Composição florística e estrutura da comunidade arbórea na transição da Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - Floresta Ombrófila Densa Submontana do Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, sudeste do Brasil
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032011000200029 http://hdl.handle.net/11449/20281 |
Resumo: | Realizamos o levantamento florístico e estrutural do componente arbóreo (PAP > 15 cm) em uma parcela de 1 ha (100 sub-parcelas de 10 × 10 m) localizada em um trecho da transição Floresta Ombrófila Densa Atlântica das Terras Baixas-Submontana, no Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, Estado de São Paulo. O estrato regenerante (H > 1,5 m e PAP < 15 cm) foi amostrado em 0,4 ha (40 sub-parcelas 10 × 10 m) dentro da parcela. A riqueza florística e a diversidade foram de 156 espécies e H' = 4,00 para o componente arbóreo em 1 ha, 173 e H' = 4,25 para os estratos arbóreo (113 espécies) e regenerante (134) em 0,4 ha e 192 espécies considerando toda a amostragem. As espécies mais abundantes no estrato arbóreo foram Euterpe edulis, com 191 indivíduos (14,8%), Mollinedia schottiana (5,1%), Rustia formosa (4,8%), Chrysoplhyllum flexuosum (4,7%), Coussarea meridionalis var. porophylla (4,7%) e Guapira opposita (4,4%). Estas espécies estiveram entre as mais abundantes também no estrato regenerante. As famílias com maior riqueza foram Myrtaceae (32 spp.), Rubiaceae (15), Fabaceae (13), Sapotaceae (10), Moraceae (oito), Euphorbiaceae (sete) e Lauraceae (seis). A riqueza de espécies arbóreas variou positivamente com a densidade ao longo do gradiente vertical estrutural da vegetação, sendo maior nas classes mais baixas de altura, onde a densidade é expressivamente maior. Por outro lado, nestas classes a equabilidade é mais baixa, aumentando em direção às classes superiores, onde as árvores não estão concentradas em poucas espécies. |
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Composição florística e estrutura da comunidade arbórea na transição da Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - Floresta Ombrófila Densa Submontana do Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, sudeste do BrasilFloristic composition and structure of tree community on the transition Lowland - Lowermontane Ombrophilous Dense Forest in Núcleo Picinguaba/Serra do Mar State Park, Ubatuba, southeastern Brazildiversidadefitossociologiaestrato regeneranteriqueza de espéciesestrato arbóreoestrutura verticaldiversityphytosociologyregenerating layerspecies richnesstree layervertical structureRealizamos o levantamento florístico e estrutural do componente arbóreo (PAP > 15 cm) em uma parcela de 1 ha (100 sub-parcelas de 10 × 10 m) localizada em um trecho da transição Floresta Ombrófila Densa Atlântica das Terras Baixas-Submontana, no Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, Estado de São Paulo. O estrato regenerante (H > 1,5 m e PAP < 15 cm) foi amostrado em 0,4 ha (40 sub-parcelas 10 × 10 m) dentro da parcela. A riqueza florística e a diversidade foram de 156 espécies e H' = 4,00 para o componente arbóreo em 1 ha, 173 e H' = 4,25 para os estratos arbóreo (113 espécies) e regenerante (134) em 0,4 ha e 192 espécies considerando toda a amostragem. As espécies mais abundantes no estrato arbóreo foram Euterpe edulis, com 191 indivíduos (14,8%), Mollinedia schottiana (5,1%), Rustia formosa (4,8%), Chrysoplhyllum flexuosum (4,7%), Coussarea meridionalis var. porophylla (4,7%) e Guapira opposita (4,4%). Estas espécies estiveram entre as mais abundantes também no estrato regenerante. As famílias com maior riqueza foram Myrtaceae (32 spp.), Rubiaceae (15), Fabaceae (13), Sapotaceae (10), Moraceae (oito), Euphorbiaceae (sete) e Lauraceae (seis). A riqueza de espécies arbóreas variou positivamente com a densidade ao longo do gradiente vertical estrutural da vegetação, sendo maior nas classes mais baixas de altura, onde a densidade é expressivamente maior. Por outro lado, nestas classes a equabilidade é mais baixa, aumentando em direção às classes superiores, onde as árvores não estão concentradas em poucas espécies.We conducted floristic and structural surveys on arboreous component (circumference at breast high > 15 cm) in 1 ha plot (100 sub-plots of 10 × 10 m) located in a stretch of Atlantic Ombrophilous Dense Forest Lowland-Lower montane transition, in Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, São Paulo State. The regenerating layer (H > 1.5 m and circumference at breast height < 15 cm) was sampled in 0.4 ha (40 sub-plots of 10 × 10 m) within the plot. The richness and diversity were 156 species and H' = 4.00 for the arboreous component in 1 ha, 173 and H' = 4.25 for arboreous (113 species) and regenerating (134 species) layers together in 0.4 ha, and 192 species considering the whole sample. The most abundant species in the tree layer were Euterpe edulis, with 191 individuals (14.8%), Mollinedia schottiana (5.1%), Rustia formosa (4.8%), Chrysoplhyllum flexuosum (4.7%), Coussarea meridionalis var. porophylla (4.7%) and Guapira opposita (4.4%). These species were also among the most abundant in the regenerating layer. The richest families were Myrtaceae (32 spp.), Rubiaceae (15), Fabaceae (13), Sapotaceae (10), Moraceae (eight), Euphorbiaceae (seven) and Lauraceae (six). Tree species richness varied positively with density along the vertical structure of vegetation, being higher in lower high classes, where the density is much larger. on the other hand, the evenness in these classes was lower, increasing toward the upper classes, where trees are not concentrated in few species.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaUniversidade Estadual Paulista Programa de Pós Graduação em Biologia VegetalUniversidade Estadual de Campinas Departamento de Botânica, Instituto de BiologiaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaUniversidade Estadual Paulista Programa de Pós Graduação em Biologia VegetalInstituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA/FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)Prata, Eduardo Magalhães Borges [UNESP]Assis, Marco Antonio [UNESP]Joly, Carlos Alfredo2013-09-30T19:30:46Z2014-05-20T13:56:47Z2013-09-30T19:30:46Z2014-05-20T13:56:47Z2011-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article285-299application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032011000200029Biota Neotropica. Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP, v. 11, n. 2, p. 285-299, 2011.1676-0603http://hdl.handle.net/11449/2028110.1590/S1676-06032011000200029S1676-06032011000200029WOS:000296131100030S1676-06032011000200029.pdf4830964329792347SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporBiota Neotropica0.8420,381info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-13T06:34:59Zoai:repositorio.unesp.br:11449/20281Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:52:55.041795Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Composição florística e estrutura da comunidade arbórea na transição da Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - Floresta Ombrófila Densa Submontana do Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, sudeste do Brasil Prata, Eduardo Magalhães Borges [UNESP] diversidade fitossociologia estrato regenerante riqueza de espécies estrato arbóreo estrutura vertical diversity phytosociology regenerating layer species richness tree layer vertical structure |
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