Inoculação de células-tronco mesenquimais autólogas e alogênicas, provenientes da medula óssea, em tecido muscular de equinos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/89258 |
Resumo: | A utilização de células-tronco adultas autólogas surgiu como uma alternativa terapêutica no tratamento de equinos, com resultados bastante promissores. Adicionalmente, a terapia com células alogênicas viabiliza a manutenção de um banco de células, proporcionando assim seu uso imediato. O objetivo deste trabalho foi avaliar, morfologicamente, a resposta inflamatória e detectar as células-tronco mesenquimais (CTMs) marcadas, autólogas e alogênicas, após a inoculação no músculo gluteus medius de equinos. Para tal, foram utilizados 15 equinos, divididos igualmente em três grupos de cinco animais, sendo o grupo 1 (controle), grupo 2 (células autólogas), grupo 3 (células alogênicas). Os animais foram submetidos à punção de medula óssea e após o cultivo, essas células foram caracterizadas fenotipicamente por citometria de fluxo e submetidas à diferenciação osteogênica, adipogênica e condrogênica, para caracterização da linhagem mesenquimal. Em seguida, as células autólogas e alogênicas foram marcadas com o nanocristal Qtracker 655® e inoculadas no músculo gluteus medius dos grupos 2 e 3, respectivamente. No grupo 1 foi inoculado PBS (solução salina tamponada com fosfato). Em cada grupo foi realizada uma biópsia 30 dias antes e outra 24h após o transplante das células e à inoculação do PBS. A análise dos resultados das biópsias demonstrou, por meio de colorações como Hematoxilina-Eosina, Gomori Modificado e NADH-tr, que a morfologia e o metabolismo das fibras foram mantidos tanto no grupo controle como nos grupos tratados. Além disso, foi possível detectar as CTMs marcadas no tecido muscular por meio de imunofluorescência. Portanto, concluiu-se que as CTMs autólogas e alogênicas transplantadas foram detectadas no tecido muscular de equinos e morfologicamente, não provocaram reação inflamatória 24h após o transplante |
id |
UNSP_bc839c3215dc26a62345a6c7e3c36135 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/89258 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Inoculação de células-tronco mesenquimais autólogas e alogênicas, provenientes da medula óssea, em tecido muscular de equinosCélulas troncoEquino - Doenças - TratamentoMedula osseaCelulas da medula osseaA utilização de células-tronco adultas autólogas surgiu como uma alternativa terapêutica no tratamento de equinos, com resultados bastante promissores. Adicionalmente, a terapia com células alogênicas viabiliza a manutenção de um banco de células, proporcionando assim seu uso imediato. O objetivo deste trabalho foi avaliar, morfologicamente, a resposta inflamatória e detectar as células-tronco mesenquimais (CTMs) marcadas, autólogas e alogênicas, após a inoculação no músculo gluteus medius de equinos. Para tal, foram utilizados 15 equinos, divididos igualmente em três grupos de cinco animais, sendo o grupo 1 (controle), grupo 2 (células autólogas), grupo 3 (células alogênicas). Os animais foram submetidos à punção de medula óssea e após o cultivo, essas células foram caracterizadas fenotipicamente por citometria de fluxo e submetidas à diferenciação osteogênica, adipogênica e condrogênica, para caracterização da linhagem mesenquimal. Em seguida, as células autólogas e alogênicas foram marcadas com o nanocristal Qtracker 655® e inoculadas no músculo gluteus medius dos grupos 2 e 3, respectivamente. No grupo 1 foi inoculado PBS (solução salina tamponada com fosfato). Em cada grupo foi realizada uma biópsia 30 dias antes e outra 24h após o transplante das células e à inoculação do PBS. A análise dos resultados das biópsias demonstrou, por meio de colorações como Hematoxilina-Eosina, Gomori Modificado e NADH-tr, que a morfologia e o metabolismo das fibras foram mantidos tanto no grupo controle como nos grupos tratados. Além disso, foi possível detectar as CTMs marcadas no tecido muscular por meio de imunofluorescência. Portanto, concluiu-se que as CTMs autólogas e alogênicas transplantadas foram detectadas no tecido muscular de equinos e morfologicamente, não provocaram reação inflamatória 24h após o transplanteThe use of autologous adult stem cells appeared as therapeutic alternative in treatment of horses with promising results. Allogeneic cell therapy enables maintenance a bank of cells, thereby providing immediate use. The aim of this study was to evaluate the inflammatory response and tracker autologous and allogeneic, mesenchymal stem cell (MSCs) after gluteus medius muscle horse injection. In this research, we used fifteen horses that were divided equally into three groups of five animals each, with Group 1 (control), Group 2 (autologous cells) and Group 3 (allogeneic cells). The animals undergo bone marrow aspiration for culture and isolation of mesenchymal cells. These cells, after culture were phenotypically characterized by flow cytometry and differentiation for characterization of the mesenchymal lineage. Upon such identification, autologous and allogeneic cells were marked with Qtracker 655® and inoculated in the gluteus medius muscle of groups 2 and 3, respectively. In group 1 was inoculated an equal volume of PBS (phosphate buffered saline). In each group a biopsy was done thirty days before and 24h after inoculation of the cells and PBS. Biopsies results showed through stains such as hematoxylin-eosin, modified Gomori and NADH-tr, that the tissue integrity and fiber metabolism was maintained in both, control and treated groups. Additionally, was possible to detect MSCs tracked in muscle tissue through immunofluorescence. Therefore, we conclude that autologous and allogeneic BM-MSCs could be detected in muscle tissue and through morphology analysis, caused no inflammatory reaction, 24 hours after transplantationFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Amorim, Rogerio Martins [UNESP]Landim-Alvarenga, Fernanda da Cruz [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Freitas, Natália Pereira Paiva [UNESP]2014-06-11T19:23:47Z2014-06-11T19:23:47Z2012-08-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis77 f.application/pdfFREITAS, Natália Pereira Paiva. Inoculação de células-tronco mesenquimais autólogas e alogênicas, provenientes da medula óssea, em tecido muscular de equinos. 2012. 77 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2012.http://hdl.handle.net/11449/89258000696089freitas_npp_me_botfmvz.pdf33004064022P39259769491807020Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-09T17:39:37Zoai:repositorio.unesp.br:11449/89258Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-09T17:39:37Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Inoculação de células-tronco mesenquimais autólogas e alogênicas, provenientes da medula óssea, em tecido muscular de equinos |
title |
Inoculação de células-tronco mesenquimais autólogas e alogênicas, provenientes da medula óssea, em tecido muscular de equinos |
spellingShingle |
Inoculação de células-tronco mesenquimais autólogas e alogênicas, provenientes da medula óssea, em tecido muscular de equinos Freitas, Natália Pereira Paiva [UNESP] Células tronco Equino - Doenças - Tratamento Medula ossea Celulas da medula ossea |
title_short |
Inoculação de células-tronco mesenquimais autólogas e alogênicas, provenientes da medula óssea, em tecido muscular de equinos |
title_full |
Inoculação de células-tronco mesenquimais autólogas e alogênicas, provenientes da medula óssea, em tecido muscular de equinos |
title_fullStr |
Inoculação de células-tronco mesenquimais autólogas e alogênicas, provenientes da medula óssea, em tecido muscular de equinos |
title_full_unstemmed |
Inoculação de células-tronco mesenquimais autólogas e alogênicas, provenientes da medula óssea, em tecido muscular de equinos |
title_sort |
Inoculação de células-tronco mesenquimais autólogas e alogênicas, provenientes da medula óssea, em tecido muscular de equinos |
author |
Freitas, Natália Pereira Paiva [UNESP] |
author_facet |
Freitas, Natália Pereira Paiva [UNESP] |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Amorim, Rogerio Martins [UNESP] Landim-Alvarenga, Fernanda da Cruz [UNESP] Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Freitas, Natália Pereira Paiva [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Células tronco Equino - Doenças - Tratamento Medula ossea Celulas da medula ossea |
topic |
Células tronco Equino - Doenças - Tratamento Medula ossea Celulas da medula ossea |
description |
A utilização de células-tronco adultas autólogas surgiu como uma alternativa terapêutica no tratamento de equinos, com resultados bastante promissores. Adicionalmente, a terapia com células alogênicas viabiliza a manutenção de um banco de células, proporcionando assim seu uso imediato. O objetivo deste trabalho foi avaliar, morfologicamente, a resposta inflamatória e detectar as células-tronco mesenquimais (CTMs) marcadas, autólogas e alogênicas, após a inoculação no músculo gluteus medius de equinos. Para tal, foram utilizados 15 equinos, divididos igualmente em três grupos de cinco animais, sendo o grupo 1 (controle), grupo 2 (células autólogas), grupo 3 (células alogênicas). Os animais foram submetidos à punção de medula óssea e após o cultivo, essas células foram caracterizadas fenotipicamente por citometria de fluxo e submetidas à diferenciação osteogênica, adipogênica e condrogênica, para caracterização da linhagem mesenquimal. Em seguida, as células autólogas e alogênicas foram marcadas com o nanocristal Qtracker 655® e inoculadas no músculo gluteus medius dos grupos 2 e 3, respectivamente. No grupo 1 foi inoculado PBS (solução salina tamponada com fosfato). Em cada grupo foi realizada uma biópsia 30 dias antes e outra 24h após o transplante das células e à inoculação do PBS. A análise dos resultados das biópsias demonstrou, por meio de colorações como Hematoxilina-Eosina, Gomori Modificado e NADH-tr, que a morfologia e o metabolismo das fibras foram mantidos tanto no grupo controle como nos grupos tratados. Além disso, foi possível detectar as CTMs marcadas no tecido muscular por meio de imunofluorescência. Portanto, concluiu-se que as CTMs autólogas e alogênicas transplantadas foram detectadas no tecido muscular de equinos e morfologicamente, não provocaram reação inflamatória 24h após o transplante |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-08-09 2014-06-11T19:23:47Z 2014-06-11T19:23:47Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
FREITAS, Natália Pereira Paiva. Inoculação de células-tronco mesenquimais autólogas e alogênicas, provenientes da medula óssea, em tecido muscular de equinos. 2012. 77 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2012. http://hdl.handle.net/11449/89258 000696089 freitas_npp_me_botfmvz.pdf 33004064022P3 9259769491807020 |
identifier_str_mv |
FREITAS, Natália Pereira Paiva. Inoculação de células-tronco mesenquimais autólogas e alogênicas, provenientes da medula óssea, em tecido muscular de equinos. 2012. 77 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2012. 000696089 freitas_npp_me_botfmvz.pdf 33004064022P3 9259769491807020 |
url |
http://hdl.handle.net/11449/89258 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
77 f. application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Aleph reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositoriounesp@unesp.br |
_version_ |
1813546596554506240 |