Liberação de CO2, biomassa microbiana e fósforo disponível em solo adicionado de matéria seca de poaia-branca
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83581999000100007 http://hdl.handle.net/11449/6133 |
Resumo: | O presente experimento, inteiramente casualizado, foi desenvolvido em condições de laboratório no Departamento de Defesa Fitossanitária, FCA/UNESP - Botucatu, entre julho e setembro de 1992. Amostras de Areia Quartzosa equivalentes à 40 g de terra seca à 105 oC ± 2 com ou sem adição de 1,9 g de matéria seca de plantas de poaia-branca (Richardia brasiliensis), 0,19 g de nitrogênio (NH4)2SO4 e 0,88 g de apatita de Araxá, foram incubadas no escuro a 25 o C ± 2 , com umidade mantida a 60% da capacidade de retenção de água. Durante a incubação, determinou-se o CO2 liberado, utilizando-se o método de retenção em NAOH seguida de titulometria com HCl; a biomassa microbiana, método de fumigação-incubação; o pH e a quantidade de fósforo extraído por resina. A maior liberação de CO2 ocorreu durante os dez primeiros dias de incubação, com 77% do total de carbono liberado nos tratamentos com adição de poaia, e 37% nos tratamentos sem adição da mesma. A liberação de CO2 foi 57 vezes maior nos tratamentos com poaia em relação ao controle. A poaia também provocou aumentos na biomassa microbiana (média de 8 vezes a biomassa do tratamento controle), e a adição de nitrogênio e/ou fosfato de rocha junto à poaia antecipou os picos de formação de biomassa de 20 para 10 dias de incubação. Os níveis de fósforo disponível foram maiores no tratamento com adição de fosfato de rocha apenas. A poaia também alcalinizou o sistema, não permitindo desta forma, observar-se relação significativa entre pH e teor de fósforo disponível. |
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Liberação de CO2, biomassa microbiana e fósforo disponível em solo adicionado de matéria seca de poaia-brancaCO2 liberation, microbial biomass and available phosphorus in soil supplemented with Brasil callality dry matterFosfato de rochaplanta daninhaRichardia brasiliensisRock phosphateavailable phosphorusweedRichardia brasiliensisO presente experimento, inteiramente casualizado, foi desenvolvido em condições de laboratório no Departamento de Defesa Fitossanitária, FCA/UNESP - Botucatu, entre julho e setembro de 1992. Amostras de Areia Quartzosa equivalentes à 40 g de terra seca à 105 oC ± 2 com ou sem adição de 1,9 g de matéria seca de plantas de poaia-branca (Richardia brasiliensis), 0,19 g de nitrogênio (NH4)2SO4 e 0,88 g de apatita de Araxá, foram incubadas no escuro a 25 o C ± 2 , com umidade mantida a 60% da capacidade de retenção de água. Durante a incubação, determinou-se o CO2 liberado, utilizando-se o método de retenção em NAOH seguida de titulometria com HCl; a biomassa microbiana, método de fumigação-incubação; o pH e a quantidade de fósforo extraído por resina. A maior liberação de CO2 ocorreu durante os dez primeiros dias de incubação, com 77% do total de carbono liberado nos tratamentos com adição de poaia, e 37% nos tratamentos sem adição da mesma. A liberação de CO2 foi 57 vezes maior nos tratamentos com poaia em relação ao controle. A poaia também provocou aumentos na biomassa microbiana (média de 8 vezes a biomassa do tratamento controle), e a adição de nitrogênio e/ou fosfato de rocha junto à poaia antecipou os picos de formação de biomassa de 20 para 10 dias de incubação. Os níveis de fósforo disponível foram maiores no tratamento com adição de fosfato de rocha apenas. A poaia também alcalinizou o sistema, não permitindo desta forma, observar-se relação significativa entre pH e teor de fósforo disponível.The present experiment, totally randomized, was carried out under laboratory conditions at the Departamento de Defesa Fitossanitária, FCA/UNESP-Botucatu, between July and September, 1992. Fresh air-dry samples of quartz sand representing 40g of dry soil each, at 105 o C ± 2, with or without addition of 1.90g of dry matter of poaia-branca (Richardia brasiliensis) plants, 0.19g of nitrogen (NH4)2SO4 and 0.88g of Araxá apatite, were incubated under dark conditions at 25 oC ±2,with moisture held at 60% water retention capacity. During incubation, CO2-liberation was determined by means of the method of retention in NaOH followed by titration with HCl; microbial biomass was determined through the fumigation-incubation method, while pH and phosphorus extract by resin. CO2-liberation was high during the first ten days of incubation, with 77% of total carbon released in treatments with poaia addition, and 37% in treatments without addition. CO2-liberation was 57 times higher in the Poaia treatments compared to the control.UNESP FCA Depto de Defesa FitossanitáriaUNESP FCA Deptartamento de Defesa FitossanitáriaUNESP FCA Departamento de Ciência do SoloUNESP FCA Depto de Defesa FitossanitáriaUNESP FCA Deptartamento de Defesa FitossanitáriaUNESP FCA Departamento de Ciência do SoloSociedade Brasileira da Ciência das Plantas DaninhasUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Machado, Eliete S. [UNESP]Minhoni, Marli T.A. [UNESP]Büll, Leonardo Theodoro [UNESP]2014-05-20T13:21:21Z2014-05-20T13:21:21Z1999-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article73-81application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-83581999000100007Planta Daninha. Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas , v. 17, n. 1, p. 73-81, 1999.0100-8358http://hdl.handle.net/11449/613310.1590/S0100-83581999000100007S0100-83581999000100007S0100-83581999000100007.pdf1090072947808223SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporPlanta Daninha0.5440,365info:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-30T19:28:12Zoai:repositorio.unesp.br:11449/6133Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T14:12:54.531137Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O presente experimento, inteiramente casualizado, foi desenvolvido em condições de laboratório no Departamento de Defesa Fitossanitária, FCA/UNESP - Botucatu, entre julho e setembro de 1992. Amostras de Areia Quartzosa equivalentes à 40 g de terra seca à 105 oC ± 2 com ou sem adição de 1,9 g de matéria seca de plantas de poaia-branca (Richardia brasiliensis), 0,19 g de nitrogênio (NH4)2SO4 e 0,88 g de apatita de Araxá, foram incubadas no escuro a 25 o C ± 2 , com umidade mantida a 60% da capacidade de retenção de água. Durante a incubação, determinou-se o CO2 liberado, utilizando-se o método de retenção em NAOH seguida de titulometria com HCl; a biomassa microbiana, método de fumigação-incubação; o pH e a quantidade de fósforo extraído por resina. A maior liberação de CO2 ocorreu durante os dez primeiros dias de incubação, com 77% do total de carbono liberado nos tratamentos com adição de poaia, e 37% nos tratamentos sem adição da mesma. A liberação de CO2 foi 57 vezes maior nos tratamentos com poaia em relação ao controle. A poaia também provocou aumentos na biomassa microbiana (média de 8 vezes a biomassa do tratamento controle), e a adição de nitrogênio e/ou fosfato de rocha junto à poaia antecipou os picos de formação de biomassa de 20 para 10 dias de incubação. Os níveis de fósforo disponível foram maiores no tratamento com adição de fosfato de rocha apenas. A poaia também alcalinizou o sistema, não permitindo desta forma, observar-se relação significativa entre pH e teor de fósforo disponível. |
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