). Também influenciou sobre a produtividade, tendo os tratamentos testemunha com controle, o coroamento em um raio de 1,0 metro no limpo e as faixas no limpo de 1,0 e 3,0 metros proporcionados as maiores produtividades. O coroamento das plantas e a faixa tratada de no mínimo 1,0 metro proporcionaram frutos com maior massa, diâmetro (longitudinal e transversal), rendimento de suco e industrial. A convivência da cultura com as plantas daninhas interferiu negativamente no desenvolvimento, produtividade e qualidade dos frutos.The objective of this study was to evaluate the influence of the width of the control area of weeds on the development, quality and productivity of the orange 'Pera Rio'. The experiment was conducted in an orchard of three years old, located in the municipality of Monte Azul Paulista, SP, corresponding to the season of 2015/2016. The treatments were in control areas widths or coexistence with weeds, near the line of planting, and weeds were controlled by hand weeding or herbicide. The widths of the areas of control or coexistence with the weeds were bands of 1,0; 2,0 and 3,0 meters; crowning of the radius in plant 0,5, 1,0 meters and corresponding to the projection of the crown, and two witnesses: with and without weed control, totaling 12 treatments in three replications in a randomized block . The variables evaluated were: plant height, canopy diameter, branch length, relative chlorophyll content, control, productivity and fruit quality. The vegetative growth parameters were prior evaluated to the experiment and also at 12 and 18 months after the previous evaluation; notes of weed control were assigned to 30 days after application, on seven occasions, and at the end of the production cycle evaluated the productivity and fruit quality. Data were submitted to analysis of variance by F test, the averages were compared by Duncan test at 10% probability. The area control negatively influenced on the vegetative parts of plants (except plant height). Also influenced on productivity, and the witness treatments control, the crowning achievement in a radius of 1.0 meters in clean and clean the tracks in 1.0 and 3.0 meters provided the highest yields. The crowning achievement of the plants and the treated range of at least 1.0 meters provided fruits with greater mass, diameter (longitudinal and transverse), juice yield and industrial. The coexistence of culture with weeds negative effect on the development, productivity and fruit quality.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Alves, Pedro Luís da Costa Aguiar [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Favaro, Cecília Giolo [UNESP]2017-02-02T16:48:08Z2017-02-02T16:48:08Z2016-12-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/14866300087935333004102001P401033835242882120000-0003-2348-2121porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-04T19:50:48Zoai:repositorio.unesp.br:11449/148663Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T14:00:33.573371Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da largura da área de controle de plantas daninhas sobre o desenvolvimento, produtividade e qualidade da laranjeira ‘Pera Rio’. O experimento foi conduzido em um pomar de três anos de idade, localizado no município de Monte Azul Paulista, SP, correspondendo a safra agrícola de 2015/2016. Os tratamentos constaram em larguras de áreas de controle ou convivência com as plantas daninhas, próximas à linha do plantio, e as plantas daninhas foram controladas por meio de capina manual ou herbicida. As larguras das áreas de controle ou convivência com as plantas daninhas foram faixas de 1,0, 2,0 e 3,0 metros; coroamento das plantas em raios de 0,5 e 1,0 metro e o correspondente à projeção da copa, e duas testemunhas: com e sem o controle das plantas daninhas, totalizando 12 tratamentos, em três repetições, dispostos em delineamento experimental em blocos casualizados. As variáveis foram: altura da planta, diâmetro da copa, comprimento do ramo, teor relativo de clorofila total, controle, produtividade e qualidade dos frutos. Os parâmetros de desenvolvimento vegetativo foram avaliados previamente à instalação do experimento e também aos 12 e 18 meses após a avaliação prévia; as notas de controle das plantas daninhas foram atribuídas aos 30 dias após a aplicação, em sete ocasiões, e ao final do ciclo produtivo avaliou-se a produtividade e a qualidade dos frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F, sendo as médias comparadas pelo teste de Duncan a 10% de probabilidade. A área de controle influenciou negativamente sobre a parte vegetativa das plantas (exceto a altura da planta). Também influenciou sobre a produtividade, tendo os tratamentos testemunha com controle, o coroamento em um raio de 1,0 metro no limpo e as faixas no limpo de 1,0 e 3,0 metros proporcionados as maiores produtividades. O coroamento das plantas e a faixa tratada de no mínimo 1,0 metro proporcionaram frutos com maior massa, diâmetro (longitudinal e transversal), rendimento de suco e industrial. A convivência da cultura com as plantas daninhas interferiu negativamente no desenvolvimento, produtividade e qualidade dos frutos. |
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