Porcentagem de aceitação de larvas de diferentes grupos genéticos de Apis mellifera na produção de abelhas rainhas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Albarracín, Verónica Noemí [UNESP]
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/95345
Resumo: A colônia de abelhas Apis mellifera se perpetua por meio de sua contínua renovação, onde a rainha desempenha um papel de suma importância na sobrevivência da colônia e continuidade da espécie; determinando, em grande parte, as características e a produtividade dessa colmeia. A rainha é alimentada, durante as fases larval e adulta, com geleia real secretada pelas glândulas hipofaringeanas e mandibulares das operárias nutrizes. O objetivo do presente trabalho de pesquisa foi avaliar a porcentagem de aceitação de larvas nos diferentes grupos genéticos de abelhas Apis mellifera, na produção de rainhas. O experimento foi desenvolvido no Setor de Apicultura, FMVZ, UNESP, Campus de Botucatu, SP, Brasil. Foram estudados três tratamentos: T1 (larvas do mesmo grupo genético e matrilínea), T2 (mesmo grupo genético e diferente matrílinea) e T3 (diferente grupo genético) em dois grupos genéticos, africanizado e italiano, sendo que as realeiras estavam posicionadas em três locais da barra do quadro porta realeiras: A (anterior, na parte mais próxima do alvado), M (centro) e F (na parte mais distante do alvado). Conclui-se que na produção de rainhas, os grupos genéticos e os tratamentos não apresentaram diferenças significativas na porcentagem de aceitação de larvas e no peso da geleia real por realeira; quanto aos locais A, M e F, não houve diferença significativa para a porcentagem de aceitação de larvas, mas quanto ao peso da geleia real por realeira, o local M apresentou melhor produção que os locais A e F; e quanto maior foi a porcentagem de aceitação de larvas, maior foi o peso da geleia real por realeira e maior o peso da larva produzida, tanto em abelhas africanizadas quanto nas italianas.
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