Estudo proteômico do melasma facial em mulheres
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/152775 |
Resumo: | Fundamentos: Melasma é uma alteração da pigmentação melânica da pele, adquirida, comum, caracterizada por máculas em geral simétricas, hiperpigmentadas, com margens irregulares e de limites definidos. Embora tenha alta frequência populacional não se conhece completamente a sua fisiopatologia e os estímulos envolvidos na hipertrofia melanocítica e hipermelanogênese focal. A proteômica estuda o conjunto de proteínas e suas isoformas contidas em uma amostra biológica, seja esta uma organela celular, uma célula, um tecido ou um organismo propriamente dito. O uso de ferramentas proteômicas propostas neste trabalho auxiliarão na prospeção da rede de proteínas diferencialmente expressas na pele com melasma e sã, adjacente, substanciando a elaboração de hipóteses fisiopatológicas para a doença. Objetivo: Identificação diferencial de proteínas expressas na pele com melasma facial e na pele sã adjacente de mulheres. Métodos: Estudo transversal, envolvendo 20 mulheres, maiores de 18 anos, com melasma facial, sem tratamento específico há mais 30 dias, exceto protetor solar. Foram realizadas duas biópsias com punch 3 mm na face de cada paciente, sendo uma em região com melasma e outra em pele sã adjacente (40 fragmentos). As amostras foram congeladas em nitrogênio líquido, maceradas, digeridas em tripsina, e, as proteínas extraídas, submetidas à espectometria de massas. A dimensão do efeito foi estimada pela razão de abundância entre as proteínas identificadas nas topografias (melasma/perilesional). Resultados: A idade média (desvio-padrão) das pacientes foi de 42,8 (8,9) anos, 45% eram do fototipo IV e 25% exerciam profissões expostas ao sol. A idade de início do melasma foi 29,3 (7,5) anos, 55% das mulheres referiam histórico familiar e 30% usavam anticoncepcional. Foram identificadas 256 proteinas nas amostras. Houve expressão significativamente diferencial entre as topografias para 29 proteínas (25 super-reguladas e 4 subreguladas). ACTG1, ALB, SERPINA1, HBD, ALDOA e FGG mostraram participar, simultaneamente, de diferentes processos biológicos identificados. Fenômenos de transporte celular, reparo tecidual, coagulação e resposta ao estresse, partilham de padrões de abundância semelhantes entre as proteínas identificadas. Conclusões: Em comparação com a pele adjacente, no melasma foram identificadas proteínas, diferencialmente expressas, que participam de funções biológicas ligadas à glicólise, gliconeogênese, fenômenos de transporte celular, hemostasia, coagulação, reparo / cicatrização e resposta a estímulos externos. |
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Estudo proteômico do melasma facial em mulheresProteomic study of the facial melasma in womenmelasmaproteômicamelanoseproteínasluz solarraios ultra-violetasmelanócitospigmentação da peletranstornos da pigmentaçãoFundamentos: Melasma é uma alteração da pigmentação melânica da pele, adquirida, comum, caracterizada por máculas em geral simétricas, hiperpigmentadas, com margens irregulares e de limites definidos. Embora tenha alta frequência populacional não se conhece completamente a sua fisiopatologia e os estímulos envolvidos na hipertrofia melanocítica e hipermelanogênese focal. A proteômica estuda o conjunto de proteínas e suas isoformas contidas em uma amostra biológica, seja esta uma organela celular, uma célula, um tecido ou um organismo propriamente dito. O uso de ferramentas proteômicas propostas neste trabalho auxiliarão na prospeção da rede de proteínas diferencialmente expressas na pele com melasma e sã, adjacente, substanciando a elaboração de hipóteses fisiopatológicas para a doença. Objetivo: Identificação diferencial de proteínas expressas na pele com melasma facial e na pele sã adjacente de mulheres. Métodos: Estudo transversal, envolvendo 20 mulheres, maiores de 18 anos, com melasma facial, sem tratamento específico há mais 30 dias, exceto protetor solar. Foram realizadas duas biópsias com punch 3 mm na face de cada paciente, sendo uma em região com melasma e outra em pele sã adjacente (40 fragmentos). As amostras foram congeladas em nitrogênio líquido, maceradas, digeridas em tripsina, e, as proteínas extraídas, submetidas à espectometria de massas. A dimensão do efeito foi estimada pela razão de abundância entre as proteínas identificadas nas topografias (melasma/perilesional). Resultados: A idade média (desvio-padrão) das pacientes foi de 42,8 (8,9) anos, 45% eram do fototipo IV e 25% exerciam profissões expostas ao sol. A idade de início do melasma foi 29,3 (7,5) anos, 55% das mulheres referiam histórico familiar e 30% usavam anticoncepcional. Foram identificadas 256 proteinas nas amostras. Houve expressão significativamente diferencial entre as topografias para 29 proteínas (25 super-reguladas e 4 subreguladas). ACTG1, ALB, SERPINA1, HBD, ALDOA e FGG mostraram participar, simultaneamente, de diferentes processos biológicos identificados. Fenômenos de transporte celular, reparo tecidual, coagulação e resposta ao estresse, partilham de padrões de abundância semelhantes entre as proteínas identificadas. Conclusões: Em comparação com a pele adjacente, no melasma foram identificadas proteínas, diferencialmente expressas, que participam de funções biológicas ligadas à glicólise, gliconeogênese, fenômenos de transporte celular, hemostasia, coagulação, reparo / cicatrização e resposta a estímulos externos.Background: Melasma is an acquired common alteration in melanin pigmentation of the skin, characterized by generally symmetrical patches with irregular margins and defined limits. Although it has a high population frequency, its pathophysiology and the stimuli involved in melanocytic hypertrophy and focal hypermelanogenesis are not completely known. The proteomics study the set of proteins and their isoforms contained in a biological sample, be it a cell organelle, a cell, a tissue or an organism proper. The use of proteomic tools proposed in this work will aid in the exploration of the network of proteins differentially expressed on the skin with melasma and on the adjacent healthy skin, substantiating the elaboration of pathophysiological hypotheses for the disease. Objective: : Differential identification of proteins expressed on the skin with melasma and on healthy adjacent skin. Methods: After approval of the ethics committee, the study recruited 20 women over the age of 18, with facial melasma, without melasma treatment for more than 30 days, except sunscreen, followed at the HCPrudente dermatology outpatient clinic. Three biopsies were performed on each patient using a 3mm punch on the face , one in an area with melasma and one in adjacent healthy skin (40 skin fragments). The samples were frozen in liquid nitrogen, macerated, digested, and the proteins extracted after these processes were submitted to mass spectrometry. Results:. The mean age (standard deviation) of the patients was 42.8 (8.9) years, 45% were of type IV, 25% had professions exposed to the sun. The age at onset of melasma was 29.3 (7.5) years, 55% of the women reported family history and 30% used contraception. 256 proteins were identified in the samples. There was significant differential expression between topographies for 29 proteins ( 25 up regulated and 4 down regulated). ACTG1, ALB, SERPINA1, HBD, ALDOA e FGG were shown to be involved in different biological processes. Cell transport phenomena, tissue repair, coagulation and stress response, share similar patterns of abundance among identified proteins. Conclusions: Differentially expressed proteins were identified in the melasma, which participate in biological functions linked to glycolysis, gluconeogenesis, cellular transport phenomena, haemostasis, coagulation, repair / healing and response to external stimuli.OutraFunadersp: 048/2016Universidade Estadual Paulista (Unesp)Miot, Hélio Amante [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Schaefer, Luiza Vasconcelos2018-02-20T17:34:20Z2018-02-20T17:34:20Z2018-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15277500089722133004064056P5porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-03T19:04:00Zoai:repositorio.unesp.br:11449/152775Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T19:04Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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