Ensino de pronúncia do espanhol como língua estrangeira: reflexões e propostas didáticas
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/183144 |
Resumo: | Este trabalho teve como objeto de estudo o ensino de pronúncia do espanhol como língua estrangeira (ELE). A discussão parte da observação de que o ensino de pronúncia nem sempre foi considerado relevante no ensino de línguas estrangeiras e de que durante muito tempo, os materiais didáticos abordaram a pronúncia por meio de exercícios e atividades descontextualizadas e de forma isolada em relação a outros aspectos da língua, como o léxico e a gramática. Para que ocorra uma comunicação fluída e inteligível, recomenda-se que o ensino da pronúncia se configure dentro de certa sistematicidade, mediante a definição de objetivos, conteúdos, atividades, exercícios e estratégias de correção específicas para cada nível, além de um trabalho que considere a relevância dos elementos suprassegmentais como ritmo, acento e entonação, para o estabelecimento de sentidos nos intercâmbios comunicativos. Nesse sentido, propõem-se as seguintes indagações: Como o ensino da pronúncia é abordado pelos diferentes métodos e abordagens de ensino de línguas estrangeiras? Quais conhecimentos são necessários para seu ensino e aprendizagem/aquisição, considerando o contexto da formação docente? Para tanto, o objetivo geral da pesquisa foi compreender como o ensino da pronúncia é retratado teoricamente pelos diferentes métodos e abordagens de ensino de línguas estrangeiras e pelos professores que o lecionam no ensino médio nas aulas de ELE. Assim sendo, especificamente, tem-se que: i) realizar uma revisão teórica sobre a presença/ausência da pronúncia nos diferentes métodos e abordagens de ensino de línguas estrangeiras por meio de pesquisa bibliográfica; ii) investigar, com base em teorias sobre ensino e aprendizagem/aquisição da pronúncia em língua estrangeira, as atividades, exercícios e procedimentos utilizados pelos professores de espanhol do ensino médio; iii) levantar dados referentes às atividades, exercícios e procedimentos relacionados com a pronúncia no ensino de língua espanhola por meio de questionários semiestruturados; iv) analisar se os procedimentos adotados pelos professores de espanhol têm fundamento em teorias específicas sobre ensino e aprendizagem/aquisição do aspecto fônico e, por fim, v) apresentar propostas didáticas para o ensino de pronúncia na sala de aula de ELE por meio do diálogo entre os conceitos, as teorias abarcadas, as discussões e as reflexões propostas. O referencial teórico que embasa este trabalho está apoiado, por um lado, em autores que tratam da aquisição, da aprendizagem e do ensino de línguas estrangeiras (BARALO, 2011; SANTOS GARGALLO, 2010) e, por outro, em autores que tratam da aquisição do aspecto fônico em língua estrangeira e segunda língua e do ensino e aprendizagem/aquisição da pronúncia especificamente (CANTERO SERENA, 1998, 2003; CELCE-MURCIA et al, 2010; CORTÉS, 2002; FLEGE, 1981, 1991, 1995; GIL FERNÁNDEZ, 2007; HIDALGO NAVARRO, 2006; LLISTERRI, 2001, 2003; POLIVANOV, 1931; TRUBETSKOY, 1939, entre outros. Como procedimentos metodológicos, apresentam-se, no primeiro momento, como instrumentos para entender o ensino de pronúncia do ELE, a pesquisa bibliográfica e documental para incidir sobre as teorias de ensino e aprendizagem/aquisição da pronúncia em língua estrangeira; no segundo momento, análise quantitativa quanto aos dados fechados dos questionários semiestruturados e qualitativa, sobretudo, em relação às respostas subjetivas às questões abertas do material disponibilizado a professores de espanhol do ensino médio da rede pública de ensino de escolas localizadas no município de Guarulhos, na região metropolitana do estado de São Paulo, e, no terceiro momento, as propostas didáticas com tarefas e atividades de criação própria que relacionam as teorias e conceitos abordados e, também, dialogam o ensino da pronúncia com outros aspectos de uma língua, partindo de uma perspectiva comunicativa e integradora. Conclui-se que é acentuada a necessidade de investimento na formação docente no que tange à abordagem do ensino da pronúncia na sala de aula de ELE para que os professores, fundamentados em conhecimentos teóricos, possam planejar atividades de percepção com instrução explícita em prol de que os estudantes brasileiros de ELE consigam avançar na sua competência fônica e construir um repertório fônico que os auxilie nos seus intercâmbios comunicativos. |
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Ensino de pronúncia do espanhol como língua estrangeira: reflexões e propostas didáticasSpanish as a foreign language pronunciation teaching: reflections and didactic proposalsEnseñanza de la pronunciación del español como lengua extranjera: reflexiones y propuestas didácticasEspanhol como Língua Estrangeira (ELE)Ensino sistemáticoPercepção e instrução explícitaEnsino de pronúnciaReflexões e propostas didáticasEste trabalho teve como objeto de estudo o ensino de pronúncia do espanhol como língua estrangeira (ELE). A discussão parte da observação de que o ensino de pronúncia nem sempre foi considerado relevante no ensino de línguas estrangeiras e de que durante muito tempo, os materiais didáticos abordaram a pronúncia por meio de exercícios e atividades descontextualizadas e de forma isolada em relação a outros aspectos da língua, como o léxico e a gramática. Para que ocorra uma comunicação fluída e inteligível, recomenda-se que o ensino da pronúncia se configure dentro de certa sistematicidade, mediante a definição de objetivos, conteúdos, atividades, exercícios e estratégias de correção específicas para cada nível, além de um trabalho que considere a relevância dos elementos suprassegmentais como ritmo, acento e entonação, para o estabelecimento de sentidos nos intercâmbios comunicativos. Nesse sentido, propõem-se as seguintes indagações: Como o ensino da pronúncia é abordado pelos diferentes métodos e abordagens de ensino de línguas estrangeiras? Quais conhecimentos são necessários para seu ensino e aprendizagem/aquisição, considerando o contexto da formação docente? Para tanto, o objetivo geral da pesquisa foi compreender como o ensino da pronúncia é retratado teoricamente pelos diferentes métodos e abordagens de ensino de línguas estrangeiras e pelos professores que o lecionam no ensino médio nas aulas de ELE. Assim sendo, especificamente, tem-se que: i) realizar uma revisão teórica sobre a presença/ausência da pronúncia nos diferentes métodos e abordagens de ensino de línguas estrangeiras por meio de pesquisa bibliográfica; ii) investigar, com base em teorias sobre ensino e aprendizagem/aquisição da pronúncia em língua estrangeira, as atividades, exercícios e procedimentos utilizados pelos professores de espanhol do ensino médio; iii) levantar dados referentes às atividades, exercícios e procedimentos relacionados com a pronúncia no ensino de língua espanhola por meio de questionários semiestruturados; iv) analisar se os procedimentos adotados pelos professores de espanhol têm fundamento em teorias específicas sobre ensino e aprendizagem/aquisição do aspecto fônico e, por fim, v) apresentar propostas didáticas para o ensino de pronúncia na sala de aula de ELE por meio do diálogo entre os conceitos, as teorias abarcadas, as discussões e as reflexões propostas. O referencial teórico que embasa este trabalho está apoiado, por um lado, em autores que tratam da aquisição, da aprendizagem e do ensino de línguas estrangeiras (BARALO, 2011; SANTOS GARGALLO, 2010) e, por outro, em autores que tratam da aquisição do aspecto fônico em língua estrangeira e segunda língua e do ensino e aprendizagem/aquisição da pronúncia especificamente (CANTERO SERENA, 1998, 2003; CELCE-MURCIA et al, 2010; CORTÉS, 2002; FLEGE, 1981, 1991, 1995; GIL FERNÁNDEZ, 2007; HIDALGO NAVARRO, 2006; LLISTERRI, 2001, 2003; POLIVANOV, 1931; TRUBETSKOY, 1939, entre outros. Como procedimentos metodológicos, apresentam-se, no primeiro momento, como instrumentos para entender o ensino de pronúncia do ELE, a pesquisa bibliográfica e documental para incidir sobre as teorias de ensino e aprendizagem/aquisição da pronúncia em língua estrangeira; no segundo momento, análise quantitativa quanto aos dados fechados dos questionários semiestruturados e qualitativa, sobretudo, em relação às respostas subjetivas às questões abertas do material disponibilizado a professores de espanhol do ensino médio da rede pública de ensino de escolas localizadas no município de Guarulhos, na região metropolitana do estado de São Paulo, e, no terceiro momento, as propostas didáticas com tarefas e atividades de criação própria que relacionam as teorias e conceitos abordados e, também, dialogam o ensino da pronúncia com outros aspectos de uma língua, partindo de uma perspectiva comunicativa e integradora. Conclui-se que é acentuada a necessidade de investimento na formação docente no que tange à abordagem do ensino da pronúncia na sala de aula de ELE para que os professores, fundamentados em conhecimentos teóricos, possam planejar atividades de percepção com instrução explícita em prol de que os estudantes brasileiros de ELE consigam avançar na sua competência fônica e construir um repertório fônico que os auxilie nos seus intercâmbios comunicativos.This work had as object of study the teaching of pronunciation of Spanish as a foreign language (SFL). The discussion is based on the observation that pronunciation teaching was not always consider relevant in foreign language teaching and that for a long time, the teaching materials addresses pronunciation through exercises and activities that were out of context and isolated from others aspects of the languages, such as lexicon and grammar. For a fluent and intelligible communication to take place, it is recommended that the teaching of pronunciation be configured with a certain system, by defining objectives, contents, activities, exercises and correction strategies specific to each level, in addition to a work that considers the relevance of suprasegmentally elements such as rhythm, accent and intonation, for the establishment of the sense in communicative exchanges. In this sense, the following questions are proposed: How is the teaching of pronunciation addressed by the different methods and approaches of the foreign language teachings? Which knowledge are needed for the teaching and learning /acquisition, taking in consideration the context of the teacher education? To this end, the general objectives of the research was to understand how pronunciation teaching is described theoretically by the different methods and approaches of the foreign language teachings and by the teachers who teach it in high school in the SFL classes. Thus, specifically, must to: i) carry out a theoretical review on the presence/absence of pronunciation in the different methods and approaches of teaching foreign languages by means of bibliographic research; ii) investigate, based on theories on teaching and learning/acquisition of pronunciation in foreign language, the activities, exercises and procedures used by high school Spanish teachers; iii) collect data related at the previous point, pertaining to the pronunciation in Spanish language teaching through semi-structured questionnaires; iv) analyze whether the procedures adopted by the Spanish teachers are based on specific theories on teaching and learning/acquisition of the phonic aspect and, finally, v) present didactic proposals for the teaching of pronunciation in the SFL classroom through the dialogue between the concepts, the theories covered, the discussions and the proposed reflections. The theoretical framework that underlies this work is supported, on the one hand, by authors who deal with the acquisition, learning and teaching of foreign languages. (BARALO, 2011; SANTOS GARGALLO, 2010) and, on the other hand, in authors who deal with the acquisition of the phonic aspect in foreign language and second language and teaching and learning/acquisition of pronunciation specifically (CANTERO SERENA, 1998, 2003; CELCE-MURCIA et al, 2010; CORTÉS, 2002; FLEGE, 1981, 1991, 1995; GIL FERNÁNDEZ, 2007; HIDALGO NAVARRO, 2006; LLISTERRI, 2001, 2003; POLIVANOV, 1931; TRUBETSKOY, 1939, among others. As a methodological procedure, they are presented, at first, as instruments to understand the teaching of pronunciation of the SFL, the bibliographic and documentary research to focus on the theories of teaching and learning/acquisition of pronunciation in a foreign language; in the second moment, quantitative analysis regarding the closed data of semi-structured questionnaire and qualitative analysis, especially in relation to the subjective answers to the open questions of the material made available to the high school Spanish teachers in the public high school system of schools located in Guarulhos, a city in the metropolitan region of the state of São Paulo, and, in the third moment, the didactic proposals with tasks and activities of their own creation that relate the theories and concepts approached and also dialogue the teaching of pronunciation with other aspects of a language, starting from a communicative and integrative perspective. It is concluded that the need for investment in teacher training is accentuated with regard to the approach to teaching pronunciation in the SFL classroom so that teachers, based on theoretical knowledge, can plan perceptual activities with explicit instruction in order for Brazilian SFL students to advance in their phonic competence and build a phonic repertoire that helps them in their communicative exchanges.Este trabajo tuvo como objetivo de estudio la enseñanza de la pronunciación del español como lengua extranjera (ELE). La discusión parte de la observación de que la enseñanza de la pronunciación no siempre fue considerada relevante en la enseñanza de lenguas extranjeras y de que, durante mucho tiempo, los materiales didácticos abordaron la pronunciación por medio de ejercicios y actividades descontextualizadas y de forma aislada con relación a otros aspectos de la lengua, como el léxico y la gramática. Para que ocurra una comunicación fluida e inteligible, se recomienda que la enseñanza de la pronunciación se configure dentro de cierta sistematización, mediante la definición de objetivos, contenidos, actividades, ejercicios y estrategias de corrección específicas para cada nivel, además de un trabajo que considere la relevancia de los elementos suprasegmentales como ritmo, acento y entonación, para el estabelecimiento de sentidos en los intercambios comunicativos. De esta manera, se proponen las siguientes indagaciones: ¿Cómo la enseñanza de la pronunciación es abordada por los diferentes métodos y abordajes de enseñanza de lenguas extranjeras? ¿Cuáles conocimientos son necesarios para su enseñanza y aprendizaje/adquisición, considerando el contexto de la formación docente? Por tanto, el objetivo general de la investigación fue comprender como la enseñanza de la pronunciación es retratada teóricamente por los diferentes métodos y abordajes de enseñanza de lenguas extranjeras, y por los profesores que enseñan en la escuela secundaria en las clases de ELE. Por lo tanto, específicamente, tuvimos que: i) realizar una revisión teórica sobre la presencia/ausencia de la pronunciación en los diferentes métodos y abordajes de enseñanza de lenguas extranjeras por medio de investigación bibliográfica; ii) investigar, con base en teorías sobre enseñanza y aprendizaje/adquisición de pronunciación en lengua extranjera, las actividades, ejercicios y procedimientos utilizados por los profesores de español de escuela secundaria; iii) levantar datos referentes al punto anterior, por medio de cuestionarios semiestructurados; iv) analizar si los procedimientos adoptados por los docentes de ELE tienen fundamento en teorías específicas sobre enseñanza y aprendizaje/adquisición del aspecto fónico y, por fin, v) presentar propuestas didácticas para la enseñanza de pronunciación en el salón de clases de ELE por medio del diálogo entre los conceptos, las teorías abarcadas, las discusiones y las reflexiones propuestas. El referencial teórico que sustenta este trabajo está apoyado, por un lado, en autores que tratan de la adquisición, del aprendizaje y de la enseñanza de lenguas extranjeras (BARALO, 2011; SANTOS GARGALLO, 2010) y, por otro, en autores que tratan de la adquisición del aspecto fónico en lengua extranjera y segunda lengua, y de la enseñanza y aprendizaje/adquisición de la pronunciación específicamente (CANTERO SERENA, 1998, 2003; CELCE-MURCIA et al, 2010; CORTÉS, 2002; FLEGE, 1981, 1991, 1995; GIL FERNÁNDEZ, 2007; HIDALGO NAVARRO, 2006; LLISTERRI, 2001, 2003; POLIVANOV, 1931; TRUBETSKOY, 1939, entre otros. Como procedimientos metodológicos, se presentan, en el primer momento, como instrumentos para entender la enseñanza de la pronunciación del ELE, la investigación bibliográfica y documental para incidir sobre las teorías de enseñanza y aprendizaje/adquisición de la pronunciación en lengua extranjera; en un segundo momento, análisis cuantitativa cuanto a los datos cerrados de los cuestionarios semiestructurados y cualitativos, sobre todo, en relación a las respuestas subjetivas a las cuestiones abiertas de los materiales disponibles para profesores de español de las escuelas secundarias de la red pública de educación de escuelas localizadas en el municipio de Guarulhos, en la región metropolitana del estado de São Paulo, y, en un tercer momento, las propuestas didácticas con tareas y actividades de creación propia que relacionan las teorías y conceptos abordados y, también, dialogan la enseñanza de la pronunciación con otros aspectos de una lengua, partiendo de una perspectiva comunicativa e integradora. Se concluye que es acentuada la necesidad de invertir en la formación docente en lo que respecta al abordaje de la enseñanza de la pronunciación en el salón de clases de ELE para que los profesores, fundamentados en conocimientos teóricos, puedan planear actividades de percepción con instrucción explícita en pro de que los estudiantes brasileños de ELE logren avanzar en su competencia fónica y construir un repertorio fónico que los auxilie en sus intercambios comunicativos.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Sandes, Egisvanda Isys de Almeida [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Alves, Júlia Batista [UNESP]2019-08-07T11:39:35Z2019-08-07T11:39:35Z2019-05-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/18314400091913533004030009P4porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-13T14:22:38Zoai:repositorio.unesp.br:11449/183144Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:23:05.198601Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Este trabalho teve como objeto de estudo o ensino de pronúncia do espanhol como língua estrangeira (ELE). A discussão parte da observação de que o ensino de pronúncia nem sempre foi considerado relevante no ensino de línguas estrangeiras e de que durante muito tempo, os materiais didáticos abordaram a pronúncia por meio de exercícios e atividades descontextualizadas e de forma isolada em relação a outros aspectos da língua, como o léxico e a gramática. Para que ocorra uma comunicação fluída e inteligível, recomenda-se que o ensino da pronúncia se configure dentro de certa sistematicidade, mediante a definição de objetivos, conteúdos, atividades, exercícios e estratégias de correção específicas para cada nível, além de um trabalho que considere a relevância dos elementos suprassegmentais como ritmo, acento e entonação, para o estabelecimento de sentidos nos intercâmbios comunicativos. Nesse sentido, propõem-se as seguintes indagações: Como o ensino da pronúncia é abordado pelos diferentes métodos e abordagens de ensino de línguas estrangeiras? Quais conhecimentos são necessários para seu ensino e aprendizagem/aquisição, considerando o contexto da formação docente? Para tanto, o objetivo geral da pesquisa foi compreender como o ensino da pronúncia é retratado teoricamente pelos diferentes métodos e abordagens de ensino de línguas estrangeiras e pelos professores que o lecionam no ensino médio nas aulas de ELE. Assim sendo, especificamente, tem-se que: i) realizar uma revisão teórica sobre a presença/ausência da pronúncia nos diferentes métodos e abordagens de ensino de línguas estrangeiras por meio de pesquisa bibliográfica; ii) investigar, com base em teorias sobre ensino e aprendizagem/aquisição da pronúncia em língua estrangeira, as atividades, exercícios e procedimentos utilizados pelos professores de espanhol do ensino médio; iii) levantar dados referentes às atividades, exercícios e procedimentos relacionados com a pronúncia no ensino de língua espanhola por meio de questionários semiestruturados; iv) analisar se os procedimentos adotados pelos professores de espanhol têm fundamento em teorias específicas sobre ensino e aprendizagem/aquisição do aspecto fônico e, por fim, v) apresentar propostas didáticas para o ensino de pronúncia na sala de aula de ELE por meio do diálogo entre os conceitos, as teorias abarcadas, as discussões e as reflexões propostas. O referencial teórico que embasa este trabalho está apoiado, por um lado, em autores que tratam da aquisição, da aprendizagem e do ensino de línguas estrangeiras (BARALO, 2011; SANTOS GARGALLO, 2010) e, por outro, em autores que tratam da aquisição do aspecto fônico em língua estrangeira e segunda língua e do ensino e aprendizagem/aquisição da pronúncia especificamente (CANTERO SERENA, 1998, 2003; CELCE-MURCIA et al, 2010; CORTÉS, 2002; FLEGE, 1981, 1991, 1995; GIL FERNÁNDEZ, 2007; HIDALGO NAVARRO, 2006; LLISTERRI, 2001, 2003; POLIVANOV, 1931; TRUBETSKOY, 1939, entre outros. Como procedimentos metodológicos, apresentam-se, no primeiro momento, como instrumentos para entender o ensino de pronúncia do ELE, a pesquisa bibliográfica e documental para incidir sobre as teorias de ensino e aprendizagem/aquisição da pronúncia em língua estrangeira; no segundo momento, análise quantitativa quanto aos dados fechados dos questionários semiestruturados e qualitativa, sobretudo, em relação às respostas subjetivas às questões abertas do material disponibilizado a professores de espanhol do ensino médio da rede pública de ensino de escolas localizadas no município de Guarulhos, na região metropolitana do estado de São Paulo, e, no terceiro momento, as propostas didáticas com tarefas e atividades de criação própria que relacionam as teorias e conceitos abordados e, também, dialogam o ensino da pronúncia com outros aspectos de uma língua, partindo de uma perspectiva comunicativa e integradora. Conclui-se que é acentuada a necessidade de investimento na formação docente no que tange à abordagem do ensino da pronúncia na sala de aula de ELE para que os professores, fundamentados em conhecimentos teóricos, possam planejar atividades de percepção com instrução explícita em prol de que os estudantes brasileiros de ELE consigam avançar na sua competência fônica e construir um repertório fônico que os auxilie nos seus intercâmbios comunicativos. |
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