Morfologia e germinação de sementes de Caryota urens (Lam.) Mart. (Arecaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pimenta, Ricardo Soares [UNESP]
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/96790
Resumo: Caryota urens (Lam.) Mart., embora muito utilizada, há poucas informações sobre produção de mudas; desta forma, este trabalho teve como objetivo descrever a morfologia do diásporo (semente com o endocarpo aderido) e da plântula, bem como, estudar a interação entre temperatura e reposição de água em diferentes substratos. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 3, (seis temperaturas: 20, 25, 30, 35, 20-30 e 25-35°C; fotoperíodo de 12 horas e três reposições de água: areia - 50, 60 e 70%; esfagno e vermiculita - 80, 100 e 120%), com 4 repetições de 20 sementes. Anotou-se a cada dois dias o número de sementes que emitiram o botão germinativo para determinação da porcentagem de germinação e Índice de Velocidade de Germinação. Os dados foram analisados estatisticamente e as médias comparadas pelo Teste de Tukey (5%). As sementes são albuminosas, com endosperma rígido ocupando quase todo o interior do diásporo. O embrião é lateral, periférico e pouco diferenciado. Por meio da abertura de um opérculo circular no endocarpo, emerge o pecíolo cotiledonar que cresce e dilata em sua extremidade, originando a raiz primária e a parte aérea (plúmula), composta pela primeira folha juvenil completa (eófilo) e pinada (com 2 pinas de forma triangular). As temperaturas de 25ºC e 30ºC foram as mais adequadas e ainda, 25-35ºC, em esfagno e areia, independentemente da reposição de água. A porcentagem de germinação não foi influenciada pelas diferentes taxas de reposição de água, independentemente da temperatura. Em vermiculita, a germinação foi mais rápida repondo 100 e 120% de água.
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