Electromyographic activity of shoulder muscles during exercises performed with oscillatory and non-oscillatory poles

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hallal, Camilla Zamfolini [UNESP]
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Marques, Nise R. [UNESP], Silva, Sarah R. D. [UNESP], Dieën, Jaap V., Gonçalves, Mauro [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552011000200002&lng=en&nrm=iso&tlng=en
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Resumo: CONTEXTUALIZAÇÃO: A dor e a disfunção no complexo articular do ombro é comumente encontrada na prática fisioterapêutica. Essas anormalidades musculoesqueléticas estão relacionadas à instabilidade e inadequado funcionamento cinemático, que dependem da integridade dos tecidos musculares. Assim, no sentido de prevenir e reabilitar esses sintomas, o uso da haste oscilatória vem sendo implantado para melhorar os resultados de técnicas cinesioterapêuticas. OBJETIVOS: Analisar a atividade eletromiográfica (EMG) dos músculos que estabilizam a articulação do ombro durante a realização de exercícios com haste oscilatória e haste não-oscilatória. MÉTODOS: Participaram do estudo 12 voluntárias com idade de 20,4±1,9 anos. Os dados EMG foram coletados nos músculos trapézio superior (TrS), trapézio inferior (TrI) e deltoide médio (DM) durante três diferentes exercícios realizados com haste oscilatória e haste não-oscilatória. O sinal EMG foi analisado no domínio do tempo pelo cálculo do Root Mean Square (RMS). Os valores de RMS foram normalizados pelo valor de pico obtido em todas as tentativas por cada músculo. A análise estatística foi feita com os testes ANOVA para medidas repetidas e post-hoc de Bonferroni. RESULTADOS: A atividade EMG dos músculos TrS, TrI e DM foi significativamente maior nos exercícios com haste oscilatória do que com haste não-oscilatória (todos p<0,001). Não foram significativas as diferenças na ativação desses músculos entre os exercícios. CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo indicaram que a haste oscilatória requisitou maior atividade EMG dos músculos do ombro e, assim, pode ser um instrumento útil no treinamento desses músculos.
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MÉTODOS: Participaram do estudo 12 voluntárias com idade de 20,4±1,9 anos. Os dados EMG foram coletados nos músculos trapézio superior (TrS), trapézio inferior (TrI) e deltoide médio (DM) durante três diferentes exercícios realizados com haste oscilatória e haste não-oscilatória. O sinal EMG foi analisado no domínio do tempo pelo cálculo do Root Mean Square (RMS). Os valores de RMS foram normalizados pelo valor de pico obtido em todas as tentativas por cada músculo. A análise estatística foi feita com os testes ANOVA para medidas repetidas e post-hoc de Bonferroni. RESULTADOS: A atividade EMG dos músculos TrS, TrI e DM foi significativamente maior nos exercícios com haste oscilatória do que com haste não-oscilatória (todos p<0,001). Não foram significativas as diferenças na ativação desses músculos entre os exercícios. CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo indicaram que a haste oscilatória requisitou maior atividade EMG dos músculos do ombro e, assim, pode ser um instrumento útil no treinamento desses músculos.BACKGROUND: Pain and dysfunction of the shoulder complex are commonly found physiotherapy practice. These musculoskeletal abnormalities are related to instability and inadequate kinematic function, that depend on the integrity of the muscle tissues. Thus, to enhance the results of exercise therapies, and prevent and attenuate pain and dynfunction, the use of oscillatory pole has been implemented in clinical practice. OBJECTIVES: The purpose of this study was to analyze the electromyographic (EMG) activity of shoulder stabilizing muscles during exercises performed with an oscillatory and a non-oscillatory pole. METHODS: Twelve female volunteers, aged 20.4 years±1.9, participated in this study. EMG data were collected from upper trapezius (UT), lower trapezius (LT) and middle deltoid (MD) during three different exercises with an oscillatory and a non-oscillatory pole. The EMG signals were analyzed in the time domain through the calculation of Root Mean Square (RMS). The RMS values were normalized by the peak value obtained over all trials for each muscle. Statistical analysis was performed with repeated measures ANOVA and post-hoc of Bonferroni tests. RESULTS: The EMG activity of UT, LT and MD muscles were significantly higher with the oscillatory pole than the non-oscillatory pole (all p<0,001). There were no significant differences in the activation of these muscles between exercises. CONCLUSION: The results of the present study indicated that the oscillatory pole does require higher activation of the shoulder muscles and therefore, may be useful in the training of the shoulder complex.Universidade Estadual Paulista Biomechanics LaboratoryUNESP Faculty of Science and TecnologyUniversidade de São Paulo School of Physical Education and SportVU University Amsterdam Faculty of Human Movement ScienceUNESP Bioscience InstituteUniversidade Estadual Paulista Biomechanics LaboratoryUNESP Faculty of Science and TecnologyUNESP Bioscience InstituteAssociação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em FisioterapiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade de São Paulo (USP)VU University Amsterdam Faculty of Human Movement ScienceHallal, Camilla Zamfolini [UNESP]Marques, Nise R. [UNESP]Silva, Sarah R. D. [UNESP]Dieën, Jaap V.Gonçalves, Mauro [UNESP]2013-09-30T20:04:37Z2014-05-20T13:58:00Z2013-09-30T20:04:37Z2014-05-20T13:58:00Z2011-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article89-94application/pdfhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552011000200002&lng=en&nrm=iso&tlng=enBrazilian Journal of Physical Therapy. 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