A relevância da categoria histórica superexploração da força de trabalho: para compreender a contribuição de Ruy Mauro Marini na teoria da dependência

• Autor(a) principal: Magalhães, Breno Dias
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/217524
• topic: Superexploração; Capitalismo; Racismo; América Latina; Teoria Marxista da Dependência; Brasil; Capitalismo; Dependencia; América Latina; Brasil; Superexplotación; Teoría Marxista de la Dependencia

Nesta pesquisa, abordei a Teoria Marxista da Dependência (TMD) e fundamentalmente as contribuições de Ruy Mauro Marini. Estudei suas categorias basilares: transferência de valor, divórcio entre a estrutura produtiva e a verdadeira necessidade das massas, e, em especial, a superexploração da força de trabalho. Realizei uma breve recapitulação histórica do desenvolvimento do subdesenvolvimento da América Latina e em especial do Brasil. A intenção era compreender a contribuição de Marini no século XX e desdobramentos no século XXI. Depois, estudei os pilares da superexploração da força de trabalho e seus efeitos deletérios na classe trabalhadora, suas relações com a transferência de valor e desgaste prematuro da força de trabalho. Visto isto, a intenção era responder sobre a atualidade (ou não) da manifestação da superexploração da força de trabalho e o que propriamente ela é. Logo depois, estudei suas diferenças com a teoria da interdependência de Fernando Henrique Cardoso (FHC) e ocorreu a necessidade de entender a superexploração pelo estudo do que ela não é. A partir daí busquei identificar se existiam (ou não) correlações entre o racismo e a superexploração da força de trabalho. Nesta pesquisa defendo as hipóteses: a superexploração é uma forma de compensar as transferências de valor e, ao mesmo tempo, é uma forma de aumentar o grau de exploração. E, também, defendo que a TMD traz contribuições essenciais ao entendimento da estrutura dos países dependentes e que a manutenção do racismo é de interesse do capitalismo.