Germinação de sementes e emergência de plântulas de Tabebuia rosea (Bertoloni) a.p. de Candolle (Bignoniaceae), uma espécie exótica com potencial invasor

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Socolowski, Fábio [UNESP]
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Takaki, Massanori [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622007000200005
http://hdl.handle.net/11449/27724
Resumo: Este estudo teve por objetivo determinar os efeitos da temperatura e da luz na germinação de sementes de Tabebuia rosea, bem como avaliar a influência dos ambientes de pleno sol e sob dossel na emergência de suas plântulas. Foram testadas temperaturas constantes de 10 a 45 ºC com intervalos de 5 ºC, sob luz branca e escuro. Verificou-se que a faixa ótima de temperatura para a germinação foi de 20 a 40 ºC na luz e de 20 a 35 ºC no escuro. As sementes apresentaram maior sincronização da germinação a 25 ºC na luz e 30 ºC no escuro. Os resultados indicam que as sementes de Tabebuia rosea podem germinar em ampla faixa de temperatura, tanto em ambientes abertos, com disponibilidade de luz, quanto em locais com ausência de luz, enterradas no solo ou, mesmo, no interior das florestas. Essa germinação, bem como o recrutamento das plântulas, tanto a pleno sol quanto sob a sombra da vegetação, indica o potencial invasor da espécie.
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spelling Germinação de sementes e emergência de plântulas de Tabebuia rosea (Bertoloni) a.p. de Candolle (Bignoniaceae), uma espécie exótica com potencial invasorSeed germination and seedling emergence of Tabebuia rosea (Bertoloni) A.P. de Candolle (Bignoniaceae), an exotic species whith invasive potentialTabebuia roseagerminaçãoluztemperaturas cardeaisTabebuia roseagerminationlightcardinal temperaturesEste estudo teve por objetivo determinar os efeitos da temperatura e da luz na germinação de sementes de Tabebuia rosea, bem como avaliar a influência dos ambientes de pleno sol e sob dossel na emergência de suas plântulas. Foram testadas temperaturas constantes de 10 a 45 ºC com intervalos de 5 ºC, sob luz branca e escuro. Verificou-se que a faixa ótima de temperatura para a germinação foi de 20 a 40 ºC na luz e de 20 a 35 ºC no escuro. As sementes apresentaram maior sincronização da germinação a 25 ºC na luz e 30 ºC no escuro. Os resultados indicam que as sementes de Tabebuia rosea podem germinar em ampla faixa de temperatura, tanto em ambientes abertos, com disponibilidade de luz, quanto em locais com ausência de luz, enterradas no solo ou, mesmo, no interior das florestas. Essa germinação, bem como o recrutamento das plântulas, tanto a pleno sol quanto sob a sombra da vegetação, indica o potencial invasor da espécie.The objective of the present work was to analyze temperature and light effects on seed germination of Tabebuia rosea, as well as to evaluate the influence of sun and shade environments on seedlings emergence and recruitment. Constant temperatures from 10 to 45ºC, with 5ºC intervals, under white light and dark regimes were tested. The optimum temperature range for seed germination was between 20 and 40ºC under white light and 20 to 35ºC under dark. High synchronization index of seed germination was obtained at 25ºC under white light and 30ºC in dark. Our results indicate that seeds of Tabebuia rosea can germinate in a wide range of temperature in open environments and in places where light do not reach, buried in the soil or beneath the forest canopy. The seed germination and recruitment percentage under both direct sun light and canopy indicate the invasion potential of the species.UNESP Departamento de BotânicaUNESP Departamento de BotânicaSociedade de Investigações FlorestaisUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Socolowski, Fábio [UNESP]Takaki, Massanori [UNESP]2014-05-20T15:10:39Z2014-05-20T15:10:39Z2007-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article229-238application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622007000200005Revista Árvore. Sociedade de Investigações Florestais, v. 31, n. 2, p. 229-238, 2007.0100-6762http://hdl.handle.net/11449/2772410.1590/S0100-67622007000200005S0100-67622007000200005S0100-67622007000200005.pdf1474830375607171SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Árvore0.3920,458info:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-22T06:06:51Zoai:repositorio.unesp.br:11449/27724Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:36:03.494155Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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