Efeito de extratos aquosos de Azadirachta indica, Melia azedarach e Aspidosperma pyrifolium no desenvolvimento e oviposição de Plutella xylostella

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Torres, Adalci Leite [UNESP]
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Boiça Júnior, Arlindo Leal [UNESP], Medeiros, Cesar Augusto Manfré [UNESP], Barros, Reginaldo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0006-87052006000300011
http://hdl.handle.net/11449/2362
Resumo: Foram avaliados a CL50 e o efeito de extratos aquosos de plantas na biologia, oviposição e período embrionário de Plutella xylostella L. (Lepidoptera: Plutellidae). Para determinação da CL50 foram utilizadas concentrações entre 0,03 e 0,8 % para amêndoas de Azadirachta indica (A. Juss.) 0,5 e 7,0 % para casca de Aspidosperma pyrifolium (Mart.) e 0,5 e 12,5 % para frutos de Melia azedarach (L.), obtendo-se as CL50 de 0,06; 2,17 e 2,90%, respectivamente. Verificou-se que os extratos aquosos de todas as espécies vegetais afetaram o desenvolvimento do inseto, principalmente na fase larval. Na fase de pupa, os extratos reduziram a massa e a viabilidade. Houve deformação de adultos para os extratos de A. pyrifolium e M. azedarach e o de A. indica causou maior porcentagem. Todos os extratos possuem efeito tóxico para ovos de P. xylostella, sendo dependente do aumento da concentração. Nos extratos da casca de A. pyrifolium, do fruto de M. azedarach e da amêndoa de A. indica observa-se ação ovicida quando usados na concentração letal de lagartas de primeiro ínstar da praga. em observações do ovo de P. xylostella com auxílio de um microscópio eletrônico de varredura, verificou-se a existência de microporos onde pode ocorrer a penetração do produto ovicida, além da constatação da textura rugosa da casca do ovo que pode reter ou fixar os extratos.
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