Associação entre a hiperleptinemia e o estresse oxidativo sistêmico em cães obesos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/151307 |
Resumo: | A obesidade é um distúrbio nutricional frequente em cães, com prevalência de 30 a 50%, e representa um grande fator de risco para o desenvolvimento de uma série de doenças. A relação entre estresse oxidativo e obesidade em humanos é bem definida, entretanto em cães não está bem estabelecida. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre estresse oxidativo na obesidade canina, utilizando dois bancos de dados (Portal CAPES e PubMed), com fim de investigar a interferência do grau de obesidade no desenvolvimento do estresse oxidativo. Foi realizado um estudo observacional transversal com controle para confirmar a hipótese de que o grau de obesidade está correlacionado ao estresse oxidativo sistêmico. Para tal foram selecionados 121 cães, os quais foram distribuídos em grupos conforme o escore de condição corporal (ECC), controle (n=39), sobrepeso (n=38) e obeso (n=44). De todos os cães foram mensurados marcadores de obesidade (ECC e leptina) e marcadores de estresse oxidativo (Capacidade antioxidante total (TAC), Concentração oxidante total (TOC), Peroxidação lipídica (TBARS), Ácido úrico, Albumina, Gama Glutamil Transferase (GGT) e Índice de estresse oxidativo (IEO)). Os cães obesos apresentaram concentrações de leptina plasmática e indicadores de estresse oxidativo superiores aos demais grupos. Os valores intermediários de leptinemia e dos marcadores plasmáticos de estresse oxidativo sistêmico caracterizaram os cães com sobrepeso. Foi possível comprovar que a hiperleptinemia da obesidade está correlacionada com o estresse oxidativo sistêmico. |
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Associação entre a hiperleptinemia e o estresse oxidativo sistêmico em cães obesosAssociation between the hyperleptinemia and the systemico oxidative stress in obese dogsObesidadeLeptinaPeroxidação de lipídeosAntioxidantesOxidantesObesityLeptinLipid peroxidationAntioxidantOxidantsA obesidade é um distúrbio nutricional frequente em cães, com prevalência de 30 a 50%, e representa um grande fator de risco para o desenvolvimento de uma série de doenças. A relação entre estresse oxidativo e obesidade em humanos é bem definida, entretanto em cães não está bem estabelecida. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre estresse oxidativo na obesidade canina, utilizando dois bancos de dados (Portal CAPES e PubMed), com fim de investigar a interferência do grau de obesidade no desenvolvimento do estresse oxidativo. Foi realizado um estudo observacional transversal com controle para confirmar a hipótese de que o grau de obesidade está correlacionado ao estresse oxidativo sistêmico. Para tal foram selecionados 121 cães, os quais foram distribuídos em grupos conforme o escore de condição corporal (ECC), controle (n=39), sobrepeso (n=38) e obeso (n=44). De todos os cães foram mensurados marcadores de obesidade (ECC e leptina) e marcadores de estresse oxidativo (Capacidade antioxidante total (TAC), Concentração oxidante total (TOC), Peroxidação lipídica (TBARS), Ácido úrico, Albumina, Gama Glutamil Transferase (GGT) e Índice de estresse oxidativo (IEO)). Os cães obesos apresentaram concentrações de leptina plasmática e indicadores de estresse oxidativo superiores aos demais grupos. Os valores intermediários de leptinemia e dos marcadores plasmáticos de estresse oxidativo sistêmico caracterizaram os cães com sobrepeso. Foi possível comprovar que a hiperleptinemia da obesidade está correlacionada com o estresse oxidativo sistêmico.Obesity is a common nutritional disorder in dogs, with prevalence of 30 to 50%, and represents a major risk factor for the development of a number of diseases. The relationship between oxidative stress and obesity in humans is well defined, however in dogs is not well established. A literature review was performed on oxidative stress in canine obesity, using two databases (Portal CAPES and PubMed), to Investigate the interference of obesity degree in the development of oxidative stress. A crosssectional study was carried out with control to confirm the hypothesis that the degree of obesity is correlated to the oxidative stress. For such 121 dogs were selected, which were distributed in groups according to body condition score (ECC), control (n = 39), overweight (n = 38) and obese (n = 44). All the dogs were measured obesity markers (ECC and leptin) and markers of oxidative stress (Total Antioxidant Capacity (TAC), Total Oxidant Concentration (TOC), lipid peroxidation (TBARS), uric Acid, albumin, Gamma Glutamyl Transferase (GGT) and Oxidative Stress Index (IEO)). Obese dogs showed plasma leptin concentrations and oxidative stress indicators higher than the other groups. The intermediary values of leptin and the systemic oxidative stress plasmatic markers characterized the overweight dogs It was possible to prove that obesity hyperleptinemia is correlated with systemic oxidative stress.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2014/20662-0Universidade Estadual Paulista (Unesp)Ciarlini, Paulo César [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Hoffmann, Daniel José [UNESP]2017-08-11T19:09:17Z2017-08-11T19:09:17Z2017-08-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15130700089030933004021075P836139400182995000000-0003-1480-5208porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-01-13T06:36:44Zoai:repositorio.unesp.br:11449/151307Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:53:45.620663Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A obesidade é um distúrbio nutricional frequente em cães, com prevalência de 30 a 50%, e representa um grande fator de risco para o desenvolvimento de uma série de doenças. A relação entre estresse oxidativo e obesidade em humanos é bem definida, entretanto em cães não está bem estabelecida. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre estresse oxidativo na obesidade canina, utilizando dois bancos de dados (Portal CAPES e PubMed), com fim de investigar a interferência do grau de obesidade no desenvolvimento do estresse oxidativo. Foi realizado um estudo observacional transversal com controle para confirmar a hipótese de que o grau de obesidade está correlacionado ao estresse oxidativo sistêmico. Para tal foram selecionados 121 cães, os quais foram distribuídos em grupos conforme o escore de condição corporal (ECC), controle (n=39), sobrepeso (n=38) e obeso (n=44). De todos os cães foram mensurados marcadores de obesidade (ECC e leptina) e marcadores de estresse oxidativo (Capacidade antioxidante total (TAC), Concentração oxidante total (TOC), Peroxidação lipídica (TBARS), Ácido úrico, Albumina, Gama Glutamil Transferase (GGT) e Índice de estresse oxidativo (IEO)). Os cães obesos apresentaram concentrações de leptina plasmática e indicadores de estresse oxidativo superiores aos demais grupos. Os valores intermediários de leptinemia e dos marcadores plasmáticos de estresse oxidativo sistêmico caracterizaram os cães com sobrepeso. Foi possível comprovar que a hiperleptinemia da obesidade está correlacionada com o estresse oxidativo sistêmico. |
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