Ecologia em práticas cotidianas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/154958 |
Resumo: | Ecologia em Práticas Cotidianas foi um processo colaborativo realizado a partir das poéticas cotidianas de um grupo de pessoas da cidade de Bogotá, na Colômbia. Ele foi desenvolvido a partir de uma perspectiva ecológica e utilizou alguns métodos do construcionismo social. As poéticas cotidianas, tratadas neste trabalho, são os espaços que permitem que a vida se manifeste fora de lógicas produtivas e mecânicas e, entre elas, se encontram os microuniversos: pequenos relatos construídos em um vaso de barro, com plantas e objetos. Concentrei-me neles para compreender melhor estas poéticas, para isso, entendendo que um processo colaborativo só pode ser lido a partir de sua complexidade, apresento aqui um panorama amplo e relacional do processo em que se inscreve a elaboração destes microuniversos. Partindo deste processo, realizei uma reflexão crítica tendo por base uma perspectiva descolonial sobre a gênese de meu processo criativo, gestado em uma matriz colonial e de um olhar individual, com o propósito de compreender as condições que podem determinar seu suceder como prática artística colaborativa. Posteriormente a tese apresenta uma série de reflexões que surgiram de um diálogo que formulava perguntas aos diferentes conceitos sobre artes relacionais, colaborativas e dialógicas, as quais nomeei de Práticas ecolaborativas, as poéticas que estão associadas às dinâmicas da vida cotidiana e suas realidades, as que formam parte de um conjunto de ações humanas para cuidar da vida, que não estão ligadas aos sistemas hegemônicos, nas quais convivem e se articulam diferentes tipos de saberes e, sobretudo, que surgem de um tecido de saberes coletivos. |
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Ecologia em práticas cotidianasEcología en prácticas cotidianasArte e sociedadeConstrucionismo socialPráticas artísticas colaborativasCollaboarative artArt and societySocial constructionismEcologia em Práticas Cotidianas foi um processo colaborativo realizado a partir das poéticas cotidianas de um grupo de pessoas da cidade de Bogotá, na Colômbia. Ele foi desenvolvido a partir de uma perspectiva ecológica e utilizou alguns métodos do construcionismo social. As poéticas cotidianas, tratadas neste trabalho, são os espaços que permitem que a vida se manifeste fora de lógicas produtivas e mecânicas e, entre elas, se encontram os microuniversos: pequenos relatos construídos em um vaso de barro, com plantas e objetos. Concentrei-me neles para compreender melhor estas poéticas, para isso, entendendo que um processo colaborativo só pode ser lido a partir de sua complexidade, apresento aqui um panorama amplo e relacional do processo em que se inscreve a elaboração destes microuniversos. Partindo deste processo, realizei uma reflexão crítica tendo por base uma perspectiva descolonial sobre a gênese de meu processo criativo, gestado em uma matriz colonial e de um olhar individual, com o propósito de compreender as condições que podem determinar seu suceder como prática artística colaborativa. Posteriormente a tese apresenta uma série de reflexões que surgiram de um diálogo que formulava perguntas aos diferentes conceitos sobre artes relacionais, colaborativas e dialógicas, as quais nomeei de Práticas ecolaborativas, as poéticas que estão associadas às dinâmicas da vida cotidiana e suas realidades, as que formam parte de um conjunto de ações humanas para cuidar da vida, que não estão ligadas aos sistemas hegemônicos, nas quais convivem e se articulam diferentes tipos de saberes e, sobretudo, que surgem de um tecido de saberes coletivos.Ecología en Prácticas Cotidianas fue un proceso colaborativo realizado a partir de las poéticas cotidianas de un grupo de personas en la ciudad de Bogotá – Colombia, el cual fue desarrollado desde una perspectiva ecológica utilizando algunos métodos del construccionismo social. Las poéticas cotidianas son los espacios que permiten que la vida se manifieste por fuera de lógicas productivas y mecánicas, entre ellas se encuentran los microuniversos, que son pequeños relatos construidos en una matera, con plantas y objetos. Me concentré en ellos para comprender mejor estas poéticas, sin embargo, entendiendo que un proceso colaborativo sólo puede ser leído desde su complejidad, presento aquí un panorama amplio y relacional del proceso en que se inscribe la elaboración de estos microuniversos. Partiendo de este proceso, realicé una reflexión crítica desde una perspectiva descolonial sobre la génesis de mi proceso creativo el cual se gesta en una matriz colonial desde una mirada individual, con el propósito de comprender las condiciones que pueden determinar su devenir como práctica artística colaborativa. Posteriormente realicé una serie de reflexiones que surgieron de un diálogo que formulaba preguntas a los diferentes conceptos sobre artes relacionales, colaborativas y dialógicas; así nombré Prácticas ecolaborativas, a las poéticas que están asociadas a las dinámicas de la vida cotidiana y sus realidades, que forman parte de un conjunto de acciones humanas para cuidar la vida, que no están adscritas a sistemas hegemónicos, en las que conviven y se articulan diferentes tipos de saberes y, sobre todo, que surgen de un tejido de saberes colectivos.Ecología en Prácticas Cotidianas was a collaborative process based on the daily poetics of a group of people living in Bogotá - Colombia, it was developed from an ecological perspective using some methods of social constructionism. Daily poetics are spaces that allow life to manifest itself outside of productive and mechanical logics. Among daily poetics are microuniverses, which are small stories constructed with plants and objects in a plantpot. I focused on them to better understand these poetics, however, understanding that a collaborative process can only be read from its complexity, I presented a broad and relational view of the process in which the elaboration of these microuniverses is inscribed. Starting from this process, I made a critical reflection from a decolonial perspective on the genesis of my own creative process. The purpose was to understand the conditions that can determine its evolution as a collaborative artistic practice, because it arose in a colonial matrix from an individual perspective. Later I made a serie of reflections that arose from a dialogue that asked questions to the different concepts on relational, collaborative and dialogical arts. Thus I named as ecolaborativas the poetics that are associated with the dynamics of daily life and their realities, which are part of a set of human actions to take care of life, that are not ascribed to hegemonic systems, in which different types of knowledge coexist and articulate each other, and above all, that arise from a web of collective knowledge.Asociación Universitaria Iberoamericana de Postgrado (AIUP)AUIP 2014-2Universidade Estadual Paulista (Unesp)Valente, Agnus [UNESP]Spaniol, José Paiani [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Garavito López, Elizabeth [UNESP]2018-08-27T18:04:30Z2018-08-27T18:04:30Z2018-07-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15495800090725033004013063P4porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-10-04T20:12:47Zoai:repositorio.unesp.br:11449/154958Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-10-04T20:12:47Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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