Curvas de carboxilação em Qualea grandiflora Mart. em resposta ao incremento de alumínio em solução nutrititva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/244094 |
Resumo: | Em solos ácidos (pH < 5.0) o alumínio (Al) edáfico geralmente encontra-se em sua forma tóxica (Al3+). Em plantas intolerantes ao Al, este metal pode inibir o crescimento de raízes e causar diversos sintomas indiretos (na parte aérea) que prejudicam sua sobrevivência. Entretanto, algumas espécies de plantas são capazes de acumular Al em seus tecidos sem mostrar sintomas de toxicidade, denominadas espécies acumuladoras de Al. Como estas espécies o acumulam em suas folhas e há evidências de reação histoquímica positiva ao Al em tecidos fotossintetizantes, é possível que o Al possa estar relacionado (positivamente) aos processos fotossintéticos. Neste estudo, utilizamos mudas de Qualea grandiflora (Vochysiaceae) Mart., espécie arbórea acumuladora de Al da vegetação de Cerrado, que cresceram em solução nutritiva com concentrações crescentes de Al (0, 740 e 1480 μM Al) durante 60 dias. Medimos curvas de assimilação de CO2 (A) em resposta à variação da concentração mesofílica intercelular de CO2 (curvas A/Ci), a cada 15 dias. A maior concentração de Al proporcionou maiores taxas de trocas gasosas e maior crescimento radicular levando a aumento da eficiência aparente de carboxilação da enzima Ribulose-1,5-bifosfato carboxilase/oxigenasse (Rubisco). Concluímos que a ausência de Al prejudica o crescimento radicular de Q. grandiflora, comprometendo a absorção de água e, consequentemente, a hidratação foliar. Isso altera as taxas de assimilação de CO2 e a eficiência da enzima Rubisco. |
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Curvas de carboxilação em Qualea grandiflora Mart. em resposta ao incremento de alumínio em solução nutrititvaCarboxylation curves in Qualea grandiflora Mart. in response to the increase of aluminum in nutrient solutionBotânicaFisiologia vegetalPlantas efeito do alumínioVochysiaceaeAl3+Acumuladoras de Al3+CerradoCurvas A/CiAl-accumulating speciesA/Ci curvesEm solos ácidos (pH < 5.0) o alumínio (Al) edáfico geralmente encontra-se em sua forma tóxica (Al3+). Em plantas intolerantes ao Al, este metal pode inibir o crescimento de raízes e causar diversos sintomas indiretos (na parte aérea) que prejudicam sua sobrevivência. Entretanto, algumas espécies de plantas são capazes de acumular Al em seus tecidos sem mostrar sintomas de toxicidade, denominadas espécies acumuladoras de Al. Como estas espécies o acumulam em suas folhas e há evidências de reação histoquímica positiva ao Al em tecidos fotossintetizantes, é possível que o Al possa estar relacionado (positivamente) aos processos fotossintéticos. Neste estudo, utilizamos mudas de Qualea grandiflora (Vochysiaceae) Mart., espécie arbórea acumuladora de Al da vegetação de Cerrado, que cresceram em solução nutritiva com concentrações crescentes de Al (0, 740 e 1480 μM Al) durante 60 dias. Medimos curvas de assimilação de CO2 (A) em resposta à variação da concentração mesofílica intercelular de CO2 (curvas A/Ci), a cada 15 dias. A maior concentração de Al proporcionou maiores taxas de trocas gasosas e maior crescimento radicular levando a aumento da eficiência aparente de carboxilação da enzima Ribulose-1,5-bifosfato carboxilase/oxigenasse (Rubisco). Concluímos que a ausência de Al prejudica o crescimento radicular de Q. grandiflora, comprometendo a absorção de água e, consequentemente, a hidratação foliar. Isso altera as taxas de assimilação de CO2 e a eficiência da enzima Rubisco.In acidic soils (pH < 5.0), edaphic aluminum (Al) is usually found in its toxic form (Al3+). In Al non-tolerant plants, this metal can inhibit root growth and cause several indirect symptoms (in the shoots) that affect their survival. Nevertheless, some plant species accumulate Al in their tissues without toxicity symptoms, and these are called Al-accumulating species. As Al is accumulated in their leaves and there is evidence of positive histochemical reaction to Al in photosynthetic tissues, it is possible that Al is associated (positively) to photosynthetic processes. Here, we used seedlings of Qualea grandiflora (Vochysiaceae) Mart., an Al-accumulating tree species from the Cerrado vegetation, which grew in a nutrient solution with increasing Al concentrations (0, 740 and 1480 μM Al) for 60 days. We measured CO2 assimilation (A) in response to mesophilic intercellular CO2 concentration (A/Ci curves), every 15 days. The highest concentration of Al in the nutrient solution increased gas exchange rates and enhanced the root growth leading to an increase in the apparent carboxylation efficiency of the Ribulose-1,5-bisphosphate carboxylase/oxygenase (Rubisco) enzyme. We conclude the absence of Al impair the root growth of Q. grandiflora, compromising root water uptake and, consequently, mesophyll hydration. This changes CO2 assimilation rates and Rubisco efficiency.Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Gavassi, Marina Alves [UNESP]Habermann, Gustavo [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Rodrigues, Juliana Sartori2023-06-16T16:51:50Z2023-06-16T16:51:50Z2023-06-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/244094porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-01-16T06:32:02Zoai:repositorio.unesp.br:11449/244094Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:10:22.169992Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Em solos ácidos (pH < 5.0) o alumínio (Al) edáfico geralmente encontra-se em sua forma tóxica (Al3+). Em plantas intolerantes ao Al, este metal pode inibir o crescimento de raízes e causar diversos sintomas indiretos (na parte aérea) que prejudicam sua sobrevivência. Entretanto, algumas espécies de plantas são capazes de acumular Al em seus tecidos sem mostrar sintomas de toxicidade, denominadas espécies acumuladoras de Al. Como estas espécies o acumulam em suas folhas e há evidências de reação histoquímica positiva ao Al em tecidos fotossintetizantes, é possível que o Al possa estar relacionado (positivamente) aos processos fotossintéticos. Neste estudo, utilizamos mudas de Qualea grandiflora (Vochysiaceae) Mart., espécie arbórea acumuladora de Al da vegetação de Cerrado, que cresceram em solução nutritiva com concentrações crescentes de Al (0, 740 e 1480 μM Al) durante 60 dias. Medimos curvas de assimilação de CO2 (A) em resposta à variação da concentração mesofílica intercelular de CO2 (curvas A/Ci), a cada 15 dias. A maior concentração de Al proporcionou maiores taxas de trocas gasosas e maior crescimento radicular levando a aumento da eficiência aparente de carboxilação da enzima Ribulose-1,5-bifosfato carboxilase/oxigenasse (Rubisco). Concluímos que a ausência de Al prejudica o crescimento radicular de Q. grandiflora, comprometendo a absorção de água e, consequentemente, a hidratação foliar. Isso altera as taxas de assimilação de CO2 e a eficiência da enzima Rubisco. |
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