O processo de civilização do jogo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Gisele Franco de Lima [UNESP]
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/104851
Resumo: É muito comum que as pessoas, de uma forma geral, acreditem que o jogo da maneira que é concebido hoje seja fruto das relações produzidas em um curto espaço de tempo ou um privilégio das gerações mais recentes cujos conhecimentos científicos e tecnológicos são considerados, pela falta de conhecimento sobre o processo histórico ao qual pertencemos, como originais e inovadores. Outro aspecto sobre o jogo se refere a conotação que normalmente lhe é dada, no senso comum: o jogo é fútil e não sério; o jogo é coisa de criança. Após anos de experiência com o jogo, tanto na Educação Básica, quanto na formação inicial, nos deparamos com algumas questões que nos inquietavam: em que períodos da história, os jogos tradicionais que conhecemos já existiam? Qual era função do jogo em cada período? Quais mudanças ocorreram no jogo em si ou na forma de jogar? Por que estas mudanças aconteceram? Como a transformação do jogo refletiu o processo de civilização. Nesse sentido, objetivamos com este estudo, analisar a transformação do jogo, em grandes períodos de tempo, sob a ótica da teoria dos processos de civilização proposta por Norbert Elias (1897-1990). Nesta teoria, o processo social é dinâmico e está em constante movimento e mesmo em longo prazo, apresenta regularidades passíveis de observação. Para alcançar os objetivos propostos neste estudo levantamos os aspectos essenciais para o entendimento da teoria dos processos de civilização como cultura e civilização, estrutura e processo social, figuração e interdependência, o habitus e o processo de longa duração. Optamos por uma questão meramente didática, em analisar o processo de civilização em diferentes períodos históricos, dentre eles...
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