Ecotoxicidade de herbicidas para a macrófita aquática (Azolla caroliniana)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, A.F.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Cruz, C., N. Neto, A., Pitelli, R.A. [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582012000300009
http://hdl.handle.net/11449/2293
Resumo: Os objetivos deste estudo foram avaliar Azolla caroliniana como planta-teste em estudos ecotoxicológicos e estimar a CL50;7d dos herbicidas 2,4-D, glyphosate, clomazone e oxyfluorfen. As plantas foram aclimatadas em sala de bioensaio. Para isso, foram selecionadas cinco plantas em 50 mL de meio de cultivo Hoagland. Após esse período, foram adicionados 50 mL de Hoagland mais o herbicida, completando o volume para 100 mL. A concentração letal de 50% (CL50;7d) para A. caroliniana exposta ao herbicida 2,4-D foi de 708,35 mg L-1; ao glyphosate (formulação Scout®), de 23,66 mg L-1; ao glyphosate (formulação Trop®), de 38,91 mg L-1; ao clomazone, de 129,63 mg L-1; e ao oxyfluorfen, de 80,50 mg L-1. Os herbicidas glyphosate (Scout® e Trop®) e oxyflourfen foram classificados como moderadamente tóxicos a A. caroliniana, e o clomazone e o 2,4-D, como praticamente não tóxicos. Conclui-se que A. caroliniana pode ser utilizada como planta bioindicadora de herbicidas à base de glyphosate e oxyfluorfen.
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spelling Ecotoxicidade de herbicidas para a macrófita aquática (Azolla caroliniana)Ecotoxicity of herbicides for the aquatic macrophyte (Azolla caroliniana)bioindicatoracute toxicityPesticideMacrophytesbioindicadorToxicidade agudaprodutos fitossanitáriosMacrófitaOs objetivos deste estudo foram avaliar Azolla caroliniana como planta-teste em estudos ecotoxicológicos e estimar a CL50;7d dos herbicidas 2,4-D, glyphosate, clomazone e oxyfluorfen. As plantas foram aclimatadas em sala de bioensaio. Para isso, foram selecionadas cinco plantas em 50 mL de meio de cultivo Hoagland. Após esse período, foram adicionados 50 mL de Hoagland mais o herbicida, completando o volume para 100 mL. A concentração letal de 50% (CL50;7d) para A. caroliniana exposta ao herbicida 2,4-D foi de 708,35 mg L-1; ao glyphosate (formulação Scout®), de 23,66 mg L-1; ao glyphosate (formulação Trop®), de 38,91 mg L-1; ao clomazone, de 129,63 mg L-1; e ao oxyfluorfen, de 80,50 mg L-1. Os herbicidas glyphosate (Scout® e Trop®) e oxyflourfen foram classificados como moderadamente tóxicos a A. caroliniana, e o clomazone e o 2,4-D, como praticamente não tóxicos. Conclui-se que A. caroliniana pode ser utilizada como planta bioindicadora de herbicidas à base de glyphosate e oxyfluorfen.The objectives of this study were to evaluate Azolla caroliniana as test plant in ecotoxicological studies and to estimate the LC50; 7d of the herbicides 2,4 D , glyphosate, and clomazone oxyfluorfen. The plants were acclimatized in the bioassay room. Five plants in 50 mL Hoagland culture medium were selected. After that, 50 mL of Hoagland and the herbicide were added, completing the volume to 100 mL. The 50% lethal concentration (LC50; 7d) for A. caroliniana exposed to the herbicide 2,4- D, was 708.35 mg L-1; to glyphosate (formulation Scout®), 23.66 mg L-1; to glyphosate (formulation Trop®), 38.91 mg L-1; to clomazone, 129.63 mg L-1; and to oxyflourfen, 80.50 mg L-1. The herbicides glyphosate (Scout® and Trop®) and oxyflourfen were classified as moderately toxic to A. caroliniana, while clomazone and 2,4-D were classified as practically non-toxic. It was concluded that A. caroliniana plants can be used as bio-indicators for glyphosate and oxyfluorfen-based herbicides.UNESP FCAV Dep. de FitossanidadeUNESP FCAV Dep. de FitossanidadeSociedade Brasileira da Ciência das Plantas DaninhasUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, A.F.Cruz, C.N. Neto, A.Pitelli, R.A. [UNESP]2014-05-20T13:15:00Z2014-05-20T13:15:00Z2012-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article541-546application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582012000300009Planta Daninha. Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas , v. 30, n. 3, p. 541-546, 2012.0100-8358http://hdl.handle.net/11449/229310.1590/S0100-83582012000300009S0100-83582012000300009WOS:000307724100009S0100-83582012000300009.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporPlanta Daninha0.5440,365info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-06T15:50:27Zoai:repositorio.unesp.br:11449/2293Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:22:36.386592Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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