Parasitismo natural de ovos de Alabama argillacea Hüb. e Heliothis virescens Fab. (Lep.: Noctuidae) por Trichogramma pretiosum Riley (Hym.: Trichogrammatidae) em algodoeiros no Mato Grosso do Sul
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0301-80591999000400012 http://hdl.handle.net/11449/29961 |
Resumo: | Os experimentos foram conduzidos em culturas comerciais de algodoeiros na região de Dourados no Estado de Mato Grosso do Sul, durante a safra 1996/97. Observaram-se os seguintes aspectos do parasitismo natural em ovos de Alabama argillacea Hübner e Heliothis virescens Fabricius por Trichogramma pretiosum Riley: índice de parasitismo, razão sexual e número de adultos emergidos por ovo. Realizou-se coleta semanal de ovos dos lepidópteros e sua incubação em laboratório. Aos 31 dias após a emergência das plantas (DAE), não se observou parasitismo nos ovos de A. argillacea. Porém, a partir de 58 dias (DAE), acima de 60% dos ovos estavam parasitados por T. pretiosum, atingindo em algumas avaliações quase 100%. Apesar da baixa ocorrência de ovos de H. virescens, esses também apresentaram elevado índice de parasitismo por T. pretiosum. O número de fêmeas emergidas dos ovos parasitados geralmente foi maior do que o de machos. Fêmeas representaram em torno de 60% do total de adultos emergidos na maioria das coletas efetuadas. O número de adultos emergidos por ovo de A. argillacea e H. virescens foi ao redor de dois. Na região de Dourados, portanto, o parasitismo natural em ovos de A. argillacea e H. virescens por T. pretiosum é elevado, mesmo com as freqüentes aplicações de inseticidas. |
id |
UNSP_ba60c17b041077d2576825a303f938dd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/29961 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Parasitismo natural de ovos de Alabama argillacea Hüb. e Heliothis virescens Fab. (Lep.: Noctuidae) por Trichogramma pretiosum Riley (Hym.: Trichogrammatidae) em algodoeiros no Mato Grosso do SulNatural parasitism of Alabama argillacea Hüb. and Heliothis virescens Fab. (Lep.: Noctuidae) by Trichogramma pretiosum Riley (Hym.: Trichogrammatidae) on cotton in the State of Mato Grosso do SulInsectaGossypium hirsutumLeafworm cottontobacco budwormBiological controlInsectaGossypium hirsutumCuruquerê do algodoeirolagarta-das-maçãsControle biológicoOs experimentos foram conduzidos em culturas comerciais de algodoeiros na região de Dourados no Estado de Mato Grosso do Sul, durante a safra 1996/97. Observaram-se os seguintes aspectos do parasitismo natural em ovos de Alabama argillacea Hübner e Heliothis virescens Fabricius por Trichogramma pretiosum Riley: índice de parasitismo, razão sexual e número de adultos emergidos por ovo. Realizou-se coleta semanal de ovos dos lepidópteros e sua incubação em laboratório. Aos 31 dias após a emergência das plantas (DAE), não se observou parasitismo nos ovos de A. argillacea. Porém, a partir de 58 dias (DAE), acima de 60% dos ovos estavam parasitados por T. pretiosum, atingindo em algumas avaliações quase 100%. Apesar da baixa ocorrência de ovos de H. virescens, esses também apresentaram elevado índice de parasitismo por T. pretiosum. O número de fêmeas emergidas dos ovos parasitados geralmente foi maior do que o de machos. Fêmeas representaram em torno de 60% do total de adultos emergidos na maioria das coletas efetuadas. O número de adultos emergidos por ovo de A. argillacea e H. virescens foi ao redor de dois. Na região de Dourados, portanto, o parasitismo natural em ovos de A. argillacea e H. virescens por T. pretiosum é elevado, mesmo com as freqüentes aplicações de inseticidas.The experiments were carried out on cotton in the region of Dourados, Mato Grosso do Sul State, in 1996-97. From weekly samples of eggs of Alabama argillacea Hüb. and Heliothis virescens Fab., we determined the level of parasitism, sex ratio and total number of adults of Trichogramma pretiosum Riley emerged from each host egg. The percentage of A. argillacea eggs parasitized by T. pretiosum was null at 31 days after the emergence of the plants (DAE) and increased to more than 60% from the 58th day (DAE)on; sometimes the parasitism reached almost 100%. H. virescens eggs also showed high levels of parasitism by T. pretiosum. The number of adult females emerged from parasitized eggs was always higher than the number of adult males and represented around 60% of the total adults emerged. on the average, around two adult wasps emerged from each egg of A. argillacea or H. virescens. In the region of Dourados, the parasitism by T. pretiosum was high in both A. argillacea and H. virescens eggs, despite the high levels of insecticide use.Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento de FitossanidadeUniversidade Federal de Mato Grosso do Sul Núcleo de Ciências Agrárias Departamento de Ciências AgráriasUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento de FitossanidadeSociedade Entomológica do BrasilUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)Fernandes, Marcos G. [UNESP]Busoli, Antonio C. [UNESP]Degrande, Paulo E.2014-05-20T15:16:13Z2014-05-20T15:16:13Z1999-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article695-701application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0301-80591999000400012Anais da Sociedade Entomológica do Brasil. Sociedade Entomológica do Brasil, v. 28, n. 4, p. 695-701, 1999.0301-8059http://hdl.handle.net/11449/2996110.1590/S0301-80591999000400012S0301-80591999000400012S0301-80591999000400012.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporAnais da Sociedade Entomológica do Brasilinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-24T06:15:25Zoai:repositorio.unesp.br:11449/29961Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-11-24T06:15:25Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Parasitismo natural de ovos de Alabama argillacea Hüb. e Heliothis virescens Fab. (Lep.: Noctuidae) por Trichogramma pretiosum Riley (Hym.: Trichogrammatidae) em algodoeiros no Mato Grosso do Sul Natural parasitism of Alabama argillacea Hüb. and Heliothis virescens Fab. (Lep.: Noctuidae) by Trichogramma pretiosum Riley (Hym.: Trichogrammatidae) on cotton in the State of Mato Grosso do Sul |
title |
Parasitismo natural de ovos de Alabama argillacea Hüb. e Heliothis virescens Fab. (Lep.: Noctuidae) por Trichogramma pretiosum Riley (Hym.: Trichogrammatidae) em algodoeiros no Mato Grosso do Sul |
spellingShingle |
Parasitismo natural de ovos de Alabama argillacea Hüb. e Heliothis virescens Fab. (Lep.: Noctuidae) por Trichogramma pretiosum Riley (Hym.: Trichogrammatidae) em algodoeiros no Mato Grosso do Sul Fernandes, Marcos G. [UNESP] Insecta Gossypium hirsutum Leafworm cotton tobacco budworm Biological control Insecta Gossypium hirsutum Curuquerê do algodoeiro lagarta-das-maçãs Controle biológico |
title_short |
Parasitismo natural de ovos de Alabama argillacea Hüb. e Heliothis virescens Fab. (Lep.: Noctuidae) por Trichogramma pretiosum Riley (Hym.: Trichogrammatidae) em algodoeiros no Mato Grosso do Sul |
title_full |
Parasitismo natural de ovos de Alabama argillacea Hüb. e Heliothis virescens Fab. (Lep.: Noctuidae) por Trichogramma pretiosum Riley (Hym.: Trichogrammatidae) em algodoeiros no Mato Grosso do Sul |
title_fullStr |
Parasitismo natural de ovos de Alabama argillacea Hüb. e Heliothis virescens Fab. (Lep.: Noctuidae) por Trichogramma pretiosum Riley (Hym.: Trichogrammatidae) em algodoeiros no Mato Grosso do Sul |
title_full_unstemmed |
Parasitismo natural de ovos de Alabama argillacea Hüb. e Heliothis virescens Fab. (Lep.: Noctuidae) por Trichogramma pretiosum Riley (Hym.: Trichogrammatidae) em algodoeiros no Mato Grosso do Sul |
title_sort |
Parasitismo natural de ovos de Alabama argillacea Hüb. e Heliothis virescens Fab. (Lep.: Noctuidae) por Trichogramma pretiosum Riley (Hym.: Trichogrammatidae) em algodoeiros no Mato Grosso do Sul |
author |
Fernandes, Marcos G. [UNESP] |
author_facet |
Fernandes, Marcos G. [UNESP] Busoli, Antonio C. [UNESP] Degrande, Paulo E. |
author_role |
author |
author2 |
Busoli, Antonio C. [UNESP] Degrande, Paulo E. |
author2_role |
author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fernandes, Marcos G. [UNESP] Busoli, Antonio C. [UNESP] Degrande, Paulo E. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Insecta Gossypium hirsutum Leafworm cotton tobacco budworm Biological control Insecta Gossypium hirsutum Curuquerê do algodoeiro lagarta-das-maçãs Controle biológico |
topic |
Insecta Gossypium hirsutum Leafworm cotton tobacco budworm Biological control Insecta Gossypium hirsutum Curuquerê do algodoeiro lagarta-das-maçãs Controle biológico |
description |
Os experimentos foram conduzidos em culturas comerciais de algodoeiros na região de Dourados no Estado de Mato Grosso do Sul, durante a safra 1996/97. Observaram-se os seguintes aspectos do parasitismo natural em ovos de Alabama argillacea Hübner e Heliothis virescens Fabricius por Trichogramma pretiosum Riley: índice de parasitismo, razão sexual e número de adultos emergidos por ovo. Realizou-se coleta semanal de ovos dos lepidópteros e sua incubação em laboratório. Aos 31 dias após a emergência das plantas (DAE), não se observou parasitismo nos ovos de A. argillacea. Porém, a partir de 58 dias (DAE), acima de 60% dos ovos estavam parasitados por T. pretiosum, atingindo em algumas avaliações quase 100%. Apesar da baixa ocorrência de ovos de H. virescens, esses também apresentaram elevado índice de parasitismo por T. pretiosum. O número de fêmeas emergidas dos ovos parasitados geralmente foi maior do que o de machos. Fêmeas representaram em torno de 60% do total de adultos emergidos na maioria das coletas efetuadas. O número de adultos emergidos por ovo de A. argillacea e H. virescens foi ao redor de dois. Na região de Dourados, portanto, o parasitismo natural em ovos de A. argillacea e H. virescens por T. pretiosum é elevado, mesmo com as freqüentes aplicações de inseticidas. |
publishDate |
1999 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1999-12-01 2014-05-20T15:16:13Z 2014-05-20T15:16:13Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.1590/S0301-80591999000400012 Anais da Sociedade Entomológica do Brasil. Sociedade Entomológica do Brasil, v. 28, n. 4, p. 695-701, 1999. 0301-8059 http://hdl.handle.net/11449/29961 10.1590/S0301-80591999000400012 S0301-80591999000400012 S0301-80591999000400012.pdf |
url |
http://dx.doi.org/10.1590/S0301-80591999000400012 http://hdl.handle.net/11449/29961 |
identifier_str_mv |
Anais da Sociedade Entomológica do Brasil. Sociedade Entomológica do Brasil, v. 28, n. 4, p. 695-701, 1999. 0301-8059 10.1590/S0301-80591999000400012 S0301-80591999000400012 S0301-80591999000400012.pdf |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Anais da Sociedade Entomológica do Brasil |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
695-701 application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Entomológica do Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Entomológica do Brasil |
dc.source.none.fl_str_mv |
SciELO reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799965053887184896 |