Nefrectomia versus embolização após a perda do enxerto renal: uma revisão sistemática com metanálise proporcional de estudos de séries de casos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/149836 |
Resumo: | Introduction: There are two thecniques to the treatment of disfunctional renal graft: nephrectomy and percutanic embolization. Until this moment, there are no controled randomized trial comparing efectiviness of each thecnique. Objective: To determine which one is the best thecnique to the disfunctional renal graft: nephrectomy or percutaneous embolization. Methods: Literature review and proportional meta-analysis off all available case series about nephrectomy/embolization in renal transplantation after loss of graft function. The nephrectomy and embolization groups were compared on mobidity and mortality for any cause. Morbidities were separeted in two categories: comuns morbidities for nephrectomy and embolization, bleeding, wound infections, septicemia, lung infection, abscesses and/or collections and aneurysm and specific embolization morbidities, post embolization syndrome and need for nephrectomy after the procedure. Results: A total of 2,421 patients were included in this revision, Of these, a total of 2,232 patients underwent nephrectomy, amd the remaining 189 underwent percutaneous embolization. The mortality rate in the nephrectomy group was 4% [IC 95% 2-8%; I2 = 87%] compared to 0,1% [IC 95% 0,1 - 0,5%; I2= 0%] in the embolization group. There was significant difference between the two groups, with no ovrlap of confidence intervals. The morbidity datas for nephrectomy show an incidence of 19% [IC 95% 15-25%, I2 = 79,7%] comparing to a 1,1% [lC 95% 0,6 - 2,2%, I2 = 26,4%] in the embolization group. There are no overlap of confidence intervals, showing a difference in the morbidities between the two studieds groups. Post-embolization syndrome had an incidence of 68% in patients submitted to embolization embolização [IC 95% 57 - 82%, I2 = 62,5%]. While the need for post-embolization nephrectomy ocurred in 20% of the cases [IC 95% 11 - 38%, I2 = 67,7%]. Discussion: To date, not exist a technique for removal of the dysfunctional graft after renal transplantation. Removal of the graft occurs in cases of intolerance syndrome or persistence of the chronic inflammatory state. Comparing the two techniques, percutaneous embolization appears as a technique with lower rates of mortality and morbidity. However, with a high rate of post-embolization syndrome, which is a specific complication of this therapy, but in most cases, it presents symptoms of easy handling. The need for nephrectomy after embolization occurs due to failure in therapy and may be tolerable. Conclusion: Percutaneous embolization has lower rates of mortality and morbidity, common to less invasive procedures. Embolization may be a new and attractive technique despite the high rate of post-embolization syndrome. |
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Nefrectomia versus embolização após a perda do enxerto renal: uma revisão sistemática com metanálise proporcional de estudos de séries de casosNephrectomy versus embolization for failed renal allograft: a systematic review with a proportional meta-analysis of case series studiesTransplante renalNefrectomiaEmbolizaçãoIntroduction: There are two thecniques to the treatment of disfunctional renal graft: nephrectomy and percutanic embolization. Until this moment, there are no controled randomized trial comparing efectiviness of each thecnique. Objective: To determine which one is the best thecnique to the disfunctional renal graft: nephrectomy or percutaneous embolization. Methods: Literature review and proportional meta-analysis off all available case series about nephrectomy/embolization in renal transplantation after loss of graft function. The nephrectomy and embolization groups were compared on mobidity and mortality for any cause. Morbidities were separeted in two categories: comuns morbidities for nephrectomy and embolization, bleeding, wound infections, septicemia, lung infection, abscesses and/or collections and aneurysm and specific embolization morbidities, post embolization syndrome and need for nephrectomy after the procedure. Results: A total of 2,421 patients were included in this revision, Of these, a total of 2,232 patients underwent nephrectomy, amd the remaining 189 underwent percutaneous embolization. The mortality rate in the nephrectomy group was 4% [IC 95% 2-8%; I2 = 87%] compared to 0,1% [IC 95% 0,1 - 0,5%; I2= 0%] in the embolization group. There was significant difference between the two groups, with no ovrlap of confidence intervals. The morbidity datas for nephrectomy show an incidence of 19% [IC 95% 15-25%, I2 = 79,7%] comparing to a 1,1% [lC 95% 0,6 - 2,2%, I2 = 26,4%] in the embolization group. There are no overlap of confidence intervals, showing a difference in the morbidities between the two studieds groups. Post-embolization syndrome had an incidence of 68% in patients submitted to embolization embolização [IC 95% 57 - 82%, I2 = 62,5%]. While the need for post-embolization nephrectomy ocurred in 20% of the cases [IC 95% 11 - 38%, I2 = 67,7%]. Discussion: To date, not exist a technique for removal of the dysfunctional graft after renal transplantation. Removal of the graft occurs in cases of intolerance syndrome or persistence of the chronic inflammatory state. Comparing the two techniques, percutaneous embolization appears as a technique with lower rates of mortality and morbidity. However, with a high rate of post-embolization syndrome, which is a specific complication of this therapy, but in most cases, it presents symptoms of easy handling. The need for nephrectomy after embolization occurs due to failure in therapy and may be tolerable. Conclusion: Percutaneous embolization has lower rates of mortality and morbidity, common to less invasive procedures. Embolization may be a new and attractive technique despite the high rate of post-embolization syndrome.Introdução: Existem duas técnicas para o tratamento do enxerto renal disfuncionante: a nefrectomia e a embolização percutânea. Até o momento, não há nenhum estudo controlado randomizado comparando a efetividade das duas técnicas. Objetivo: Determinar qual a melhor técnica de tratamento para o enxerto renal disfuncionante: nefrectomia ou embolização percutânea Materiais e Métodos: Revisão da literatura e metanálise proporcional de todas as séries de casos disponíveis sobre nefrectomia e/ou embolização no transplante renal após a perda de função do enxerto. Foram comparados os grupos nefrectomia e embolização nos desfechos de mortalidade por qualquer causa e morbidade. As morbidades foram separadas em duas categorias: Morbidades comuns para nefrectomia e embolização, sangramento, infecções de feridas, septicemia, infecção pulmonar, abscessos e/ou coleções e aneurisma e morbidades específicas da embolização, síndrome pós embolização e necessidade de nefrectomia após o procedimento. Resultados: Um total de 2.421 pacientes foram incluídos nesta revisão. Destes, um total de 2.232 pacientes foram submetidos a nefrectomia, e os restantes 189 foram submetidos a embolização percutânea. A taxa de mortalidade no grupo nefrectomia foi de 4% [IC 95% 2-8%; I2 = 87%] em comparação com 0,1% [IC 95% 0,1 - 0,5%; I2= 0%] no grupo embolização. A mortalidade no grupo nefrectomia foi maior e apresentou significancia estatística, pois não houve sobreposição dos intervalos de confiança. Os dados de morbidade para nefrectomia mostram uma incidência de 19% [IC 95% 15-25%, I2 = 79,7%] em comparação com uma incidência de 1,1% [lC 95% 0,6 - 2,2%, I2 = 26,4%] no grupo embolização. Não houve a sobreposição dos intervalos de confiança, indicando uma diferenças na morbidade entre os dois grupos estudados. A síndrome pós-embolização teve uma incidência de 68% nos pacientes submetidos à embolização [IC 95% 57 - 82%, I2 = 62,5%]. Enquanto a necessidade de nefrectomia pós embolização ocorreu em 20% dos casos [IC 95% 11 - 38%, I2 = 67,7%]. Discussão: Não existe padronização até o momento da técnica de remoção do enxerto disfuncionante após o transplante renal. Admite-se a necessidade da remoção do enxerto nos casos de síndrome de intolerância ou persistência do estado inflamatórico crônico. Dentre as duas técnicas, a embolização percutânea aparece como uma técnica com menor taxa de mortalidade e morbidade. Porém com elevada taxa de síndrome pós-embolização, que é uma complicação específica desta terapia e que na maioria dos casos, cursa com sintomas de facil manejo. A necessidade de nefrectomia após embolização ocorre por falha na terapia e tem uma incidência tolerável. Conclusão: A embolização percutânea apresenta menores taxas de mortalidade e morbidade, comum aos procedimentos menos invasivos. Assim, a embolização é uma técnica nova e atrativa, apesar da elevada taxa de síndrome pós-embolização.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Andrade, Luis Gustavo Modelli de [UNESP]Dib, Regina Paolucci El [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Takase, Henrique Mochida [UNESP]2017-03-21T19:45:08Z2017-03-21T19:45:08Z2017-02-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/14983600088236133004064020P00000-0002-4081-803Xporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-03T17:18:41Zoai:repositorio.unesp.br:11449/149836Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T17:18:41Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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