A família e a morte: estudo fenomenológico com adolescentes, genitores e avós
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/97471 |
Resumo: | Apesar do aumento na quantidade de trabalhos que visam abordar o morrer como tema de investigação, observa-se que, no interior da sociedade contemporânea, prevalece a reprodução da cultura de interdição da morte, dificultando que a temática seja abordada e discutida nos mais variados contextos. Tendo em vista que a relação com a morte está longe de ser unívoca, acredita-se que o sentido dado a ela pode estar vinculado às experiências pessoais e familiares a respeito, à religião, à cultura, à idade, entre inúmeros outros fatores. Nesse sentido, o objetivo fundamental deste trabalho foi compreender como, no interior de uma mesma família, se dá a relação com a morte em três momentos da existência, a saber, na adolescência, vida adulta intermediária e velhice. Para isso, mediante o método fenomenológico, foi estabelecido contato com seis famílias, sendo que em cada uma delas, entrevistou-se individualmente, um adolescente, seus genitores e, pelo menos um dos avós. Após a compreensão das vivências dos participantes foi possível a apreensão de cinco categorias de análise, a saber, a) Os sentidos da morte na existência, que aborda como os colaboradores compreendem o fenômeno da morte, bem como suas crenças e incertezas a respeito do tema; b) Saber-se mortal: existindo na finitude, categoria que diz respeito ao modo como os colaboradores vivenciam a possibilidade da morte de si mesmos; c) Ser-na-ausência do outro: a morte desvelando-se como perda, em que os colaboradores rememoram as perdas mais significativas que tiveram ao longo de suas vidas e pensam na morte daqueles com quem convivem diariamente; d) Ser-com-a-família: a coexistência diante da morte, a qual revela com as famílias abordam a temática morte na vida cotidiana; e) Ser-no-mundo ante a inevitabilidade da morte: as possibilidades da existência, em que as reflexões sobre a morte e o morrer dão... |
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A família e a morte: estudo fenomenológico com adolescentes, genitores e avósMorteLuto - Aspectos psicologicosFamíliaPsicologia fenomenologicaDeathMourningFamilyPhenomenologyApesar do aumento na quantidade de trabalhos que visam abordar o morrer como tema de investigação, observa-se que, no interior da sociedade contemporânea, prevalece a reprodução da cultura de interdição da morte, dificultando que a temática seja abordada e discutida nos mais variados contextos. Tendo em vista que a relação com a morte está longe de ser unívoca, acredita-se que o sentido dado a ela pode estar vinculado às experiências pessoais e familiares a respeito, à religião, à cultura, à idade, entre inúmeros outros fatores. Nesse sentido, o objetivo fundamental deste trabalho foi compreender como, no interior de uma mesma família, se dá a relação com a morte em três momentos da existência, a saber, na adolescência, vida adulta intermediária e velhice. Para isso, mediante o método fenomenológico, foi estabelecido contato com seis famílias, sendo que em cada uma delas, entrevistou-se individualmente, um adolescente, seus genitores e, pelo menos um dos avós. Após a compreensão das vivências dos participantes foi possível a apreensão de cinco categorias de análise, a saber, a) Os sentidos da morte na existência, que aborda como os colaboradores compreendem o fenômeno da morte, bem como suas crenças e incertezas a respeito do tema; b) Saber-se mortal: existindo na finitude, categoria que diz respeito ao modo como os colaboradores vivenciam a possibilidade da morte de si mesmos; c) Ser-na-ausência do outro: a morte desvelando-se como perda, em que os colaboradores rememoram as perdas mais significativas que tiveram ao longo de suas vidas e pensam na morte daqueles com quem convivem diariamente; d) Ser-com-a-família: a coexistência diante da morte, a qual revela com as famílias abordam a temática morte na vida cotidiana; e) Ser-no-mundo ante a inevitabilidade da morte: as possibilidades da existência, em que as reflexões sobre a morte e o morrer dão...Despiste the increase in the quantity of works that aim to study death as a research topic is observed on the contemporary society it still prevails the repeating of the probition's of the subject death, what can make difficult how the issue is addressed and discussed in severa contexts. Given that the relationship with death is not single, believe that the meaning credited to it can be linked to personal and family experiences about it, religion, culture, age, among numerous other issues. Therefore, the main goal of this study was to understand how the relationship is with death in three different stages of the life, namely, adolescence, adulthood and on elderly age, within the same family. For this goal, through phenomenological methodology, was established contact with six families, and in each one was individually interviewed: a teenager, his parents and at least one grandparent. After to understand the participant's experiences, five thematic categories were created: a) The meanings of death in existence, which discusses how the participants understand the phenomenon of death, as well as their beliefs and doubts about the topic; b) Knowing myself as a mortal person: living on finitude, this category relates how the participants experience the possibility of death for themselves; c) Being-in-absence-of-the-other: the death revealing itself as a loss, in which the participants remind the most significant losses experienced by them in their lives and think about the possibility of lose dear people who live daily with them; d) Being-with-the-family: the coexistence in the face of death, which reveals families deal with death themes in everyday life; e) Being-in-the-world in front of the inevitability of death: the possibilities of existence, which shows that the reflections on death and dying can open space to the life have a new meaning. From these categories, the data were arranged by ... (Complete abstract click electronic access below)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Melchiori, Lígia Ebner [UNESP]Neme, Carmen Maria Bueno [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Barbosa, Caroline Garpelli [UNESP]2014-06-11T19:29:00Z2014-06-11T19:29:00Z2010-08-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis246 f. : tabs.application/pdfBARBOSA, Caroline Garpelli. A família e a morte: estudo fenomenológico com adolescentes, genitores e avós. 2010. 246 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências, 2010.http://hdl.handle.net/11449/97471000628154barbosa_cg_me_bauru.pdf33004056085P00127491171031904Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-06T06:13:28Zoai:repositorio.unesp.br:11449/97471Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:35:15.474840Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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