Acidose em vacas leiteiras: Revisão bibliográfica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramalho, Larissa Marcelino
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/237494
Resumo: A demanda global por alimentos tem exigido uma produção animal cada vez mais tecnificada e eficiente. O mesmo se aplica aos rebanhos leiteiros, que estão sendo cada vez mais exigidos, visto que tanto o consumo final de leite, quanto o emprego deste em derivados. Os industrializados têm tido demanda crescente em volume e qualidade de produto. Para que o mercado seja devidamente abastecido, produtores tem apostado em sistema de produções mais intensivos, que tendem a aumentar a produtividade das propriedades. Entretanto, tais modificações na dieta dos animais podem trazer consequências metabólicas, entre as mais comuns, destaca-se a acidose, que consiste na queda significativa do pH ruminal devido principalmente ao aumento do fornecimento de carboidratos e redução das fibras, circunstância comum em confinamentos, o que leva ao acúmulo de lactato. Os sinais da acidose ruminal se manifestam entre 12 a 24 horas após a ingestão do alimento. Entre os mais característicos pode-se destacar cólicas; fraqueza; desidratação; perda do apetite; andar cambaleante; diarreia escura e ácida; oscilação na produção de leite; queda no movimento ruminal. Em casos críticos, o animal pode chegar à óbito. Uma vez que acidose é um distúrbio comum e de alto impacto econômico nos rebanhos, chegando à redução de 2 L de leite/animal/dia, é essencial que seja evitado através da observação atenta dos sinais clínicos, o que deve ser desempenhado por funcionários treinados, para que assim os diagnósticos sejam realizados precocemente e se evite a perda de animais. Também é de suma importância a atenção à dieta fornecida, respeitando a proporção de 60:40 para volumoso:concentrado.
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