Desenvolvimento de Euschistus heros Fabricius (Hemiptera: Pentatomidae) em hospedeiros alternativos e caracterização da injúria e estresse em plantas de milho (Zea mays L.)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/204515 |
Resumo: | O Brasil destaca-se como o segundo maior produtor de soja [Glycine max (Linnaeus) Merrill] (Fabaceae) e o terceiro maior produtor de milho [Zea mays (Linnaeus)] (Poaceae) no mundo. Com essa situação, tornou-se comum o sistema de sucessão de culturas com soja e milho. Essa mudança do cenário agrícola favorece pragas polífagas, como o Euschistus heros (Fabricius) (Hemiptera: Pentatomidae), praga chave da cultura da soja, ocorrendo também no início do desenvolvimento das plantas de milho. Informações relacionadas ao comportamento, alimentação, sobrevivência de E. heros em plantas daninhas ocorrentes nessas lavouras é escasso, além dos reais danos ocasionados nas plantas submetidas ou não ao tratamento de sementes. A dissertação foi dividida em dois capítulos: sobrevivência de E. heros em hospedeiros alternativos presentes na sucessão de culturas e caracterização das injúrias causadas pelo percevejo em plântulas de milho. No primeiro capítulo o delineamento foi o inteiramente casualizado, com oito tratamentos (testemunha com dieta convencional, plântulas de milho, plantas de Buva (Conyza. canadensis L.), plantas de Capim amargoso (Digitaria insularis L.), plantas de Azevém (Lolium multiflorum L.), plantas de Caruru (Amaranthus viridis L.), Trapoeraba (Commelina benghalensis L.) e plantas de Corda-de-viola (Ipomoea nill)) e quatro repetições. Foram realizadas análises e anotações diárias verificando o desenvolvimento dos percevejos para construção da tabela de vida. Os parâmetros avaliados foram: período de incubação dos ovos, viabilidade da fase de ovo, duração de cada estágio ninfal, duração do período ninfal total, número de insetos deformados, mortalidade ninfal, razão sexual, período de maturidade sexual, fecundidade, mortalidade da fase adulta e peso de fêmeas e machos na fase adulta e conclui-se que milho (Z. mays), C. canadensis, D. insularis, L. perene, A. viridis e C. benghalensis não são boas fontes alimentares para ninfas de E. heros. A dieta convencional e I. nill possibilitaram a emergência de adultos, porém, os insetos alimentados com a planta daninha testada não geraram descendentes. Em casa de vegetação, foi realizado o experimento de caracterização de injúrias e estresse. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso em esquema fatorial 2x11.O primeiro fator foi o tratamento de sementes e o segundo fator foram diferentes níveis de infestação, com ninfas e adultos. Foram avaliados: área foliar, altura, injúria, diâmetro de caule e massa seca de planta, determinação de proteínas totais, atividade de enzimas oxidativas e compostos fenólicos. Resultaram que o ataque de E. heros no estágio inicial do milho causa diminuição de área foliar, altura, diâmetro de planta e massa seca. O estresse ocasionou a diminuição da produção de proteínas pela planta e aumento da peroxidase (POX), polifenoloxidase (PPO), superóxido-dismutase (SOD) e compostos fenólicos. Os ensaios com infestação de ninfas ocasionaram maior estresse em comparação aos demais ensaios. As plantas com tratamento de sementes resultaram em maior área foliar, menor injúria, menor atividade das enzimas de estresse e compostos fenólicos bem como maior produção de proteínas quando comparado a plantas sem tratamento de sementes. |
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Desenvolvimento de Euschistus heros Fabricius (Hemiptera: Pentatomidae) em hospedeiros alternativos e caracterização da injúria e estresse em plantas de milho (Zea mays L.)Development of Euschistus heros Fabricius (Hemiptera: Pentatomidae) in alternative hostes and characterization of injury and stress in maizes plants (Zea mays L.)Plantas hospedeirasAtividade enzimáticaPercevejo-marromSucessão de culturasHost plantsEnzymatic activityBrown stink bugCrop successionO Brasil destaca-se como o segundo maior produtor de soja [Glycine max (Linnaeus) Merrill] (Fabaceae) e o terceiro maior produtor de milho [Zea mays (Linnaeus)] (Poaceae) no mundo. Com essa situação, tornou-se comum o sistema de sucessão de culturas com soja e milho. Essa mudança do cenário agrícola favorece pragas polífagas, como o Euschistus heros (Fabricius) (Hemiptera: Pentatomidae), praga chave da cultura da soja, ocorrendo também no início do desenvolvimento das plantas de milho. Informações relacionadas ao comportamento, alimentação, sobrevivência de E. heros em plantas daninhas ocorrentes nessas lavouras é escasso, além dos reais danos ocasionados nas plantas submetidas ou não ao tratamento de sementes. A dissertação foi dividida em dois capítulos: sobrevivência de E. heros em hospedeiros alternativos presentes na sucessão de culturas e caracterização das injúrias causadas pelo percevejo em plântulas de milho. No primeiro capítulo o delineamento foi o inteiramente casualizado, com oito tratamentos (testemunha com dieta convencional, plântulas de milho, plantas de Buva (Conyza. canadensis L.), plantas de Capim amargoso (Digitaria insularis L.), plantas de Azevém (Lolium multiflorum L.), plantas de Caruru (Amaranthus viridis L.), Trapoeraba (Commelina benghalensis L.) e plantas de Corda-de-viola (Ipomoea nill)) e quatro repetições. Foram realizadas análises e anotações diárias verificando o desenvolvimento dos percevejos para construção da tabela de vida. Os parâmetros avaliados foram: período de incubação dos ovos, viabilidade da fase de ovo, duração de cada estágio ninfal, duração do período ninfal total, número de insetos deformados, mortalidade ninfal, razão sexual, período de maturidade sexual, fecundidade, mortalidade da fase adulta e peso de fêmeas e machos na fase adulta e conclui-se que milho (Z. mays), C. canadensis, D. insularis, L. perene, A. viridis e C. benghalensis não são boas fontes alimentares para ninfas de E. heros. A dieta convencional e I. nill possibilitaram a emergência de adultos, porém, os insetos alimentados com a planta daninha testada não geraram descendentes. Em casa de vegetação, foi realizado o experimento de caracterização de injúrias e estresse. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso em esquema fatorial 2x11.O primeiro fator foi o tratamento de sementes e o segundo fator foram diferentes níveis de infestação, com ninfas e adultos. Foram avaliados: área foliar, altura, injúria, diâmetro de caule e massa seca de planta, determinação de proteínas totais, atividade de enzimas oxidativas e compostos fenólicos. Resultaram que o ataque de E. heros no estágio inicial do milho causa diminuição de área foliar, altura, diâmetro de planta e massa seca. O estresse ocasionou a diminuição da produção de proteínas pela planta e aumento da peroxidase (POX), polifenoloxidase (PPO), superóxido-dismutase (SOD) e compostos fenólicos. Os ensaios com infestação de ninfas ocasionaram maior estresse em comparação aos demais ensaios. As plantas com tratamento de sementes resultaram em maior área foliar, menor injúria, menor atividade das enzimas de estresse e compostos fenólicos bem como maior produção de proteínas quando comparado a plantas sem tratamento de sementes.Brazil stands out as the second largest producer of soybean [Glycine max (Linnaeus) Merrill] (Fabaceae) and the third largest producer of corn [Zea mays (Linnaeus)] (Poaceae) in the world. In such a way, the system of succession of crops with soybean and corn has become common. The change in the agricultural scenario favors polyphagous pests, such as Euschistus heros (Fabricius) (Hemiptera: Pentatomidae), a key pest in soybean crops, also occurring at the beginning of the development of corn plants. Information related to the behavior, feeding, support of E. heros in weeds occurring in these crops is scarce, in addition to the real damage caused to plants submitted or not to seed treatment. The dissertation was splitted into two chapters: Surviva of E. heros in alternative hosts present in the succession of cultures and characterization of the injuries caused by the brown stink bug in corn seedlings. In the first chapter, the design was completely randomized, with eight treatments (witness with conventional diet, corn seedlings, Conyza. Canadensis L., Digitaria insularis L., Lolium multiflorum L., Amaranthus viridis L., Commelina benghalensis L. and Ipomoea nill and four replications. Analyzes and daily notes were carried out verifying the development of stink bugs for the construction of the life chart. The parameters obtained were: egg incubation period, viability of the egg phase, time of each nymphal stage, duration of the total nymphal period, number of deformed insects, nymphal mortality, sex ratio, sexual maturity period, fecundity, adult phase mortality and weight of male and famales in adulthood and it is concluded that corn (Z. mays), C. canadensis, D. insularis, L. perennial, A. viridis and C. benghalensis are not good food sources for E. heros nymphs. The conventional diet and I. nill enabled the emergence of adults, however, the insects fed with the tested weed did not generate offspring. In a greenhouse, injury and stress characterization experiment was carried out. The experimental design used was a randomized block in a 2x11 factorial scheme. The first factor was seed treatment and the second factor was different levels of infestation, with nymphs and adults. Were measured: leaf area, height, injury, stem diameter and dry mass of the plant, determination of total proteins, activity of oxidative enzymes and phenolic compounds. The E. heros attack in the corn initial stage causes a decrease in leaf area, height, plant diameter and dry mass. The stress caused a decrease in the production of proteins by the plant and an increase in peroxidase (POX), polyphenoloxidase (PPO), superoxide dismutase (SOD) and phenolic compounds. The essays with nymph infestation caused greater stress compared to other essays. Plants with seed treatment resulted in greater leaf area, less injury, less activity of stress enzymes and phenolic compounds, as well as higher protein production when compared to plants without seed treatment.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Bueno, Regiane Cristina Oliveira de FreitasMüller, CristianeUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Catoia, Bruna [UNESP]2021-04-27T13:48:57Z2021-04-27T13:48:57Z2019-07-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/20451533004064034P1porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-05-02T14:54:36Zoai:repositorio.unesp.br:11449/204515Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:17:03.534921Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O Brasil destaca-se como o segundo maior produtor de soja [Glycine max (Linnaeus) Merrill] (Fabaceae) e o terceiro maior produtor de milho [Zea mays (Linnaeus)] (Poaceae) no mundo. Com essa situação, tornou-se comum o sistema de sucessão de culturas com soja e milho. Essa mudança do cenário agrícola favorece pragas polífagas, como o Euschistus heros (Fabricius) (Hemiptera: Pentatomidae), praga chave da cultura da soja, ocorrendo também no início do desenvolvimento das plantas de milho. Informações relacionadas ao comportamento, alimentação, sobrevivência de E. heros em plantas daninhas ocorrentes nessas lavouras é escasso, além dos reais danos ocasionados nas plantas submetidas ou não ao tratamento de sementes. A dissertação foi dividida em dois capítulos: sobrevivência de E. heros em hospedeiros alternativos presentes na sucessão de culturas e caracterização das injúrias causadas pelo percevejo em plântulas de milho. No primeiro capítulo o delineamento foi o inteiramente casualizado, com oito tratamentos (testemunha com dieta convencional, plântulas de milho, plantas de Buva (Conyza. canadensis L.), plantas de Capim amargoso (Digitaria insularis L.), plantas de Azevém (Lolium multiflorum L.), plantas de Caruru (Amaranthus viridis L.), Trapoeraba (Commelina benghalensis L.) e plantas de Corda-de-viola (Ipomoea nill)) e quatro repetições. Foram realizadas análises e anotações diárias verificando o desenvolvimento dos percevejos para construção da tabela de vida. Os parâmetros avaliados foram: período de incubação dos ovos, viabilidade da fase de ovo, duração de cada estágio ninfal, duração do período ninfal total, número de insetos deformados, mortalidade ninfal, razão sexual, período de maturidade sexual, fecundidade, mortalidade da fase adulta e peso de fêmeas e machos na fase adulta e conclui-se que milho (Z. mays), C. canadensis, D. insularis, L. perene, A. viridis e C. benghalensis não são boas fontes alimentares para ninfas de E. heros. A dieta convencional e I. nill possibilitaram a emergência de adultos, porém, os insetos alimentados com a planta daninha testada não geraram descendentes. Em casa de vegetação, foi realizado o experimento de caracterização de injúrias e estresse. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso em esquema fatorial 2x11.O primeiro fator foi o tratamento de sementes e o segundo fator foram diferentes níveis de infestação, com ninfas e adultos. Foram avaliados: área foliar, altura, injúria, diâmetro de caule e massa seca de planta, determinação de proteínas totais, atividade de enzimas oxidativas e compostos fenólicos. Resultaram que o ataque de E. heros no estágio inicial do milho causa diminuição de área foliar, altura, diâmetro de planta e massa seca. O estresse ocasionou a diminuição da produção de proteínas pela planta e aumento da peroxidase (POX), polifenoloxidase (PPO), superóxido-dismutase (SOD) e compostos fenólicos. Os ensaios com infestação de ninfas ocasionaram maior estresse em comparação aos demais ensaios. As plantas com tratamento de sementes resultaram em maior área foliar, menor injúria, menor atividade das enzimas de estresse e compostos fenólicos bem como maior produção de proteínas quando comparado a plantas sem tratamento de sementes. |
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