Caracterização morfológica do câncer de mama triplo negativo e correlação com a resposta à quimioterapia neoadjuvante
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/191869 |
Resumo: | Introdução: O Câncer de Mama é uma doença complexa e heterogênea que compreende vários subtipos biologicamente definidos, associados a comportamentos clínicos distintos, com diferentes respostas à terapêutica. O carcinoma mamário triplo negativo (CMTN) é um subtipo definido por critério imuno-histoquímico, caracterizado como tumores negativos para receptores de estrógeno (RE), receptores de progesterona (RP) e HER2. Os triplo negativos são um subgrupo de neoplasias que possuem um perfil heterogêneo, apresentam comportamento agressivo, padrões distintos moleculares, morfológicos e de metástases, além de falta de terapias específicas. Eles representam aproximadamente 15% dos carcinomas mamários. Objetivos: Correlacionar as características morfológicas dos CMTN com a resposta terapêutica à quimioterapia neoadjuvante. Materiais e métodos: Foram selecionadas 76 amostras de pacientes com diagnóstico anatomopatológico de carcinoma mamário triplo negativo, no período entre 2008 e 2018. Foram analisados dados clínicos/epidemiológicos; avaliadas as características morfológicas microscópicas dos tumores triplo negativos: infiltrado linfocitário, estroma e celularidade tumoral e correlacionado com a resposta à quimioterapia neoadjuvante. Resultados: A associação entre o infiltrado inflamatório e a resposta à quimioterapia neoadjuvante foi estatisticamente significativa (p = 0.0103). Dos 19 casos que tiveram resposta completa à quimioterapia neoadjuvante, 15 casos (78,95%) apresentavam infiltrado inflamatório linfocitário (moderado a intenso) e 4 casos (21,05%) apresentavam pouco ou nenhum infiltrado. Em relação as pacientes que tiveram ausência de resposta ao tratamento, 10 biópsias (71,43%) não continham linfócitos, enquanto apenas 4 biópsias (28,57%) apresentavam infiltrado. Quando se avalia o estroma ou a celularidade tumoral, com infiltrado linfocitário e resposta à quimioterapia, independentemente de estroma/celularidade tumoral serem abundantes ou escasso, há uma boa resposta quimioterápica quando tem moderado a intenso infiltrado. Conclusão: O infiltrado inflamatório linfocitário está associado a uma melhor resposta à quimioterapia neoadjuvante. |
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Caracterização morfológica do câncer de mama triplo negativo e correlação com a resposta à quimioterapia neoadjuvanteMorphological characterization of triple negative breast cancer and correlation with response to neoadjuvant chemotherapyQuimioterapiaNeplasias mamárias Introdução: O Câncer de Mama é uma doença complexa e heterogênea que compreende vários subtipos biologicamente definidos, associados a comportamentos clínicos distintos, com diferentes respostas à terapêutica. O carcinoma mamário triplo negativo (CMTN) é um subtipo definido por critério imuno-histoquímico, caracterizado como tumores negativos para receptores de estrógeno (RE), receptores de progesterona (RP) e HER2. Os triplo negativos são um subgrupo de neoplasias que possuem um perfil heterogêneo, apresentam comportamento agressivo, padrões distintos moleculares, morfológicos e de metástases, além de falta de terapias específicas. Eles representam aproximadamente 15% dos carcinomas mamários. Objetivos: Correlacionar as características morfológicas dos CMTN com a resposta terapêutica à quimioterapia neoadjuvante. Materiais e métodos: Foram selecionadas 76 amostras de pacientes com diagnóstico anatomopatológico de carcinoma mamário triplo negativo, no período entre 2008 e 2018. Foram analisados dados clínicos/epidemiológicos; avaliadas as características morfológicas microscópicas dos tumores triplo negativos: infiltrado linfocitário, estroma e celularidade tumoral e correlacionado com a resposta à quimioterapia neoadjuvante. Resultados: A associação entre o infiltrado inflamatório e a resposta à quimioterapia neoadjuvante foi estatisticamente significativa (p = 0.0103). Dos 19 casos que tiveram resposta completa à quimioterapia neoadjuvante, 15 casos (78,95%) apresentavam infiltrado inflamatório linfocitário (moderado a intenso) e 4 casos (21,05%) apresentavam pouco ou nenhum infiltrado. Em relação as pacientes que tiveram ausência de resposta ao tratamento, 10 biópsias (71,43%) não continham linfócitos, enquanto apenas 4 biópsias (28,57%) apresentavam infiltrado. Quando se avalia o estroma ou a celularidade tumoral, com infiltrado linfocitário e resposta à quimioterapia, independentemente de estroma/celularidade tumoral serem abundantes ou escasso, há uma boa resposta quimioterápica quando tem moderado a intenso infiltrado. Conclusão: O infiltrado inflamatório linfocitário está associado a uma melhor resposta à quimioterapia neoadjuvante. Universidade Estadual Paulista (Unesp)Marques, Mariângela Esther Alencar [UNESP]Pessoa, Eduardo Carvalho [UNESP]Schmitt, Fernando Carlos de LandèrUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Carvalho, Jéssica Oliveira2020-03-16T17:45:18Z2020-03-16T17:45:18Z2020-02-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/19186900092966533004064056P57528116925519142porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-03T19:03:34Zoai:repositorio.unesp.br:11449/191869Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T19:03:34Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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