Espaço cultura e lazer Ezequiel Bambini Marília-SP

• Autor(a) principal: Paredes, Bruno Fernando Bughi [UNESP]
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/156377; http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2018-07-05/000897258.pdf
• topic: Arquitetura; Vazio urbano Marília (SP); Ferrovias - Marília (SP)

A lógica de crescimento das cidades, sejam elas de pequeno, médio ou grande porte acontece de forma desordenada, precária e desolente. Essa realidade desconsidera as preexistências e cria verdadeiros vazios urbanos, áreas deterioradas e abandonadas. Além de carregar o próprio emblema de obsolescência, estes espaços contribuem para a desvalorização dos territórios localizados nos centros urbanos. As áreas centrais nos contam, através da produção arquitetônica, a história de formação dos municípios e, na medida em que o processo de expansão do tecido urbano ocorre, lógica própria do crescimento das cidades, se insiste em passar por cima de memória e tratar com desdém o que já foi no passado peça fundamental para surgimento e consolidação do território edificado. Estes verdadeiros vazios urbanos, e agora nos referimos exclusivamente as áreas adjacentes à linha férrea, possuem uma vinculação com o passado, e não reestabelecem esta mesma ligação com o presente. Entendendo a cidade como um território intertemporal, e portanto sobre uma óptica que revela uma sobreposição de contextos socioespaciais, é necessário que haja uma recuperação dos territórios informais ao longo da cicatriz urbana, a linha férrea, que é presente em cidades médias, como marília. O presente trabalho final de graduação busca um olhar sensível sobre obsolescência e abandono, buscando trazer a discussão contemporânea, emblemas relacionados ao abandono e descaso de parte fundamental no entendimento das cidades. Não há soluções consideradas certas ou erradas, mas possibilidades coerentes ou incapazes de abrigar novos usos e ocupações os quais os territórios estão, de modo mutável, sujeitos