Tempo de resposta de atletas profissionais de basquetebol: níveis de desempenho e posições de jogo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tamião, Marcelo Renato
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/213666
Resumo: O presente estudo investigou o tempo de resposta de atletas profissionais de basquetebol conforme os diferentes níveis de desempenho e posições que atuam no jogo. A amostra foi composta por 53 atletas profissionais de basquetebol que disputaram o campeonato da Liga Nacional de Basquete, sendo 14 armadores, 25 alas e 14 pivôs. O tempo de resposta dos participantes foi testado por três tarefas experimentais similares às tarefas de tempo de reação (TR). A primeira tarefa consistiu em testar o tempo de resposta apresentando uma dica implícita (i.e., em 43, 86 e 129 ms) antes da apresentação do estímulo. A segunda tarefa consistiu em tempo de resposta com estímulo simples e quatro escolhas. A terceira tarefa consistiu em tempo de resposta com dica prévia válida e inválida. Os resultados das tarefas experimentais foram analisados separando os participantes em grupos de duas formas, a saber: em grupos por desempenho (i.e., alto, médio e baixo desempenho) tendo como base a pontuação do scout das partidas realizadas; e em grupos por posição que atuam nos jogos (i.e., armadores, alas e pivôs). Os resultados indicaram que as condições das três tarefas realizadas (i.e., diferentes intervalos de dica implícita; simples e escolha; válida e inválida) alcançaram níveis de significância (p < 0.01). A comparação entre grupos em função da posição que atua no jogo foi significante somente no tempo de resposta com estímulo simples e quatro escolhas (p < 0.05). Em específico, os armadores foram estatisticamente mais rápidos do que os pivôs. Não houve diferença significativa em qualquer das tarefas experimentais entre os grupos em função do nível de desempenho. Conclui-se que uma dica percebida ou não, beneficia os atletas reduzindo o tempo de resposta. O tempo de resposta nas tarefas experimentais não depende do nível de desempenho do atleta. A posição que o atleta joga influencia o tempo de resposta com estímulos simples e de escolha.
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