As formas do medo em Grande Sertões : Veredas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/103626 |
Resumo: | O tema desta tese é o medo em Grande sertão: veredas, na perspectiva do discurso narrativo - que traz a representaçào do estabelecimento e da manutenção do poder glorioso que controla o medo - e no plano da enunciação que apresenta o medo como um dos impulsionadores da narração de Riobaldo que tem dúvida sobre a realização do pacto, motivo de medo, e teme a morte. Examinando-se a luta do narrador com as palavras, assume-se a linha interpretativa filosófica aliada à análise de orientação política, tnedo o sertão como símbolo de uma realidade mais ampla, que estrapola as fronteiras da região e do período histórico compreendido no romance. Tem-se o objetivo de mostrar que a preciptação e o andamentamento da narração, que influem no modo como Riobaldo a tece, relacionam-se com a consciência do medo primordial e do inventado. O embasamento teórico da pesquisa é constituído por três grupos de estudos. Primeiro, os que tratam do medo e poder como: Ética e Tratado político de Espinosa e Arte retórica e Arte poética de Aristóteles. Segundo, ensaios críticos sobre Guimarães Rosa como: grandesertão.br: o romance de formação do Brasil de Willi Bolle, O homem dos avessos e Jagunços mineiros de Cláudio a Guimarães Rosa de Antonio Candido, Trilhas no Grande sertãode Proença; As formas do falso de Walnice Galvão; Os descaminhos do demo: tradição e ruptura em Grande sertão: veredas de Rosenfield, Guimarães Rosa: a revolução rosiana de Oliveira, entre outros. Terceiro, estudos sobre a criação literária como: Discurso da narrativa de Genette e O tempo na narrativa de Benedito Nunes que examinam o tempo, a perspectiv, avoz e as visões narrativas. |
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As formas do medo em Grande Sertões : VeredasRosa, João Guimarães, 1908-1967Literatura brasileira - RomanceEstudos literáriosRomanceO tema desta tese é o medo em Grande sertão: veredas, na perspectiva do discurso narrativo - que traz a representaçào do estabelecimento e da manutenção do poder glorioso que controla o medo - e no plano da enunciação que apresenta o medo como um dos impulsionadores da narração de Riobaldo que tem dúvida sobre a realização do pacto, motivo de medo, e teme a morte. Examinando-se a luta do narrador com as palavras, assume-se a linha interpretativa filosófica aliada à análise de orientação política, tnedo o sertão como símbolo de uma realidade mais ampla, que estrapola as fronteiras da região e do período histórico compreendido no romance. Tem-se o objetivo de mostrar que a preciptação e o andamentamento da narração, que influem no modo como Riobaldo a tece, relacionam-se com a consciência do medo primordial e do inventado. O embasamento teórico da pesquisa é constituído por três grupos de estudos. Primeiro, os que tratam do medo e poder como: Ética e Tratado político de Espinosa e Arte retórica e Arte poética de Aristóteles. Segundo, ensaios críticos sobre Guimarães Rosa como: grandesertão.br: o romance de formação do Brasil de Willi Bolle, O homem dos avessos e Jagunços mineiros de Cláudio a Guimarães Rosa de Antonio Candido, Trilhas no Grande sertãode Proença; As formas do falso de Walnice Galvão; Os descaminhos do demo: tradição e ruptura em Grande sertão: veredas de Rosenfield, Guimarães Rosa: a revolução rosiana de Oliveira, entre outros. Terceiro, estudos sobre a criação literária como: Discurso da narrativa de Genette e O tempo na narrativa de Benedito Nunes que examinam o tempo, a perspectiv, avoz e as visões narrativas.The theme of this thesis is the fear in Grande sertão: veredas in the perspective of the narrative speech - that brings the representation of the establishment and maintenance of the glorious power that controls the fear - and in the plan of the enunciation that presents the fear as one of the propellers of the narration of Riobaldo that has doubt about the accomplishment of the pact, reason of the fear, and feras the death. As we analyze the narrator's figth with the words, the philosophical interpretative line allied is assumed to the analysis of political orientation, having the sertão as symbol of a wrider reality that exceeds the borders of the region and of the historical period comprehended in the romance. The purpose is to show that the precipitation and the course of narration, that influence the way Riobaldo weaves it, arelinked with the conscience of the primordial fear and of the invented one. The theoretical basis of the research is constituted by three groups of studies. First, the ones that deal with fear and power as: Espinosa's Ética and Tratado político and Aristóteles' Arte retórica and Arte poética. Second, critical assays on Guimarães Rosa such as: Willi Bolle's grandesertão.br: o romance de formação do Brasil, Antonio Candido's O homem dos avessos and Jagunços mineiros de Cláudio a Guimarães Rosa; Proenças' Trilhas no Grande sertão; Walnice Galvão's As formas do falso; Rosenfield's Os descaminhos do demo: tradição e ruptura em Grande sertão: veredas; Oliveira's Guimarães Rosa: a revolução rosiana, among others. Third, studies about the literary creation such as: Ganette's Discurso da narrativa and Benito Nunes' O tempo na narrativa that examine the time, the perspective, the voice and the narrative visions.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Leonel, Maria Celia de Moraes [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Cardoso, Afonso Ligório [UNESP]2014-06-11T19:32:48Z2014-06-11T19:32:48Z2006info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis213 f.application/pdfCARDOSO, Afonso Ligório. As formas do medo em Grande Sertões : Veredas. 2006. 213 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras, 2006.http://hdl.handle.net/11449/103626000464431cardoso_al_dr_arafcl.pdf33004030016P09794317900231133Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-12T19:22:03Zoai:repositorio.unesp.br:11449/103626Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:07:14.846807Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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