Platelet activation: ultrastructure and morphometry in platelet-rich plasma of horses

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zandim, Bruna M.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Souza, Maria V. de, Magalhães, Pablo C., Benjamin, Laércio dos A., Maia, Leandro [UNESP], Oliveira, Aécio C. de, Pinto, José de O., Ribeiro Júnior, José I.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-736X2012000100014
http://hdl.handle.net/11449/11567
Resumo: O objetivo desse estudo foi investigar a capacidade de ativação do plasma rico em plaquetas (PRP) por substâncias farmacológicas, assim como verificar a necessidade ou não dessa ativação para uso terapêutico. O PRP foi obtido de quatro equinos mestiços hígidos, machos castrados, com 13 a 16 anos (15±1anos) de idade, e processado para observação e quantificação da morfologia plaquetária mediante a utilização da microscopia eletrônica de transmissão. Todas as amostras de PRP foram ativadas com cloreto de cálcio (CaCl2) a 10%, trombina bovina pura ou associada a CaCl2. O controle (PRP puro) não foi ativado farmacologicamente. Nas amostras de PRP puro, 49% das plaquetas foram classificadas como ativação incerta, 41% em repouso, 9% totalmente ativada e 1% com dano irreversível. O tratamento com CaCl2 a 10% proporcionou uma distribuição de 54% de plaquetas com ativação incerta, 24% totalmente ativada, 20% em repouso, e 2% como com dano irreversível. Amostras tratadas com trombina bovina apresentaram morfologia plaquetária que não se enquadraram na classificação adotada, apresentando forma irregular com emissão de grandes pseudópodes filamentosos, aspecto de rompimento e grânulos inteiros no citoplasma remanescente e meio extracelular. Houve efeito do tratamento sobre a morfologia plaquetária (P=0,03). O CaCl2 a 10% é um adequado agente ativador de plaquetas. Entretanto, nos casos onde se faz necessário o uso de PRP na forma mais líquida, recomenda-se o uso do PRP puro, que além de apresentar uma adequada porcentagem de plaquetas totalmente ativadas, também possui importante quantidade do tipo em repouso, que pode ser ativado por substâncias presentes no tecido lesionado.
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spelling Platelet activation: ultrastructure and morphometry in platelet-rich plasma of horsesAtivação plaquetária: ultraestrutura e morfometria no plasma rico em plaquetas de equinosComponentes ricos em plaquetasfunção plaquetáriafatores de crescimentomicroscopia eletrônica de transmissãoequinosPlasma rich in plateletsplatelet functiongrowth factorshorsesO objetivo desse estudo foi investigar a capacidade de ativação do plasma rico em plaquetas (PRP) por substâncias farmacológicas, assim como verificar a necessidade ou não dessa ativação para uso terapêutico. O PRP foi obtido de quatro equinos mestiços hígidos, machos castrados, com 13 a 16 anos (15±1anos) de idade, e processado para observação e quantificação da morfologia plaquetária mediante a utilização da microscopia eletrônica de transmissão. Todas as amostras de PRP foram ativadas com cloreto de cálcio (CaCl2) a 10%, trombina bovina pura ou associada a CaCl2. O controle (PRP puro) não foi ativado farmacologicamente. Nas amostras de PRP puro, 49% das plaquetas foram classificadas como ativação incerta, 41% em repouso, 9% totalmente ativada e 1% com dano irreversível. O tratamento com CaCl2 a 10% proporcionou uma distribuição de 54% de plaquetas com ativação incerta, 24% totalmente ativada, 20% em repouso, e 2% como com dano irreversível. Amostras tratadas com trombina bovina apresentaram morfologia plaquetária que não se enquadraram na classificação adotada, apresentando forma irregular com emissão de grandes pseudópodes filamentosos, aspecto de rompimento e grânulos inteiros no citoplasma remanescente e meio extracelular. Houve efeito do tratamento sobre a morfologia plaquetária (P=0,03). O CaCl2 a 10% é um adequado agente ativador de plaquetas. Entretanto, nos casos onde se faz necessário o uso de PRP na forma mais líquida, recomenda-se o uso do PRP puro, que além de apresentar uma adequada porcentagem de plaquetas totalmente ativadas, também possui importante quantidade do tipo em repouso, que pode ser ativado por substâncias presentes no tecido lesionado.This study was conducted to investigate the activation ability of the platelet-rich plasma (PRP) by pharmacological agents, as well as to verify the need or not of this activation for therapeutic use. The PRP was obtained from four healthy crossbred geldings aged 13 to 16 years (15±1years), and was processed for observation and quantification of the platelet morphology by using the transmission electron microscopy. All PRP samples were activated with 10% calcium chloride (CaCl2) solution, pure bovine thrombin or associated with CaCl2. The control (pure PRP) was not pharmacologically activated. In the pure PRP samples, 49% of the platelets were classified as state of activation uncertain, 41% as resting, 9% as fully activated and 1% as irreversibly damaged. Treatment with 10% CaCl2 provided a distribution of 54% platelets in state of activation uncertain, 24% as fully activated, 20% as resting, and 2% as irreversibly damaged. The platelet morphology of the bovine thrombin treated samples did not fit into classification adopted, as showing irregular shape with emission of large filamentous pseudopods, appearance of ruptured and whole granules in the remaining cytoplasm and extracellular environment. There was effect of the treatment on the platelet morphology (P=0.03). The 10% CaCl2 is an adequate platelet-activating agent. However, in cases the use of PRP under its liquid form is necessary, the use of pure PRP is recommended, since besides presenting an adequate percentage of fully activated platelets it also has significant amount of the resting type, which can be activated by substances found in the injured tissue.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Federal de Viçosa (UFV) Departamento de VeterináriaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Departamento de Clínica VeterináriaUFV Departamento de EstatísticaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Departamento de Clínica VeterináriaColégio Brasileiro de Patologia Animal - CBPAUniversidade Federal de Viçosa (UFV)Universidade Estadual Paulista (Unesp)UFV Departamento de EstatísticaZandim, Bruna M.Souza, Maria V. deMagalhães, Pablo C.Benjamin, Laércio dos A.Maia, Leandro [UNESP]Oliveira, Aécio C. dePinto, José de O.Ribeiro Júnior, José I.2014-05-20T13:33:48Z2014-05-20T13:33:48Z2012-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article83-92application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-736X2012000100014Pesquisa Veterinária Brasileira. Colégio Brasileiro de Patologia Animal - CBPA, v. 32, n. 1, p. 83-92, 2012.0100-736Xhttp://hdl.handle.net/11449/1156710.1590/S0100-736X2012000100014S0100-736X2012000100014WOS:000300431000014S0100-736X2012000100014.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengPesquisa Veterinária Brasileira0.385info:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-15T06:08:48Zoai:repositorio.unesp.br:11449/11567Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-10-15T06:08:48Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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