Precipitação efetiva e interceptação das chuvas por floresta de Mata Atlântica em uma microbacia experimental em Cunha - São Paulo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622003000200014 http://hdl.handle.net/11449/27718 |
Resumo: | São apresentados os resultados de pesquisa que quantificaram a precipitação efetiva e a interceptação das chuvas pelo dossel da floresta secundária de Mata Atlântica na microbacia experimental B, do Laboratório de Hidrologia Florestal Walter Emmerich, em Cunha-SP. No período de um ano foram medidos a precipitação no aberto, a precipitação interna e o escoamento pelo tronco das árvores, totalizando 54 coletas. Um pluviômetro em área aberta e 16 no interior da floresta foram utilizados para quantificação dos dois primeiros processos, respectivamente. Para determinação do escoamento pelo tronco foram instalados dispositivos de espuma de poliuretano em 38 árvores. A água interceptada foi estimada pela diferença entre a precipitação no aberto e a precipitação efetiva. Concluiu-se que, em média, 18,6% da precipitação foi interceptada pela floresta, retornando à atmosfera na forma de vapor. Um montante de 81,2% alcançou o piso como precipitação interna e apenas 0,2% como escoamento pelo tronco. Os fluxos de precipitação interna e escoamento pelo tronco foram maiores no período caracterizado como chuvoso. Os porcentuais de interceptação foram superiores no período pouco chuvoso. |
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Precipitação efetiva e interceptação das chuvas por floresta de Mata Atlântica em uma microbacia experimental em Cunha - São PauloNet precipitation and interception by Mata Atlântica in an experimental catchment in Cunha São Paulo, BrazilInterceptaçãoprecipitação internaescoamento pelo tronco e Mata AtlânticaInterceptionthroughfallstemflow and Mata AtlânticaSão apresentados os resultados de pesquisa que quantificaram a precipitação efetiva e a interceptação das chuvas pelo dossel da floresta secundária de Mata Atlântica na microbacia experimental B, do Laboratório de Hidrologia Florestal Walter Emmerich, em Cunha-SP. No período de um ano foram medidos a precipitação no aberto, a precipitação interna e o escoamento pelo tronco das árvores, totalizando 54 coletas. Um pluviômetro em área aberta e 16 no interior da floresta foram utilizados para quantificação dos dois primeiros processos, respectivamente. Para determinação do escoamento pelo tronco foram instalados dispositivos de espuma de poliuretano em 38 árvores. A água interceptada foi estimada pela diferença entre a precipitação no aberto e a precipitação efetiva. Concluiu-se que, em média, 18,6% da precipitação foi interceptada pela floresta, retornando à atmosfera na forma de vapor. Um montante de 81,2% alcançou o piso como precipitação interna e apenas 0,2% como escoamento pelo tronco. Os fluxos de precipitação interna e escoamento pelo tronco foram maiores no período caracterizado como chuvoso. Os porcentuais de interceptação foram superiores no período pouco chuvoso.This paper presents data obtained from one year of measurements of gross precipitation, throughfall and stemflow in a small catchment covered with Mata Atlântica, at Walter Emmerich Forest Hydrological Laboratory, in Cunha, São Paulo, Brazil. Throughfall and stemflow under the forest were measured with sixteen rainfall gauges and thirty eight polyurethane stemflow collectors for trees in a 400 m² experimental plot. Precipitations in a nearby clearing were collected by one rainfall gauge. Measurements were obtained in 54 storm events. Canopy interception was estimated as precipitation minus net precipitation. Total interception, throughfall and stemflow during the period were 18.6%, 81.2% and 0.2%, respectively. Throughfall and stemflow were higher during rainy season. The percent of interception was higher during dry season.Instituto Florestal de São PauloUNESP FCA Estudante do Dep. de Ciências FlorestaisUNESP FCA Estudante do Dep. de Ciências FlorestaisSociedade de Investigações FlorestaisInstituto Florestal de São PauloUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Arcova, Francisco Carlos SorianoCicco, Valdir deRocha, Paulo Augusto Bueno [UNESP]2014-05-20T15:10:38Z2014-05-20T15:10:38Z2003-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article257-262application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622003000200014Revista Árvore. Sociedade de Investigações Florestais, v. 27, n. 2, p. 257-262, 2003.0100-6762http://hdl.handle.net/11449/2771810.1590/S0100-67622003000200014S0100-67622003000200014S0100-67622003000200014.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Árvore0.3920,458info:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-30T13:11:16Zoai:repositorio.unesp.br:11449/27718Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:34:41.022736Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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São apresentados os resultados de pesquisa que quantificaram a precipitação efetiva e a interceptação das chuvas pelo dossel da floresta secundária de Mata Atlântica na microbacia experimental B, do Laboratório de Hidrologia Florestal Walter Emmerich, em Cunha-SP. No período de um ano foram medidos a precipitação no aberto, a precipitação interna e o escoamento pelo tronco das árvores, totalizando 54 coletas. Um pluviômetro em área aberta e 16 no interior da floresta foram utilizados para quantificação dos dois primeiros processos, respectivamente. Para determinação do escoamento pelo tronco foram instalados dispositivos de espuma de poliuretano em 38 árvores. A água interceptada foi estimada pela diferença entre a precipitação no aberto e a precipitação efetiva. Concluiu-se que, em média, 18,6% da precipitação foi interceptada pela floresta, retornando à atmosfera na forma de vapor. Um montante de 81,2% alcançou o piso como precipitação interna e apenas 0,2% como escoamento pelo tronco. Os fluxos de precipitação interna e escoamento pelo tronco foram maiores no período caracterizado como chuvoso. Os porcentuais de interceptação foram superiores no período pouco chuvoso. |
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