Animais sinantrópicos e peçonhentos: controle e orientações

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cais, Arif [UNESP]
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/1__Congresso/Meio_Ambiente/Trabalho10.htm
http://hdl.handle.net/11449/148105
Resumo: O agrupamento humano tem favorecido ao longo da história da civilização, o aparecimento de inúmeras espécies animais que buscam alimento e abrigo junto às habitações do homem; tais animais são denominados sinantrópicos. Esta associação é desfavorável para o homem, uma vez que pode ser-lhe transmitido uma série de zoonoses ou ocorrer a depreciação de suas habitações e monumentos históricos. Dentre esses animais citam-se os insetos (dípteros, pulgas, baratas, formigas, vespas etc.), aracnídeos (ácaros, aranhas e escorpiões), aves (pombos domésticos e pardais) e mamíferos (morcegos e ratos). Por outro lado, na zona suburbana e rural das cidades, freqüentemente, ocorrem acidentes com animais peçonhentos como abelhas, taturanas, aranhas, escorpiões e serpentes, cuja identificação é requerida à UNESP. Ao longo dos seus 42 anos de existência o Departamento de Zoologia da UNESP de São José do Rio Preto atende órgãos públicos e privados como Hospitais, Instituto Adolfo Lutz, SUCEN, Estabelecimentos de Ensino, Prefeituras Municipais e população em geral na identificação de animais sinantrópicos e peçonhentos, procurando esclarecer mitos, recomendando medidas preventivas e manejo quando for o caso e promovendo trabalhos de educação ambiental. Anualmente são oferecidos cursos sobre Animais Peçonhentos para Universitários das áreas biológicas, professores do ensino fundamental e médio, destacamentos da Polícia Florestal, Corpo de Bombeiros e para a formação de recrutas da Polícia Militar. O Departamento de Zoologia oferece, ainda, uma efetiva contribuição ao combate do ácaro das seringueiras, no controle da raiva transmitida por morcegos e em projetos de educação ambiental visando o controle do Aedes aegypti, transmissor da dengue. Recentemente o Departamento de Zoologia propôs ao município um plano de controle da Columba livia, o "pombo doméstico", de origem euro-asiática e introduzido no Brasil por volta de 1560. O projeto inclui um trabalho de educação ambiental para esclarecer os riscos de contaminação por zoonoses transmitidas pelos pombos domésticos tais como a histoplasmose, toxoplasmose, psitacicose, salmonelose e criptococose, dentre outras. Somente as duas últimas doenças foram responsáveis por 96 óbitos nos últimos 5 anos, além de inúmeras infecções gástricas graves, no município e região. Orienta, outrossim, sobre a necessidade de não se alimentarem os pombos, evitando-se o seu crescimento populacional. A população de Columba livia em São José do Rio Preto está estimada em 330.000 indivíduos, ou seja 1 ave por habitante. As populações deverão ser reduzidas em creches, hospitais, igrejas e praças públicas e os animais capturados deverão ser incluídos na cadeia biológica na forma de alimento aos carnívoros do Bosque Municipal local. É freqüente a participação dos docentes na mídia, para esclarecimentos da população sobre os riscos de acidentes ou outros agravos com animais sinantrópicos e ou peçonhentos, como forma de extensão de serviços à comunidade.
id UNSP_c236c2bfb4c0a2755bbc9a33e31042b6
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/148105
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Animais sinantrópicos e peçonhentos: controle e orientaçõesO agrupamento humano tem favorecido ao longo da história da civilização, o aparecimento de inúmeras espécies animais que buscam alimento e abrigo junto às habitações do homem; tais animais são denominados sinantrópicos. Esta associação é desfavorável para o homem, uma vez que pode ser-lhe transmitido uma série de zoonoses ou ocorrer a depreciação de suas habitações e monumentos históricos. Dentre esses animais citam-se os insetos (dípteros, pulgas, baratas, formigas, vespas etc.), aracnídeos (ácaros, aranhas e escorpiões), aves (pombos domésticos e pardais) e mamíferos (morcegos e ratos). Por outro lado, na zona suburbana e rural das cidades, freqüentemente, ocorrem acidentes com animais peçonhentos como abelhas, taturanas, aranhas, escorpiões e serpentes, cuja identificação é requerida à UNESP. Ao longo dos seus 42 anos de existência o Departamento de Zoologia da UNESP de São José do Rio Preto atende órgãos públicos e privados como Hospitais, Instituto Adolfo Lutz, SUCEN, Estabelecimentos de Ensino, Prefeituras Municipais e população em geral na identificação de animais sinantrópicos e peçonhentos, procurando esclarecer mitos, recomendando medidas preventivas e manejo quando for o caso e promovendo trabalhos de educação ambiental. Anualmente são oferecidos cursos sobre Animais Peçonhentos para Universitários das áreas biológicas, professores do ensino fundamental e médio, destacamentos da Polícia Florestal, Corpo de Bombeiros e para a formação de recrutas da Polícia Militar. O Departamento de Zoologia oferece, ainda, uma efetiva contribuição ao combate do ácaro das seringueiras, no controle da raiva transmitida por morcegos e em projetos de educação ambiental visando o controle do Aedes aegypti, transmissor da dengue. Recentemente o Departamento de Zoologia propôs ao município um plano de controle da Columba livia, o "pombo doméstico", de origem euro-asiática e introduzido no Brasil por volta de 1560. O projeto inclui um trabalho de educação ambiental para esclarecer os riscos de contaminação por zoonoses transmitidas pelos pombos domésticos tais como a histoplasmose, toxoplasmose, psitacicose, salmonelose e criptococose, dentre outras. Somente as duas últimas doenças foram responsáveis por 96 óbitos nos últimos 5 anos, além de inúmeras infecções gástricas graves, no município e região. Orienta, outrossim, sobre a necessidade de não se alimentarem os pombos, evitando-se o seu crescimento populacional. A população de Columba livia em São José do Rio Preto está estimada em 330.000 indivíduos, ou seja 1 ave por habitante. As populações deverão ser reduzidas em creches, hospitais, igrejas e praças públicas e os animais capturados deverão ser incluídos na cadeia biológica na forma de alimento aos carnívoros do Bosque Municipal local. É freqüente a participação dos docentes na mídia, para esclarecimentos da população sobre os riscos de acidentes ou outros agravos com animais sinantrópicos e ou peçonhentos, como forma de extensão de serviços à comunidade.Universidade Estadual Paulista (UNESP)Universidade Estadual Paulista (UNESP), Departamento de Zoologia e Botânica, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas de São José do Rio PretoUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Departamento de Zoologia e Botânica, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas de São José do Rio PretoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Cais, Arif [UNESP]2017-01-18T15:22:21Z2017-01-18T15:22:21Z2001info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/1__Congresso/Meio_Ambiente/Trabalho10.htmhttp://hdl.handle.net/11449/148105PROEXreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCongresso de Extensão Universitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-10-22T18:06:01Zoai:repositorio.unesp.br:11449/148105Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:29:14.278052Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Animais sinantrópicos e peçonhentos: controle e orientações
title Animais sinantrópicos e peçonhentos: controle e orientações
spellingShingle Animais sinantrópicos e peçonhentos: controle e orientações
Cais, Arif [UNESP]
title_short Animais sinantrópicos e peçonhentos: controle e orientações
title_full Animais sinantrópicos e peçonhentos: controle e orientações
title_fullStr Animais sinantrópicos e peçonhentos: controle e orientações
title_full_unstemmed Animais sinantrópicos e peçonhentos: controle e orientações
title_sort Animais sinantrópicos e peçonhentos: controle e orientações
author Cais, Arif [UNESP]
author_facet Cais, Arif [UNESP]
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Cais, Arif [UNESP]
description O agrupamento humano tem favorecido ao longo da história da civilização, o aparecimento de inúmeras espécies animais que buscam alimento e abrigo junto às habitações do homem; tais animais são denominados sinantrópicos. Esta associação é desfavorável para o homem, uma vez que pode ser-lhe transmitido uma série de zoonoses ou ocorrer a depreciação de suas habitações e monumentos históricos. Dentre esses animais citam-se os insetos (dípteros, pulgas, baratas, formigas, vespas etc.), aracnídeos (ácaros, aranhas e escorpiões), aves (pombos domésticos e pardais) e mamíferos (morcegos e ratos). Por outro lado, na zona suburbana e rural das cidades, freqüentemente, ocorrem acidentes com animais peçonhentos como abelhas, taturanas, aranhas, escorpiões e serpentes, cuja identificação é requerida à UNESP. Ao longo dos seus 42 anos de existência o Departamento de Zoologia da UNESP de São José do Rio Preto atende órgãos públicos e privados como Hospitais, Instituto Adolfo Lutz, SUCEN, Estabelecimentos de Ensino, Prefeituras Municipais e população em geral na identificação de animais sinantrópicos e peçonhentos, procurando esclarecer mitos, recomendando medidas preventivas e manejo quando for o caso e promovendo trabalhos de educação ambiental. Anualmente são oferecidos cursos sobre Animais Peçonhentos para Universitários das áreas biológicas, professores do ensino fundamental e médio, destacamentos da Polícia Florestal, Corpo de Bombeiros e para a formação de recrutas da Polícia Militar. O Departamento de Zoologia oferece, ainda, uma efetiva contribuição ao combate do ácaro das seringueiras, no controle da raiva transmitida por morcegos e em projetos de educação ambiental visando o controle do Aedes aegypti, transmissor da dengue. Recentemente o Departamento de Zoologia propôs ao município um plano de controle da Columba livia, o "pombo doméstico", de origem euro-asiática e introduzido no Brasil por volta de 1560. O projeto inclui um trabalho de educação ambiental para esclarecer os riscos de contaminação por zoonoses transmitidas pelos pombos domésticos tais como a histoplasmose, toxoplasmose, psitacicose, salmonelose e criptococose, dentre outras. Somente as duas últimas doenças foram responsáveis por 96 óbitos nos últimos 5 anos, além de inúmeras infecções gástricas graves, no município e região. Orienta, outrossim, sobre a necessidade de não se alimentarem os pombos, evitando-se o seu crescimento populacional. A população de Columba livia em São José do Rio Preto está estimada em 330.000 indivíduos, ou seja 1 ave por habitante. As populações deverão ser reduzidas em creches, hospitais, igrejas e praças públicas e os animais capturados deverão ser incluídos na cadeia biológica na forma de alimento aos carnívoros do Bosque Municipal local. É freqüente a participação dos docentes na mídia, para esclarecimentos da população sobre os riscos de acidentes ou outros agravos com animais sinantrópicos e ou peçonhentos, como forma de extensão de serviços à comunidade.
publishDate 2001
dc.date.none.fl_str_mv 2001
2017-01-18T15:22:21Z
2017-01-18T15:22:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/1__Congresso/Meio_Ambiente/Trabalho10.htm
http://hdl.handle.net/11449/148105
url http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/1__Congresso/Meio_Ambiente/Trabalho10.htm
http://hdl.handle.net/11449/148105
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Congresso de Extensão Universitária
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv PROEX
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808128817490821120