Estudo comparativo de ultrassonografia modo-B, Doppler e histograma em escala de cinza na avaliação das artérias carótidas comuns em equinos e muares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fogaça, Jéssica Leite
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/152789
Resumo: Os estudos com a ultrassonografia convencional (modo-B), Doppler e histograma em escala de cinza (HEC) na avaliação das artérias carótidas comuns de equinos e muares são considerados escassos. Esse trabalho comparou as variáveis de ultrassonografia modo-B, Doppler e HEC para avaliação das artérias carótidas em 11 fêmeas equina e 11 muares, além de analisar a diferença entre os gêneros de muar. As variáveis de interesse foram correlacionadas com massa corpórea, idade e circunferências dos pescoços dos animais. Essas variáveis foram avaliados em três regiões diferentes denominadas de cranial (próximo da cabeça), médio e caudal (base do pescoço). O diâmetro e EIM não possuem diferença significativa entre fêmeas equina e muares. Em relação as variáveis do Doppler, o IR, IP e VS, tanto para o lado direito e esquerdo caudal, possuem diferença, sendo que as fêmeas equina obtiveram maiores valores. O HEC as fêmeas equina e muares apresentaram paredes heterogêneas, sendo que as fêmeas equina tiveram valores maiores. No que se refere à ecogenicidade, os muares apresentaram um padrão superior ao das fêmeas equina. A idade dos muares possuíram correlações positivas com a massa corpórea, diâmetros e com as circunferências dos pescoços. Já, as fêmeas equina, apresentaram correlação positiva com parede longitudinal e correlações negativas com massa corpórea e base do pescoço. Em relação a massa corpórea, os muares possuíram correlações positivas com idade e com os diâmetros, já, às fêmeas equina com os diâmetros e com as circunferências dos pescoços, e uma correlação negativa com idade. As variáveis IR e IP apresentaram correlações positivas com o massa corpórea para os muares e com idade para fêmeas equina. O VD apresentou correlação negativa com a massa corpórea, tanto para as fêmeas equina quanto para os muares. Já em relação as variáveis VM e FVI, a idade correlacionou negativamente para os muares, sendo que nas fêmeas equina não foi significativo. Em relação ao HEC a idade e a massa corpórea influenciaram inversamente na ecogenicidade e ecotextura dos muares, ao contrário das fêmeas equina. Quanto ao gênero dos muares, o diâmetro foram maiores para os machos, sendo que a EIM não apresentou diferença. Já as variáveis VS, VM e FVI, houve diferença entre os gêneros, sendo que as fêmeas apresentaram valores maiores. Em relação ao HEC as fêmeas apresentaram ecogenicidade maior em 83,4% das porções (cranial, médio e caudal). A ecotextura obtida foi heterogênica entre os gêneros. Conclui-se que existem diferenças entre fêmeas equina e muares nas variáveis do HEC, Doppler, nas correlações realizadas, e entre os gêneros dos muares.
id UNSP_becc33fd3135bd696811dfdbf4f8878c
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/152789
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Estudo comparativo de ultrassonografia modo-B, Doppler e histograma em escala de cinza na avaliação das artérias carótidas comuns em equinos e muaresComparative study of B-mode, Doppler and gray scale histograms in the assessment of common carotid arteries in equine and mules.Cavalos e muaresExames ultrassonográficosVasos sanguíneosOs estudos com a ultrassonografia convencional (modo-B), Doppler e histograma em escala de cinza (HEC) na avaliação das artérias carótidas comuns de equinos e muares são considerados escassos. Esse trabalho comparou as variáveis de ultrassonografia modo-B, Doppler e HEC para avaliação das artérias carótidas em 11 fêmeas equina e 11 muares, além de analisar a diferença entre os gêneros de muar. As variáveis de interesse foram correlacionadas com massa corpórea, idade e circunferências dos pescoços dos animais. Essas variáveis foram avaliados em três regiões diferentes denominadas de cranial (próximo da cabeça), médio e caudal (base do pescoço). O diâmetro e EIM não possuem diferença significativa entre fêmeas equina e muares. Em relação as variáveis do Doppler, o IR, IP e VS, tanto para o lado direito e esquerdo caudal, possuem diferença, sendo que as fêmeas equina obtiveram maiores valores. O HEC as fêmeas equina e muares apresentaram paredes heterogêneas, sendo que as fêmeas equina tiveram valores maiores. No que se refere à ecogenicidade, os muares apresentaram um padrão superior ao das fêmeas equina. A idade dos muares possuíram correlações positivas com a massa corpórea, diâmetros e com as circunferências dos pescoços. Já, as fêmeas equina, apresentaram correlação positiva com parede longitudinal e correlações negativas com massa corpórea e base do pescoço. Em relação a massa corpórea, os muares possuíram correlações positivas com idade e com os diâmetros, já, às fêmeas equina com os diâmetros e com as circunferências dos pescoços, e uma correlação negativa com idade. As variáveis IR e IP apresentaram correlações positivas com o massa corpórea para os muares e com idade para fêmeas equina. O VD apresentou correlação negativa com a massa corpórea, tanto para as fêmeas equina quanto para os muares. Já em relação as variáveis VM e FVI, a idade correlacionou negativamente para os muares, sendo que nas fêmeas equina não foi significativo. Em relação ao HEC a idade e a massa corpórea influenciaram inversamente na ecogenicidade e ecotextura dos muares, ao contrário das fêmeas equina. Quanto ao gênero dos muares, o diâmetro foram maiores para os machos, sendo que a EIM não apresentou diferença. Já as variáveis VS, VM e FVI, houve diferença entre os gêneros, sendo que as fêmeas apresentaram valores maiores. Em relação ao HEC as fêmeas apresentaram ecogenicidade maior em 83,4% das porções (cranial, médio e caudal). A ecotextura obtida foi heterogênica entre os gêneros. Conclui-se que existem diferenças entre fêmeas equina e muares nas variáveis do HEC, Doppler, nas correlações realizadas, e entre os gêneros dos muares.CNPqCAPESUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Machado, Maria Vasconcelos MachadoFernandes, Marco Antonio RodriguesUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Fogaça, Jéssica Leite2018-02-21T18:43:40Z2018-02-21T18:43:40Z2018-01-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15278900089728933004064086P1porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-09T17:21:57Zoai:repositorio.unesp.br:11449/152789Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-09T17:21:57Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Estudo comparativo de ultrassonografia modo-B, Doppler e histograma em escala de cinza na avaliação das artérias carótidas comuns em equinos e muares
Comparative study of B-mode, Doppler and gray scale histograms in the assessment of common carotid arteries in equine and mules.
title Estudo comparativo de ultrassonografia modo-B, Doppler e histograma em escala de cinza na avaliação das artérias carótidas comuns em equinos e muares
spellingShingle Estudo comparativo de ultrassonografia modo-B, Doppler e histograma em escala de cinza na avaliação das artérias carótidas comuns em equinos e muares
Fogaça, Jéssica Leite
Cavalos e muares
Exames ultrassonográficos
Vasos sanguíneos
title_short Estudo comparativo de ultrassonografia modo-B, Doppler e histograma em escala de cinza na avaliação das artérias carótidas comuns em equinos e muares
title_full Estudo comparativo de ultrassonografia modo-B, Doppler e histograma em escala de cinza na avaliação das artérias carótidas comuns em equinos e muares
title_fullStr Estudo comparativo de ultrassonografia modo-B, Doppler e histograma em escala de cinza na avaliação das artérias carótidas comuns em equinos e muares
title_full_unstemmed Estudo comparativo de ultrassonografia modo-B, Doppler e histograma em escala de cinza na avaliação das artérias carótidas comuns em equinos e muares
title_sort Estudo comparativo de ultrassonografia modo-B, Doppler e histograma em escala de cinza na avaliação das artérias carótidas comuns em equinos e muares
author Fogaça, Jéssica Leite
author_facet Fogaça, Jéssica Leite
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Machado, Maria Vasconcelos Machado
Fernandes, Marco Antonio Rodrigues
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Fogaça, Jéssica Leite
dc.subject.por.fl_str_mv Cavalos e muares
Exames ultrassonográficos
Vasos sanguíneos
topic Cavalos e muares
Exames ultrassonográficos
Vasos sanguíneos
description Os estudos com a ultrassonografia convencional (modo-B), Doppler e histograma em escala de cinza (HEC) na avaliação das artérias carótidas comuns de equinos e muares são considerados escassos. Esse trabalho comparou as variáveis de ultrassonografia modo-B, Doppler e HEC para avaliação das artérias carótidas em 11 fêmeas equina e 11 muares, além de analisar a diferença entre os gêneros de muar. As variáveis de interesse foram correlacionadas com massa corpórea, idade e circunferências dos pescoços dos animais. Essas variáveis foram avaliados em três regiões diferentes denominadas de cranial (próximo da cabeça), médio e caudal (base do pescoço). O diâmetro e EIM não possuem diferença significativa entre fêmeas equina e muares. Em relação as variáveis do Doppler, o IR, IP e VS, tanto para o lado direito e esquerdo caudal, possuem diferença, sendo que as fêmeas equina obtiveram maiores valores. O HEC as fêmeas equina e muares apresentaram paredes heterogêneas, sendo que as fêmeas equina tiveram valores maiores. No que se refere à ecogenicidade, os muares apresentaram um padrão superior ao das fêmeas equina. A idade dos muares possuíram correlações positivas com a massa corpórea, diâmetros e com as circunferências dos pescoços. Já, as fêmeas equina, apresentaram correlação positiva com parede longitudinal e correlações negativas com massa corpórea e base do pescoço. Em relação a massa corpórea, os muares possuíram correlações positivas com idade e com os diâmetros, já, às fêmeas equina com os diâmetros e com as circunferências dos pescoços, e uma correlação negativa com idade. As variáveis IR e IP apresentaram correlações positivas com o massa corpórea para os muares e com idade para fêmeas equina. O VD apresentou correlação negativa com a massa corpórea, tanto para as fêmeas equina quanto para os muares. Já em relação as variáveis VM e FVI, a idade correlacionou negativamente para os muares, sendo que nas fêmeas equina não foi significativo. Em relação ao HEC a idade e a massa corpórea influenciaram inversamente na ecogenicidade e ecotextura dos muares, ao contrário das fêmeas equina. Quanto ao gênero dos muares, o diâmetro foram maiores para os machos, sendo que a EIM não apresentou diferença. Já as variáveis VS, VM e FVI, houve diferença entre os gêneros, sendo que as fêmeas apresentaram valores maiores. Em relação ao HEC as fêmeas apresentaram ecogenicidade maior em 83,4% das porções (cranial, médio e caudal). A ecotextura obtida foi heterogênica entre os gêneros. Conclui-se que existem diferenças entre fêmeas equina e muares nas variáveis do HEC, Doppler, nas correlações realizadas, e entre os gêneros dos muares.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-02-21T18:43:40Z
2018-02-21T18:43:40Z
2018-01-30
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11449/152789
000897289
33004064086P1
url http://hdl.handle.net/11449/152789
identifier_str_mv 000897289
33004064086P1
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv repositoriounesp@unesp.br
_version_ 1813546603804360704