Caracterização agronômica e morfológica de genótipos superiores de soja visando registro e proteção de cultivares para o estado de São Paulo

• Autor(a) principal: Cordeiro, Gabriela Silva
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/11449/253169
• topic: Glycine max; Soja; Oleaginosa

A soja é a principal oleaginosa cultivada no mundo, e o Brasil é o maior produtor mundial do grão. O Estado de São Paulo tem ganhado respresentatividade em seu cultivo, porém há cerca de três décadas, não ocorre o lançamento de um cultivar comercial recomendado para o Estado, bem como para as áreas de rotação com cana-de-açúcar. Para que uma cultivar de soja possa ser comercializada, é preciso passar por um período de desenvolvimento dentro dos programas de melhoramento genético, como Ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU) e Distinguibilidade, Homogeneidade e Estabilidade (DHE) para que a cultivar seja registrada e protegida. O presente trabalho tem como objetivo realizar a caracterização agronômica e morfológica de genótipos de soja como parte do processo que visa o futuro Registro e Proteção de Cultivares para o Estado de São Paulo. Os testes desenvolveram-se em quatro locais, pertencentes a tres Regiões Edafoclimáticas de soja (REC), no ano agrícola de 2022/2023. Os ensaios foram conduzidos no delineamento de Blocos ao Acaso, com três repetições, para seleção dos genótipos superiores, por meio de comparações com cultivares comerciais (testemunhas). De acordo com os resultados obtidos, foi possível realizar a caracterização agronômica e morfológica dos genótipos avaliados, permitindo o início do processo de Registro e Proteção de Cultivares dos genótipos superiores. Além disso, as análises realizadas para o estudo da interação G x A, bem como as análises para estudo de adaptabilidade e estabilidade se mostraram eficientes na discriminação dos melhores genótipos de soja para as diferentes regiões edafoclimáticas. A partir das análises de Adaptabilidade e Estabilidade foi possível identificar os genótipos destaques em produtividade e estabilidade 9, 14, 17, 21 e a testemunha 24, de acordo com as respectivas regiões edafoclimáticas avaliadas.