Perfil do nível de atividade física na vida diária de pacientes portadores de DPOC no Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132009001000002 http://hdl.handle.net/11449/213119 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar as características de atividades físicas na vida diária de pacientes portadores de DPOC no Brasil e sua relação com diferentes variáveis fisiológicas. MÉTODOS: Foram avaliados 40 pacientes portadores de DPOC (18 homens; 66 ± 8 anos; VEF1 = 46 ± 16 % predito; índice de massa corpórea = 27 ± 6 kg/m²) e 30 idosos saudáveis pareados por gênero e idade quanto às atividades físicas na vida diária, utilizando-se um acelerômetro multiaxial por 12 h/dia durante dois dias consecutivos. Foram ainda avaliados as capacidades máxima e funcional de exercício através do teste incremental máximo e do teste de caminhada de seis minutos (TC6), respectivamente; PImáx e PEmáx; força muscular periférica através dos testes de uma repetição máxima e de força de preensão manual; qualidade de vida através de Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ); estado funcional através do questionário London Chest Activity of Daily Living; e sensação de dispneia através da escala do Medical Research Council (MRC). RESULTADOS: Os pacientes portadores de DPOC apresentaram menor tempo de caminhada/dia quando comparados aos idosos saudáveis (55 ± 33 vs. 80 ± 28 min/dia; p = 0,001) e menor intensidade de movimento (1,9 ± 0,4 vs. 2,3 ± 0,6 m/s²; p = 0,004). Os pacientes com DPOC também tenderam a passar mais tempo sentados (294 ± 114 vs. 246 ± 122 min/dia; p = 0,08). O tempo de caminhada/dia correlacionou-se com TC6 (r = 0,42; p = 0,007), carga máxima de trabalho (r = 0,41; p = 0,009), idade, escala MRC e domínio atividade do SGRQ (-0,31 < r < -0,43; p < 0,05 para todos). CONCLUSÕES: Apesar de serem mais ativos do que pacientes europeus estudados previamente, pacientes portadores de DPOC no Brasil foram menos ativos em comparação a idosos saudáveis. O tempo de caminhada/dia desses pacientes correlacionou-se apenas moderadamente com a capacidade máxima e funcional de exercício. |
id |
UNSP_ba3e71326faae33db2be71d2dbc044d5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/213119 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Perfil do nível de atividade física na vida diária de pacientes portadores de DPOC no BrasilDoença pulmonar obstrutiva crônicaAtividade motoraTolerância ao exercícioOBJETIVO: Avaliar as características de atividades físicas na vida diária de pacientes portadores de DPOC no Brasil e sua relação com diferentes variáveis fisiológicas. MÉTODOS: Foram avaliados 40 pacientes portadores de DPOC (18 homens; 66 ± 8 anos; VEF1 = 46 ± 16 % predito; índice de massa corpórea = 27 ± 6 kg/m²) e 30 idosos saudáveis pareados por gênero e idade quanto às atividades físicas na vida diária, utilizando-se um acelerômetro multiaxial por 12 h/dia durante dois dias consecutivos. Foram ainda avaliados as capacidades máxima e funcional de exercício através do teste incremental máximo e do teste de caminhada de seis minutos (TC6), respectivamente; PImáx e PEmáx; força muscular periférica através dos testes de uma repetição máxima e de força de preensão manual; qualidade de vida através de Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ); estado funcional através do questionário London Chest Activity of Daily Living; e sensação de dispneia através da escala do Medical Research Council (MRC). RESULTADOS: Os pacientes portadores de DPOC apresentaram menor tempo de caminhada/dia quando comparados aos idosos saudáveis (55 ± 33 vs. 80 ± 28 min/dia; p = 0,001) e menor intensidade de movimento (1,9 ± 0,4 vs. 2,3 ± 0,6 m/s²; p = 0,004). Os pacientes com DPOC também tenderam a passar mais tempo sentados (294 ± 114 vs. 246 ± 122 min/dia; p = 0,08). O tempo de caminhada/dia correlacionou-se com TC6 (r = 0,42; p = 0,007), carga máxima de trabalho (r = 0,41; p = 0,009), idade, escala MRC e domínio atividade do SGRQ (-0,31 < r < -0,43; p < 0,05 para todos). CONCLUSÕES: Apesar de serem mais ativos do que pacientes europeus estudados previamente, pacientes portadores de DPOC no Brasil foram menos ativos em comparação a idosos saudáveis. O tempo de caminhada/dia desses pacientes correlacionou-se apenas moderadamente com a capacidade máxima e funcional de exercício.Universidade Estadual de Londrina, Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia PulmonarUniversidade Estadual de Londrina, Departamento de FisioterapiaUniversidade do Norte do Paraná, Centro de Ciências Biológicas e da SaúdeUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita, Faculdade de Ciências e TecnologiaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita, Faculdade de Ciências e TecnologiaSociedade Brasileira de Pneumologia e TisiologiaUniversidade Estadual de LondrinaUniversidade do Norte do ParanáUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Hernandes, Nidia AparecidaTeixeira, Denilson De CastroProbst, Vanessa SuzianeBrunetto, Antonio FernandoRamos, Ercy Mara Cipulo [UNESP]Pitta, Fábio2021-07-14T10:50:19Z2021-07-14T10:50:19Z2009-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article949-956application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132009001000002Jornal Brasileiro de Pneumologia. São Paulo, SP, Brazil: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, v. 35, n. 10, p. 949-956, 2009.1806-3756http://hdl.handle.net/11449/21311910.1590/S1806-37132009001000002S1806-37132009001000002S1806-37132009001000002.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporJornal Brasileiro de Pneumologiainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-18T18:43:32Zoai:repositorio.unesp.br:11449/213119Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:09:13.161817Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Perfil do nível de atividade física na vida diária de pacientes portadores de DPOC no Brasil |
title |
Perfil do nível de atividade física na vida diária de pacientes portadores de DPOC no Brasil |
spellingShingle |
Perfil do nível de atividade física na vida diária de pacientes portadores de DPOC no Brasil Hernandes, Nidia Aparecida Doença pulmonar obstrutiva crônica Atividade motora Tolerância ao exercício |
title_short |
Perfil do nível de atividade física na vida diária de pacientes portadores de DPOC no Brasil |
title_full |
Perfil do nível de atividade física na vida diária de pacientes portadores de DPOC no Brasil |
title_fullStr |
Perfil do nível de atividade física na vida diária de pacientes portadores de DPOC no Brasil |
title_full_unstemmed |
Perfil do nível de atividade física na vida diária de pacientes portadores de DPOC no Brasil |
title_sort |
Perfil do nível de atividade física na vida diária de pacientes portadores de DPOC no Brasil |
author |
Hernandes, Nidia Aparecida |
author_facet |
Hernandes, Nidia Aparecida Teixeira, Denilson De Castro Probst, Vanessa Suziane Brunetto, Antonio Fernando Ramos, Ercy Mara Cipulo [UNESP] Pitta, Fábio |
author_role |
author |
author2 |
Teixeira, Denilson De Castro Probst, Vanessa Suziane Brunetto, Antonio Fernando Ramos, Ercy Mara Cipulo [UNESP] Pitta, Fábio |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Londrina Universidade do Norte do Paraná Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Hernandes, Nidia Aparecida Teixeira, Denilson De Castro Probst, Vanessa Suziane Brunetto, Antonio Fernando Ramos, Ercy Mara Cipulo [UNESP] Pitta, Fábio |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Doença pulmonar obstrutiva crônica Atividade motora Tolerância ao exercício |
topic |
Doença pulmonar obstrutiva crônica Atividade motora Tolerância ao exercício |
description |
OBJETIVO: Avaliar as características de atividades físicas na vida diária de pacientes portadores de DPOC no Brasil e sua relação com diferentes variáveis fisiológicas. MÉTODOS: Foram avaliados 40 pacientes portadores de DPOC (18 homens; 66 ± 8 anos; VEF1 = 46 ± 16 % predito; índice de massa corpórea = 27 ± 6 kg/m²) e 30 idosos saudáveis pareados por gênero e idade quanto às atividades físicas na vida diária, utilizando-se um acelerômetro multiaxial por 12 h/dia durante dois dias consecutivos. Foram ainda avaliados as capacidades máxima e funcional de exercício através do teste incremental máximo e do teste de caminhada de seis minutos (TC6), respectivamente; PImáx e PEmáx; força muscular periférica através dos testes de uma repetição máxima e de força de preensão manual; qualidade de vida através de Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ); estado funcional através do questionário London Chest Activity of Daily Living; e sensação de dispneia através da escala do Medical Research Council (MRC). RESULTADOS: Os pacientes portadores de DPOC apresentaram menor tempo de caminhada/dia quando comparados aos idosos saudáveis (55 ± 33 vs. 80 ± 28 min/dia; p = 0,001) e menor intensidade de movimento (1,9 ± 0,4 vs. 2,3 ± 0,6 m/s²; p = 0,004). Os pacientes com DPOC também tenderam a passar mais tempo sentados (294 ± 114 vs. 246 ± 122 min/dia; p = 0,08). O tempo de caminhada/dia correlacionou-se com TC6 (r = 0,42; p = 0,007), carga máxima de trabalho (r = 0,41; p = 0,009), idade, escala MRC e domínio atividade do SGRQ (-0,31 < r < -0,43; p < 0,05 para todos). CONCLUSÕES: Apesar de serem mais ativos do que pacientes europeus estudados previamente, pacientes portadores de DPOC no Brasil foram menos ativos em comparação a idosos saudáveis. O tempo de caminhada/dia desses pacientes correlacionou-se apenas moderadamente com a capacidade máxima e funcional de exercício. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-10 2021-07-14T10:50:19Z 2021-07-14T10:50:19Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132009001000002 Jornal Brasileiro de Pneumologia. São Paulo, SP, Brazil: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, v. 35, n. 10, p. 949-956, 2009. 1806-3756 http://hdl.handle.net/11449/213119 10.1590/S1806-37132009001000002 S1806-37132009001000002 S1806-37132009001000002.pdf |
url |
http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132009001000002 http://hdl.handle.net/11449/213119 |
identifier_str_mv |
Jornal Brasileiro de Pneumologia. São Paulo, SP, Brazil: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, v. 35, n. 10, p. 949-956, 2009. 1806-3756 10.1590/S1806-37132009001000002 S1806-37132009001000002 S1806-37132009001000002.pdf |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Jornal Brasileiro de Pneumologia |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
949-956 application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
SciELO reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808128468365344768 |